quinta-feira, 19 de julho de 2018

A guerra com o quarto Elemento da Natureza, o SOLO.





) o homem da terra no maltrato com o SOLO que gera vida(Gn1,11-12; 1,25 e 2,7). Nas duas primeiras Seções deste Veredicto vimos que todas as formas de vida na Terra dependem essencialmente da intelectualidade do Homem, único ser vivo que pode ser racional.
 A vida depende dos 4 elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas, que o homem vem modificando, para mais ou para menos, refletindo-se no desequilíbrio ambiental estabelecido pela Natureza. Se o homem tem essa capacidade de degradar, destruir o ambiente, certamente teria, se quisesse, condições de proporcionar o equilíbrio, adequando as variáveis atmosféricas às necessidades das formas de vida, harmonicamente; mas, na prática sabe-se que o mesmo OME que fez essa desgraça toda não poderia  operar para a restauração do clima.
Um dos fatos que deve chamar nossa atenção é que as variáveis atmosféricas são interdependentes, de modo que alterando a cor, textura, porosidade, composição mineral do solo, automaticamente são modificados; a incidência e reflexão da Luz Solar, a direção e intensidade dos ventos, a umidade do solo e do Ar Atmosférico, mas principalmente porque o solo, litosfera é o depósito armazenador (açudes, lagos e água subterrânea) da água das chuvas que não existe na maior parte do ano – no verão de 8 a 10 meses.   
A salinidade da água dos açudes e dos lençóis subterrâneos vem do cloreto de sódio (embora existam outros cloretos e nitratos) formado por cloro e sódio que são micronutrientes das plantas e dos animais.
 Toda água armazenada no chão (na litosfera) absorve o cloro e o sódio do chão, porque (como vimos) a água é o solvente da Natureza. Toda água armazenada na litosfera tem SAL, mas a salinidade vai se tornar mais alta à medida que a água não é renovada com água doce das chuvas; todo açude ou barragem que passar 1.000 dias sem sangrar (sem ter a água renovada) atinge um teor de sal insuportável para os animais e para as plantas, ou seja, imprópria para a vida nas terras emersas.
A tecnologia do homem já deveria ter evoluído a ponto de armazenar a água das chuvas, para beber e produzir alimentos no verão, sem que essa água tivesse contato diretamente com o chão, e ainda, sem perda por evaporação no Ar e infiltração no solo. A tecnologia já deveria ter evoluído com acesso de todos os produtores (agropecuaristas) de alimentos para conhecer o pH do solo e da água, lembrando que a área onde se pode produzir agropecuária, na Terra, é menor que 850.000.000km², 1/6 da superfície da Terra, que deveria alimentar mais de 6.000.000.000 de pessoas, sem falar nos outros animais da Terra, inclusive nos Oceanos que dependem da matéria orgânica produzida nessa área.
Lembrando que o volume do Planeta Terra é 783 vezes maior do que o volume de água(doce e salgada na Terra); de fato, a Terra não é o planeta água).
A humanidade Não conseguirá sobreviver na água salgada dos Oceanos, principalmente porque não há como dessalinizar a água do mar para a produção de alimentos.
Se o cloro  e o sódio que formam o cloreto de sódio que fazem parte do SOLO, são nutrientes dos seres vivos, significa dizer que quanto mais vida animal e vegetal menos Sal na terra, particularmente a vegetação, alimentos de todos os seres vivos, inclusive de si mesmo.
Esta matemática e o desmatamento bestial do Nordeste mostram claramente que o homem brasileiro está, com sua tecnologia, na contramão da vida.
A Região Nordeste (e todo o Brasil) nasceu em função da produção de alimentos; esta foi a razão da imigração do índio há 20 mil anos e foi a razão da invasão dos portugueses há 500 anos.
Para o Nordeste dá certo é preciso que se busque, já, uma tecnologia acessível a todos os municípios agrícolas, dotando-os com laboratórios de análise e pesquisa do solo e da água, e, armazenando 10% da água da chuva precipitada a cada ano, sem contaminação com o chão e sem fuga.
Os rios do Nordeste (perenes e temporários) desperdiçam (em média) diariamente no Mar do Nordeste, 4.000.000.000.000m³ de água, proveniente das chuvas, mas apenas 20% dessa água ficaram nos reservatórios, nos corpos de vegetais e nos lençóis subterrâneos, água que vai desaparecer de cena(evaporação, infiltração+) durante o verão de Sol intenso; segurando-se, reservando-se com segurança 10% dessa água doce não haveria a seca: seriam suficientes para o abastecimento urbano e para se fazer agropecuária durante os 365 dias do ano. O melhor dessa história é que essa água (das chuvas) vem todos os anos em cada metro quadrado do território nordestino, de modo que toda cidade terá sua própria água doce, pura, gratuita, abundante, e todo agropecuarista terá na sua propriedade água das chuvas para todas as suas necessidades; para se ter uma ideia desse volume de água doce, o mínimo que chove no semiárido, por ano, é 300L/m², 3 vezes o volume de água, por m² nos desertos secos e sem SOLO dos USA e de Israel;isto não é utopia; é ciência exata da natureza ao alcance de qualquer pessoa com o mínimo de racionalidade.
