quarta-feira, 25 de julho de 2018

Tem solução; por que nunca dá certo?


Vendo-se esse mundão preto, queimado, desprovido de flora, e portanto eliminada a fauna, é estranho para quem não conhece o Nordeste Brasileiro, (OU vive em vão por aqui - sem rumo, sem objetivo, feito BOSTA boiando na água) que é uma área de CERRADO, que teve terreno com solo de 1m de espessura, flora muito diversificada com árvores e arbustos com massa vegetal de  0,5m³/m², fauna muito diversificada - onças,   veados, antas, pacas, capivaras; muitas espécies de roedores e de lagartos, pássaros e aves diversos - vida em abundância; em meados do Século XVII o Homem civilizado (já existiam os índios há 10.000 anos) começou a ocupar essas terras para a sua agropecuária paleolítica, que é uma mistura da agropecuária do português medieval invasor; do escravo negro africano, cultura da pedra polida; do índio local (da pedra lascada) que vivia da pesca, caça e extrativos; a principal máquina usada para abrir os campos de lavoura e pastagem do gado - o FOGO; o fogo é um agente de destruição incompatível com a vida, de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; o fogo era usado na mesma terra todos os anos, até que matou o solo, transformou a vegetação em cinzas, carvão, fumaça, fuligem; extinguiu-se a fauna; durante 200 anos (de fogo) a terra resistiu, onde pessoas que ocuparam essas terras no inicio conseguiram acumular riquezas criando gado e plantando cereais, legumes e algodão; hoje o Homem local, herdeiro dessas famílias que ocuparam essas terras há 300 anos, não consegue produzir; tem de vender as terras improdutivas, esgotadas, com água salgada, com índice de chuvas (médio) reduzido a 1/4 para o INCRA, governo federal que JOGA esse mesmo Homem na terra, uma espécie de campo de concentração (mas voluntário, por falta de opção) onde as famílias assentadas se mantém com as bolsas esmolas do governo, e com o lixo-líquido trazido dos açudes em carro-pipa para os assentamentos; Erradicando a seca nordestina - tempo 12.

Educação ambiental.

MODELO Reduzido (ou Maquete), oficina  do Projeto de Captação e armazenamento de água DOCE, pura (pH 6,4) diretamente das nuvens de chuvas, no seu tempo, para abastecimento de água doméstico (UTILIZAÇÃO), desenvolvido em qualquer terreno- na areia da praia, nas várzeas salinizadas nas abas e nas chãs da serra, na quantidade e qualidade para atender as necessidades do Homem que tem mais de 80% de água no sangue e mais de 90% de água na massa encefálica; a oficina está na escala 1:40, a área de captação de água seria de 30 x 100 = 3.000 m², enquanto as duas cisternas armazenariam 640m³ de água ou 640.000 litros;   640.000: 3.000 = 213,4, ou seja, as 2 cisternas estariam cheias de água com 213,4mm de chuvas, volume de chuvas que corresponde à metade do que choveu nessa área, agreste RN, em 2.013; esse volume de água seria suficiente para abastecer   640m³ : 20m³XpessoaXano=32 pessoas por ano; o volume de água captada e armazenada é uma relação aritmética entre o volume de chuvas, a área de captação de água, e a capacidade volumétrica da(s) cisternas). Essa água captada e armazenada com total higiene (contornada por 2 cercas onde não entra insetos, poeira, folhas de plantas) não precisa de tratamento, nem filtragem;não tem minerais, não tem matéria orgânica animal ou vegetal, não tem derivados de petróleo, não tem lixo,não tem veneno da lavoura;é limpa, límpida e cristalina; é a única forma de se ter água no semiárido nordestino; simples, de fácil construção, de baixo custo, manutenção mínima, dura a vida toda.

Um comentário:

  1. Textos 1 e 2, e fotos, transcrito de DSORIEDEM que esteve ativo em junho de 2.012 a julho de 2.015, quando foi substituído por desemebrasil.blogspot.com. A partir desses 2 textos e duas imagens vamos ratificar a afirmativa que o Título dessa postagem sugere: Tem solução; por que nunca o NE dá certo? No primeiro texto a justificativa para o mundão preto, queimado, sem vida, de uma área, agreste RN que até final do século XVIII não era semiárido hídrico, pois a média de chuvas era de 700mm ao ano, e somente um ano, a cada 10 anos, recebia menos de 500mm de chuvas por conta do El Niño. Um solo denso, ora arenoso, ora argiloso que criou e manteve durante milhões de anos uma cobertura vegetal de Cerrado com massa vegetal de 0,60m³ por m2, mais de 400 espécies de vegetais arbóreos e arbustivos; o agreste RN que vai de Bento Fernandes a divisa RNPB tem cerca de 8.000 km2, uma faixa de terras imprensada entre o sertão de caatingas e a zona da mata RN; depois que a zona da mata RN começou a secar, com a monocultura da cana-de-açúcar, de Ceará-Mirim a Canguaretama; com a ocupação humana intensa, e consequentemente com a eliminação definitiva de 95% da cobertura vegetal nativa, de mata atlântica, o OME se lançou para o interior do Continente RN, encontrando primeiramente o agreste, e depois o sertão; o agreste, por receber mais chuvas do que o sertão, e por não ter caatingas, foi ocupado com o cultivo de cereais, legumes, tubérculos, algodão, enquanto o sertão de caatingas foi ocupado pelas fazendas de gado bovino; dos cerca de 38.000 km2 de sertão RN, 20.000 km² são sertões de caatinga; os 18.000 km2 restantes, incluindo a região serrana junto á divisa RNCE, vai de Touros-RN á RNCE, que embora recebesse menos chuvas do que o agreste, não tem caatingas, e portanto mais apropriado para a agricultura ( e não pecuária); deve-se ressaltar que nesse sertão sem caatingas o terreno arenoso, e predominantemente plano, absorve TODA água das chuvas; os rios e riachos são raríssimos, e não há reservatórios - açudes, barragens (exceto nas regiões serranas RNCE).

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