quarta-feira, 22 de agosto de 2018

O governo e comunidade acadêmica não sabem: existe ZMRN.

Educação ambiental.

Zona da mata RN, hoje com mata secundária, foi durante 200 anos, ou mais, explorada com o plantio de cana-de- açucar; os 2.000km² de zona da mata RN teve engenhos, e depois usinas que produziam açúcar, rapadura, aguardente, mel, desde Ceará-Mirim até Canguaretama-RN; ainda hoje são vistos as ruínas das instalações desses engenhos, e dessa usinas; alguns engenhos ainda funcionam em Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu; em Goianinha existe uma usina que produz álcool e/ou açúcar; vale destacar  que o nome "Goianinha" se deve a ocupação, lá pelo Século XVII, dos habitantes da Cidade de Goiana-PE, que buscavam terras novas, boas para o plantio de cana-de-açúcar, época em que a Capitania do RN era governada (ou anexada a) por Pernambuco.

Educação ambiental.

Zona da mata nordestina em Ceará-Mirim-RN; a zona da mata no RN tem características que diferenciam-se do restante da zona da mata  PB-PE-AL-SE-BA: existem áreas planas extensas, e 60% dessas áreas, planas, são terrenos arenosos, de cor clara ( e não massapé roxo, avermelhando); a cerca que se vê indica que a área é usada para a criação de gado; a zona da mata nordestina tem 90.000 km², mas no RN tem cerca de 2.000 km², ocupando partes dos municípios de Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Macaíba, Parnamirim, São José de Mipibu, Nísia Floresta (onde existe parte de mata preservada), Arês, Goianinha, Vila Flor, Canguaretama, Bahia Formosa; com exceção de Extremoz, São Gonçalo do Amarante, e Natal, toda área restante, desses municípios (citados) tem áreas no Agreste RN; o Agreste, característico, que só existe nos Estado NE que tem zona da mata, é uma zona de transição geológica, geográfica e biológica que separa a Zona da Mata NE, do sertão de caatingas; é comum as autoridades RN classificarem a zona da mata como  "agreste" por que não a conhecem cientificamente; Nenhuma planta nativa da zona da mata nasceria no agreste, e vice-versa, consequentemente a fauna (que já não existe) é diferente nas duas sub-regiões; as plantas nativas do agreste - umburana, angico, aroeira, catingueira, jurema, Etc, são as mesmas dos cerrados do sertão NE, e tem também as plantas de caatinga: marmeleiro, velame, pereiro, Etc.

Educação ambiental.

Zona da mata do RN, antiga mata atlântica que ia de Ceará-Mirim- RN ao RS; a zona da mata nordestina tem 2 características diferentes do restante da zona da mata BR: não tem serras, nem lajedos; o solo de massapé de cor escura,tons de roxo e avermelhado; aqui, nessa área da fotografia é tudo vegetação secundária; durante 200 anos, ou mais, essa área foi ocupada por cana-de-açúcar; outra característica da zona da mata nordestina são os morros com até 100m de altura com relação à área circundante da base, solo de massapé (ou massapê); entre os morros, nos pés (base) dos morros estão as fontes de água que mantém água corrente nos córregos, por dois motivos:  a oferta de chuvas na zona da mata BR é praticamente a mesma em toda extensão, de Ceará-Mirim-RN até o RS, mais de 2.000mm/ano; o solo massapé, profundo, denso, é assentado na rocha-matriz; a infiltração de água das chuvas intensas transforma  a terreno em uma geleia, mole, já que o grande volume (e pressão) de água das chuvas força a penetração(drenagem) de água, que chegando á rocha matriz impermeável é forçada a sair, fontes de água permanente; a palavra "massapé, ou massapê" vem de um relatório do Conde João Maurício de Nassau Sigien, alemão a serviço da Companhia das índias, que governou a zona da mata NE de Penedo-SE ao RN;
Segundo esse relatório, o terreno da zona da mata vira uma geleia na época das chuvas, que se amassa com os pés, enquanto no verão, seco, a terra fica dura feito pedras.

sábado, 28 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Na entrada do  "aterro (in) sanitário de Ceará Mirim" a placa do IDEMA, que simboliza o que há de mais atrasado com  relação à educação ambiental, equilíbrio ambiental - apologia à tecnologia da fantasia.

Um comentário:

  1. Já que o governo e a comunidade acadêmica RN não sabem, vamos aumentar a informação sobre a zona da mata nordestino, berço do Brasil que em 300 anos o OMENE transformou no maior bolsão de miséria e drogas do NE. É pouco, ou quer desgraça maior?

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