domingo, 15 de julho de 2018

FIM da água doce, passo a passo, matematicamente.





VIDA E MORTE EM CICLO DE 3 ELOS – Chuvas, Água doce e seca (um de cada vez no tempo e no espaço);
     (Causas naturais e/ou artificiais recentes – 100 anos).
  Toda água da terra veio, ou vem de um regime de chuvas; naturalmente a água das chuvas não tem Sal, ou qualquer outro elemento químico que não “H2” e “O”;  Existe a vida de água salgada nos Oceanos e Mares e a vida de água DOCE nas terras emersas – uma não sobrevive no ambiente da outra; fora dos Oceanos e mares onde tiver água salobra, ou salgada a vida animal e vegetal não tem vez; é o caso do semiárido NE que tem água salobra (quando tem) nos açudes e água salgada (quando tem) nos lençóis subterrâneos até 200m de profundidade. Continua...



  No BR chove em média 2.000mm ao ano, ou 2 milhões de m³ por km².
  No NEBR  chove: a) 1.200m a 2.300mm ao ano, ou
 Média de 1.500.000 m³ por km² em  350.000 km², ou
           No mínimo 4,2 X 1011 m³;
                                  b)600 a 1.200mm ao ano, ou
Média de 800.000m3 por km² ao ano, em 90.000km², ou no mínimo 7,2x1010m3.
                                     c) de 250mm a 400mm ao ano, ou
 mínimo de 300.000 m³ por km² em 500.000 km2=
1,5x1011m3;
                                     d) de 350 a 700mm ao ano, ou
no mínimo  3,5 x 1010 m³ por ano, em 70.000 km²;
                                     e) de 400mm a 800mm ao ano, ou
no mínimo 500.000 m³ por km² em 540.000  km²=
2,7x1011m3.



   TOTAL de no mínimo  947.000.000.000 – 947  bilhões de metros cúbicos de água das chuvas, por ano, nos mais de 1,5 milhão de km² do NE, mínimo de  631.000 m³ por km².
Significa que pode chover no mesmo ano 250mm em uma parte e 400mm em outra parte da  área “c”; no mesmo ano pode chover 350mm em uma parte e 700mm em outra parte da área “d”; isto acontece porque essas áreas ”c” e “d” estão sujeitas as condições ambientais “b/d” e imprensada entre as áreas “a/b”.



 A partir da primeira redução na oferta de chuvas em 3 anos seguidos, de 1.877 a 79, se repetindo 3 anos de pouca chuvas em 1.941 a 43; na década de 50 e 60 tivemos 4 anos de pouca chuva; a partir da década de 70 até 6 anos de pouca chuva  - 1.971,72,73,77,78,79.
No NE amazônico de 350.000 km² a oferta de chuvas é mais constante do que na zona da mata NE de 90.000km²;
Na zona da mata NE a oferta de chuvas é mais constante do que no agreste e sertão NE de 550.000 km²; no restante do NE, hoje semiárido, a oferta de chuvas é mais constantes, mesmo reduzida; o semiárido atual tem mais de 800.000 km², onde chove, ainda, média de  500mm ao ano; com 3 ou mais anos, por década, com oferta de chuvas entre 250 a 400mm ao ano, temos condição de DESERTIFICAÇÃO. Continua.....



 Neste caso os açudes não tomam água e não há produção agrícola, lembrando que matematicamente 400mm de chuvas = 400L/m² ao ano, mais de 1L de água por m² ao dia, ou 400.000m³ por km², que a tecnologia (desconhecida no BR) permite captar e armazenar integralmente 20% de 400mm = 80.000 m³ por km² nos 800.000 km2 do semiárido, ou RESERVAR 160.000km² desses 800.000 km² para instalar dezenas de projetos de captação e armazenamento de água tal qual vem das nuvens para o abastecimento urbano e produção de alimentos.  Continua.....