A região Nordeste é a única região do Brasil que tem 4 estações chuvosas diferentes – no Nordeste Amazônico, na zona da mata, no agreste e no sertão. Na Região Nordeste tem chuvas de janeiro a dezembro.
Para se ter uma ideia do quanto a agropecuária praticada no Nordeste é destrutiva, irracional, neste Município (agrícola?) Riachuelo – RN, 1.200 agricultores(?) prepararam 3.500 hectares de terras para o plantio de milho e feijão em 2.006. O Município recebeu de fevereiro a julho 36.000.000.000m³ de água doce das chuvas no território de 252 km²; a produção de feijão(macassar) foi inferior a 4kg por hectare plantada e a produção de milho foi menor do que 7.000 kg. Se o corte da terra (com os tratores da prefeitura) custou com o consumo de óleo diesel, salário do tratorista e desgaste do equipamento 120 reais por hectare; se o dia de serviço do agricultor(90 dias  de serviço desde o preparo, plantação, limpas, colocação de veneno, colheita) custar três reais, e mais a semente, o custo total foi de 1.400.000 reais para 21.000 quilos de feijão e milho; o quilo de feijão e o quilo de milho produzidos nos 3.500 hectares de terras saiu por quase  70 reais.
Uma das causas da degradação que  limita a produção de alimentos no semiárido, é o salitre; nitrato de sódio, ou ácido nítrico+ sódio. O ácido nítrico NHO3 é formado na Atmosfera, o sódio é um dos nutrientes minerais dos vegetais e animais; é um elemento químico, mineral abundante no solo, em toda superfície da Terra, que no caso dessa área do NE está (sódio) abundantemente nas cinzas das queimadas de madeira. A Atmosfera se compõe de 12 gases, sendo que 6 deles são gases nobres que não participam de ligação de valência, porque a última eletrosfera desses átomos está completa com elétrons; os demais participam de ligação formando moléculas do mesmo elemento químico, a exemplo do H2, O2, O3(ozônio).
A água H2O é formada por 2 elementos químicos da atmosfera (H e O), que é uma molécula composta por 2 elementos químicos(átomos) diferentes. Qualquer outra molécula composta formada na Atmosfera resulta de uma degradação ambiental criada na litosfera pelas atividades vulcânicas ou pelo progresso(?) do Homem; é o caso de todos os ácidos incluindo o ácido nítrico, molécula formada por 3 átomos (ou elementos químicos) diferentes.
 Para se formar esses ácidos (inclusive a chuva ácida) é necessária à existência de uma partícula sólida, chamada núcleo, que atrai os gases, em ligação (elétrica) de valência, que não seria possível entre os gases da atmosfera; o principal núcleo formador dos ácidos na atmosfera é a partícula carbonizada – carvão, fuligem, resultante da queima de madeira(as queimadas) nos campos de lavoura e pastagem, tão comuns no Nordeste, desde a colonização.
O salitre destruiu as melhores terras(SOLO) agrícolas do semiárido, que são as várzeas dos rios temporários.
Fora das várzeas não existe salitre; por quê? As várzeas(e os rios) são as maiores  e mais extensas depressões do terreno, para onde a água corrente das chuvas arrasta o material carbonizado nas partes altas do terreno; a concentração de cinzas contribui para a formação de salitre;  as várzeas são terras férteis, de solo profundo, que não sofrem erosão e por isso guardam umidade no solo, mesmo durante os primeiros meses de verão. Consequentemente a vegetação nativa das várzeas dos rios temporários era (antes da devastação) densa, de grande porte, com árvores, a exemplo da oiticica, com 20m de altura, 20m de copa, com até 1.000m³ de massa vegetal.
A agricultura no Nordeste é feita predominantemente com a queima da vegetação, inicialmente a vegetação primária e agora a secundária; consequentemente o volume de cinzas das queimadas(e fumaça lançada na Atmosfera) é muito grande. Se esse material carbonizado é responsável pela formação do ácido nítrico na Atmosfera, é também um atrativo, no solo, no chão, para o ácido nítrico criado na Atmosfera formar com o sódio abundante (do chão) o nitrato de sódio, salitre. Neste Veredicto foi mostrado que alguns elementos químicos  são classificados como ácidos e outros são bases. As composições ácidos têm pH abaixo de 7 e as bases tem pH acima de 7, tudo obediente ao número de elétrons na última eletrosfera do átomo; para se eliminar  a acidez das substâncias emprega-se um álcali ou base.
Na Natureza existem dezenas de bases que podem ser empregadas para corrigir a acidez dos solos, inclusive para neutralizar o salitre das várzeas dos rios temporários do semiárido nordestino.
.

