terça-feira, 31 de julho de 2018

O que não gera, nem mantém a vida é lixo/6.






O que não gera, nem mantém a vida é lixo/6.


   6) muitos Veredictos abordam o problema da destinação e armazenamento errôneos dos excrementos humanos em fossas coletivas, desprovidas da segurança e dos cuidados, nesta cidade, que são problemas comuns inclusive em Natal, capital do RN.
A palavra saneamento significa “sanar”, resolver o problema da proliferação de ratos, insetos e microrganismos no acúmulo de lixo, excrementos e dejetos dos aglomerados humanos.
O SANEAMENTO engloba também o tratamento da água, destinação do lixo e despoluição do solo (chão), do Ar Atmosférico, do ambiente.
A fossa de excrementos, da fotografia, desta Cidade, é um depósito com capacidade de armazenamento de 3.000m³; todos os dias esta fossa recebe 3m³ de fezes, 8 a 11m³ de urina; 16 a 21m³ de dejetos e 200m³ de líquido das descargas dos  vasos sanitários; encheria em um mês; todo o volume de material depositado, hoje, nesta fossa, vaza em um córrego que deságua no rio grande do norte, o rio Potengi, logo abaixo da parede do açude de São Paulo do Potengi. A fossa é conhecida como “o poço da merda” e está a cerca de 100m da sede da prefeitura local e a 50m de uma rua da cidade; pelo menos 20% das doenças que afetam a população têm origem nessa fossa a céu aberto, que tem maioridade. Quando chove, injetando água nos canos de esgotos, os canos estouram, quebram e a cidade toda vira um lago de excrementos.
Os ratos e insetos criados e alimentados pela fossa são portadores e transmissores de várias doenças fatais para o homem.
O córrego(da foto) é o sangradouro do poço, onde corre um líquido grosso, mal cheiroso que percorre vários quilômetros até o rio Potengi; é o único riacho perene no Município; nesse percurso há várias propriedades rurais que, no verão, soltam seu gado que bebe  desse material;
O poço e o seu sangradouro poluem o Ar Atmosférico, o chão e a água, inclusive com microrganismos nos 3 ambientes, em um raio de 10km em torno do problema.
O verdadeiro desastre não está no armazenamento de excrementos, que inclusive poderia ser alimento (adubação) para as plantas, mas sim por conta do detergente, desinfetante, sabão da “limpeza doméstica”, inclusive nos vasos sanitários, todos biodegradáveis, ou seja, degradam a vida (bio).
As drogas que integram esse material são estranhas na natureza e não há como integrá-las ao ambiente; tudo o que mata microrganismos e/ou insetos mata o homem, os outros animais e também os vegetais – é só uma questão de dose e/ou de tempo; são drogas cancerígenas para o corpo animal e destroem as células dos vegetais.
O gado bebe esse material; o homem bebe o leite e come a carne do gado –  o ciclo alimentar de morte se completa quando na ingestão de cereais, legumes, tubérculos e frutas cultivadas a menos de 10km de distância do poço e seu sangradouro; há também o ciclo da água e do Ar Atmosférico – é um beco sem saída para todos.
Um problema ambiental tão grave não sensibiliza os governos estadual e municipal, nem tampouco a companhia de água e esgotos do RN – a CAERN, exatamente porque é um problema cultural comum em todo o NE. Natal, por exemplo, está consumindo água contaminada com os excrementos das fossas putrefatas.
Até o ano 2.020 acaba toda água doce potável que abastece a Grande Natal e mais 30 cidades circunvizinhas. A água das lagoas costeiras, a exemplo de Bonfim e Extremoz são abastecidas com água subterrânea (aquífero da ZM RN), área mais densamente povoada - a Grande Natal.
Para cada um desses problemas tem uma solução que a comunidade científica desconhece, mas foram maciçamente divulgadas nos diversos Veredictos publicados; é a única opção para o RN  não morrer de ignorância.



Um comentário:

  1. 1,2,3 e 4) o que não gera, nem mantém a vida é lixo intelectual, físico, espiritual em toda plenitude.

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