A redução na oferta de chuvas IMPLICA: a) chuvas de baixa precipitação; b) distanciadas entre si em até 20 dias; c) curto período da estação chuvosa; ASSIM, 1)nenhuma obra conhecida da engenharia brasileira poderia ser eficiente na captação e armazenamento de água das chuvas; 2) insistir na execução dessas ‘obras” implica no agravamento: a) redução na oferta de chuvas; b) baixa umidade do ar; c) aumento da temperatura; d) aumento da evaporação de água do SOLO, dos reservatórios, dos corpos de animais e de vegetais; e) perda (morte) do solo. Continua.....


Quanto á oferta de chuvas até final do Século XIX as 8 sub regiões do NE estavam em 3 classes: a)360.000 Nordeste Amazônico+ 200.000 km² Sul da BA; 100.000 km² da zona da mata, média de 2.000mm ao ano, 2.000.000m³ por km² – 6,6x105x2x106=
1,32 x 1012m³;  b)sertão de caatinga de 500.000 km², com média de chuvas de 500mm ao ano, 500.000 m³por km² -
5x105x5x105=2,5 x 1011 m³; c) o restante do NE, 400.000 km² com oferta de chuvas média de 700mm, ou 700.000m³ por km² - 7x105x4x105 = 2,8x1011m³ TOTAL de
1.850.000.000.000m³ de água das chuvas por ano, duas vezes o volume de água das chuvas, hoje.
As 3 áreas quanto ao volume de chuvas compreendem 8 sub regiões com características físicas e geológicas exclusivas -  Nordeste Amazônico, Zona da Mata NE, Sertão de caatingas, vales de rios e suas várzeas, abas das serras e chãs, cerrados puros com solo e vegetação nativos característicos(devastados); lençóis maranhenses + terras de cocais MA/PI, litoral.



A reserva de 160.000 km² do semiárido para captar e armazenar água das chuvas significa: a) criar uma massa vegetal permanente (fora da caatinga de 250.000 km²) de 0,4m³ por m2 em 550.000 km² (semiárido artificial); b)reduzir a evaporação do solo agrícola ao mínimo, mas durante a AGUAÇÃO (reposição da água no solo) fazê-lo com intuito de aumentar a umidade do ar; c) reduzir a água armazenada para o abastecimento urbano e aguação de lavoura a ZERO;  d) planejar a captação e armazenamento de água para o abastecimento urbano o mais próximo possível da área urbana(sem comprometer a higiene da água) para reduzir o “transporte”, a transposição, com 20 m³ por pessoa ao ano (média entre criança e adulto); e)prever 1.000 litros de água, em média para a produção de 1Kg de alimentos; f) cultivar plantas que forneçam alimentos, ou mesmo extrativos de fibras, ou madeira, e forneça oxigênio e sequestro do gás carbônico na menor área de chão (por exemplo, uma árvore frutífera), porém com grande massa vegetal orgânica. Continua.....



A CONCLUSÃO: todos os nordestinos “letrados” que tem mais de 60 anos sabe  que houve uma mudança drástica no clima das 5 áreas exemplificadas do NE, e mesmo amargando os efeitos, as consequências,  não conhecem as causas, que são frutos das próprias ignorâncias e extravagâncias; todos os demais nordestinos com idade igual, ou maior que 20 anos  testemunharam a mudança drástica no clima, dia a dia nos últimos 10 anos em cada uma de sua área, e por  acreditar CEGAMENTE no governo e na comunidade acadêmica (na realidade uma permanente lavagem cerebral, de ambos, em troca de uma benesse imediatista, alimentanda com VOTOS  periodicamente ) tem fé que as medidas oficiais podem melhorar o ambiente; é absolutamente impossível à comunidade acadêmica e ao governo BR mudar esse quadro caótico; está sobejamente comprovado; temos certeza que se nada for feito para restaurar o clima artificialmente degradado nos últimos 200 anos, o NEBR não suportará 10 anos de média de chuvas de 400mm entre 2.012 e 2.020, que intercalado com um ano com média de chuvas de 600mm, deve se repetir por 10 anos de pouca chuva, já que a cada ano a situação piora em termos ambientais, sociais, políticos.