5 comentários:

  1. Texto extraído de um dos Informativos O Veredicto, de nossa propriedade intelectual; A guerra com o quarto Elemento da Natureza - O Solo; as 4 fotografias perfeitamente relacionadas com o Título da postagem, que para nosso comentário reforçamos: O Solo, quarto Elemento da Natureza foi o último (dos 4) a ser criado; estamos nos referindo ao Solo orgânico mineral que cria e mantém a vida na Terra: na bíblia judaica cristã o solo é pó, onde o Homem, as plantas e os animais foram criados - (Homem) és pó e ao pó retornarás; cientificamente apenas 4% dos corpos de animais e de vegetais são do pó, chão, solo, PORÉM todos os seres vivos dos reinos animal e vegetal estão assentado no Chão, no solo, nas terras emersas, e mesmo os vegetais dos Oceanos estão no chão; os vegetais, autótrofos, sintetizam os 4% dos ingredientes do seu corpo, do chão, e 96% restantes dos ingredientes vem da atmosfera, incluindo a água que as raízes colhem do chão, porém é proveniente das chuvas, da atmosfera; os animais dos oceanos, dos lagos, os açudes não estão assentados no chão (mas, na água) o que só é possível com a presença dos vegetais aquáticos que estão no chão; tudo o que a gente come vem direta, ou indiretamente dos vegetais que estão no chão, no solo; e TODOS voltam ao pó quando o corpo é descartado pela Natureza.

    ResponderExcluir
  2. 1) tudo o que a gene come vem direta ou indiretamente das plantas - uma banca com frutas, hortaliças, tubérculos em uma feira livre(Florânia-RN) MAS NENHUM é produzido nesse município, tudo atribuído á falta, ou escassez de chuvas); 2 e 3 fruticultura e capim (ração do gado) verde no município de Tenente Laurentino-RN, na mesma época da feira 1, onde se produz alimentos com o mesmo volume de chuvas de Florânia, que está a 20km de distância, porque: Ten laurentino Cruz está na chã da Serra de Santana, a 700m de altitude, uma área plana, arenosa, onde apesar da vegetação nativa de 0,60m³ po m2 ter sido eliminada, permanentemente há mais de 200 anos, o SOLO, quarto elemento da Natureza permanece fértil, e o terreno plano ABSORVE TODA água das chuvas precipitada; enquanto isso o município de Florânia tem mais de 80% com caatingas SEM SOLO, com vegetação insignificante ( 0,20 a 0,02m³ por m²) desde que o mundo é mundo, enquanto que o restante do terreno, 20% é terreno argiloso onde fica menos de 3% da água das chuvas precipitada; o fato de ter uma cobertura vegetal, quinto Elemento da Natureza, insignificante, faz com que todos as variáveis atmosféricas dos 4 Elementos da Natureza sejam incompatíveis com a geração e manutenção de vida na chã da Serra de Santana (Tenente Laurentino Cruz, no caso); podemos afirmar com segurança: não há como alterar o valor de um dos 4 Elementos da Natureza, que são interdependentes, sem que todas as variáveis atmosféricas sejam alteradas; semiárido hídrico é quando chove de 300 a 500mm por ano, mas as caatingas são semiárido porque NÃO TEM solo; em 2.018 choveu mais de 600mm em Florânia e em Tenente Laurentino Cruz; Florânia é semiárido por conta de 80% ser de caatingas, sem Solo, enquanto Tenente Laurentino Cruz não pode ser chamado de semiárido porque tem SOLO que absorve toda água das chuvas, e tem árvores frutíferas diversas constituindo a maior cobertura vegetal do Seridó-RN; Deu pra entender porque em Tenente Laurentino Cruz e no restante do Seridó RN tem o MESMO OME, com a mesma "mentalidade destrutiva" (por inocência) mas Não causa o mesmo efeito destrutivo no terreno da chã da serra de Santana.

    ResponderExcluir
  3. "sejam incompatíveis com a geração e manutenção da vida que se vê em Tenente Laurentino Cruz, a 20 km de Florânia".

    ResponderExcluir
  4. Em todo o Serido-RN choveu mais de 600mm em 2.018,mas não há produção agrícola, e 60 dias após a última chuva de 2.018 não terá pasto verde, ração para alimentar o gado; enquanto isso, na chã da Serra de Santana (ou em qualquer outra chã de serra no Seridó-RN) haverá, sempre, SOLO úmido ao alcance das raízes das árvores frutíferas, e assim, mesmo que o volume de chuvas seja de semiárido hídrico, não é semiárido, já que a semiaridez e aridez são definidos pelo nível de vida estabelecida.

    ResponderExcluir
  5. O Solo, quarto Elemento da Natureza, é o único Elemento que está sob os pés da gente, que o Homem pode e deve criá-lo e mantê-lo ao Bel prazer ( o que é estranho na literatura brasileira, e provavelmente na maioria dos povos da Terra); é perfeitamente viável, cientificamente, criar-se solo até na areia das prais, nas caatingas, e assim criar e manter uma cobertura vegetal de grande porte com os 300mmde chuvas, mínimo, no semiárido NE; ou seja, há tecnologia para se criar SOLO e VIDA para se reverter a situação de secura caótica, infernal no NEBR.

    ResponderExcluir