terça-feira, 24 de julho de 2018

Se já não tem jeito, foda-se?


De cima da parede de terra de um açude vazio, seco, vemos um equipamento  mecânico ao fundo,uma perfuratriz; vamos destacar em várias postagens a construção de um polo tubular, um financiamento do governo federal no semiárido, um dos milhares de poços tubulares, no RN, para extrair SALMOURA das entranhas da terra. Aqui no lote de terras de um assentado do INCRA, no agreste RN; já foi concluída a perfuração de 60m de profundidade, dos quais 40 metros em um denso lajedo de pedra rocha; não se tem ainda a vazão, nem  se sabe a composição química do liquido; para o governo, suas instituições governamentais, e técnicos o que   "importa" é descobrir esse líquido nas entranhas da terra, já que de cada 3 poços perfurados, até 65m de profundidade ( o limita da perfuratriz) um não tem qualquer material líquido. Para o Homem semiárido qualquer líquido é água.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Edcuação ambiental.

Barragem subterrânea - tempo 3; a barragem subterrânea em plano geral, que deve ter a outra barreira forrada com lona plástica, e finalmente ser preenchida com o mesmo material que saiu da escavação da vala; na impossibilidade de visitar milhares dessas obras desenvolvidas no semiárido, principalmente de 2.013 para cá, dou testemunho (dsoriedem.bogspot.com) que são absolutamente semelhantes, e ao mostrarmos a construção dessa barragem subterrânea, mostramos a todas; Mas para os visitadores nordestinos, que em pleno Século XXI ainda acreditam que "tromba de porco é tomada elétrica", vamos dar, em detalhes, o endereço dessa barragem: estar a 300m da agrovila(do INCRA) Patativa do Assaré II, Riachuelo -RN, mas desde já adiantando que,  JAMAIS, essa "obra" terá alguma utilidade.

Educação ambiental.

Barragem subterrânea - tempo 2. uma vala escavada transversalmente a um riacho seco, ou baixada, com 1m de largura, 4m de profundidade, comprimento da largura do riacho, ou baixada; forra-se com lona plástica as duas barreiras; enche-se a vala, até o nível do chão, do riacho,  com o mesmo material - terras, pedras, barro tirado na escavação da vala; se tiver água corrente no riacho ( o que é raríssimo no semiárido, hoje) parte dessa água corrente no riacho se infiltra no chão, ficando presa; no verão, sem chuvas, o agricultor teria bastante umidade no chão para cultivar uma horta; a explicação técnica quanto ao funcionamento da barragem subterrânea, no semiárido nordestino, é uma verdadeira anedota, que aqui no Nordeste é chamada de "istória de trancoso", do folclore nordestino, provavelmente trazida pelos portugueses, se referindo a um Senhor chamado  Trancoso, mentiroso de primeira grandeza.

Educação ambiental.

Barragem subterrânea - tempo 1. Ao  longo deste dsoriedem.blogspot.com  é a 5ª que reportamos essa obra da fantasia, do faz de conta, desenvolvidas aos milhares no semiárido nordestino; aqui no agreste RN; A maioria dos visitadores desde BLOG deve está se perguntando: como essa obra poderia ser uma fantasia no semiárido, se governo investe maciçamente dinheiro público, se há uma instituição (ASA e outras) criada para planejar essas obras; se a comunidade em geral  aceitam-nas como eficientes e eficazes para combater a seca?; em qualquer lugar do semiárido onde essas (e outras obras) obras foram construídas nos últimos 14 anos, não correspondem ao que foi preconizado pelos técnicos, governo e construtores; somente a empresa ASA, provavelmente um tentáculo que os políticos influentes no NE tem para se locupletar  oficialmente do dinheiro público, se beneficia; uma obra  faturada por 32 mil reais dar para ser construída por 8 mil reais; são normalmente desenvolvidas nos assentamentos de INCRA, no NE, onde  o assentado, inválido, analfabeto, carente de tudo, é convencido a fazer esses trambolhos no seu lote de terras; os técnicos pagos pela Petrobrás, da ASA, ou de ONGs  fazem uma visita prévia ao assentamento, promovem essas obras como eficazes, eficientes no combate à seca; são pessoas preparadas com  técnicas de convencimento, com alto poder (argumento) de persuasão que convencem o assentado,  incauto, a "assinar" a construção da COISA no seu lote, ao mesmo tempo que os representantes dos sindicatos rurais, locais, ajudam a "fazer a cabeça" do  Homem.

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