4 comentários:

  1. Título: Fim da água DOCE, passo a passo, matematicamente e na PRÁTICA. Texto: Vida e morte em 3 Elos do Ciclo da água.Fotos 1, 2 e 3 - vida e morte que não estão relacionados com os Elos do Ciclo da água; 4) documento recebido pela FEMeA confirmando o recebimento por parte de uma comissão da Câmara dos Deputados, dos seguintes relatórios de nossa Propriedade Intelectual: Cidade Racionalizada do Futuro e "Como ressuscitar os rios do NE semiárido". No Texto, pela primeira vez nos 7.530 anos da Civilização Humana produzimos (FEMeA) um relatório com dados matemáticos, reais, da água DOCE no NEBR, para mostrar a FUGA, o desperdício, contaminação dessa água ano a ano, por conta da ignorância e extravagância.

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  2. As fotos 1 e 2 das dunas de areia, junto à zona da mata RN, que a exemplo da zona da mata recebiam até meados do Século XX média de 2.000mm de chuvas ao ano, ou 2 m³ de água por m2, MAS pelo fato de não haver solo nas dunas, quarto elemento da Natureza (que está sob nossos pés) tem, depois das caatingas do sertão, a segunda menor, em termos de massa e variedade de espécies, de cobertura vegetal do BR, lembrando que essas dunas, junto ao litoral de 399km do RN, tem a mesma massa vegetal, mesmo que a oferta de chuvas entre Touros - RN e a divisa RN/CE seja menor. O Caju 3 é NATIVO das dunas, desde o CE a PB; o cajueiro tem menor porte do que os cajueiros cultivados nas demais áreas do RN e CE; o fruto, o caju, tem 1/4 da massa do caju cultivado; isto não tem nada a ver com falta, ou escassez de chuvas, já que o caju pode ser cultivado com 1L de água doce por m² da área ocupada por suas raízes enterradas, ou seja, uma área de 4m2 de chão que receba 300mm de chuvas seriam 1.200L para os 365 dias do ano, que no caso das dunas a água é totalmente absorvida, armazenada ao alcance das raízes do cajueiro nativo; enquanto isto o cultivo de cajueiros no RN e CE, em áreas com SOLO argiloso está morrendo (Em Mossoró-RN, por exemplo) com 600mm de chuvas ao ano; menos de 5% da água das chuvas precipitadas são absorvidos, drenados no terreno argiloso, ou seja 30L/m² dos 600mm (600L/m²), e tem MAIS: enquanto nas dunas a evaporação de água É praticamente ZERO, nos terrenos argilosos a evaporação do solo úmido chega a 5L/m² ao dia.

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  3. As dunas de areia e tabuleiros (planos) de areia do RN recebem a maior oferta de chuvas do RN; a cobertura vegetal nos tabuleiros, planos, é maior do que nas dunas; as dunas sempre em movimento por falta de uma cobertura vegetal, causam grandes transtornos para as áreas urbanas do RN; há 1.400km2 de dunas e tabuleiros não ocupados pela habitação humana, mas que com essa vegetação pouco contribuem para a melhoria do clima (lembrando que a cobertura vegetal é o quinto elemento da Natureza; o SOLO, quarto Elemento da Natureza, que falta nas dunas e nos tabuleiros (e por isso a flora e a fauna são insignificantes) está sob os pés (chão) do Homem que pode e deve ser CRIADO; nas dunas pode-se criar solo para uma cobertura vegetal fazendo-se "terraços" tal qual se vê nas terras íngremes dos Incas, astecas e Maias das Américas, e para isso infinca-se estacas de cimento para se fazer a base dos terraços, onde será CRIADO o solo orgânico mineral; Nos tabuleiros de areia emprega-se a tecnologia, de nossa propriedade intelectual, Tanque Retentor de Água e de nutrientes minerais, ou seja, criar UM SOLO para uma cobertura vegetal.

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  4. Não é UTOPIA; o fato das dunas e tabuleiros RN receberem, ainda, mais de 1.000mm de chuvas por ano, faz dessas área o POTE, a jarra de água confiável do RN; criar uma cobertura vegetal, ao se CRIAR o SOLO melhora as condições climáticas, e melhora a captação e armazenamento dos 1.000mm de chuvas por ano, em quantidade e qualidade,lembrando que a cobertura vegetal a ser criada pode ser, também, produção de alimentos.

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