) o homem da terra no maltrato com o SOLO que gera
vida(Gn1,11-12; 1,25 e 2,7). Nas duas primeiras Seções deste Veredicto vimos
que todas as formas de vida na Terra dependem essencialmente da
intelectualidade do Homem, único ser vivo que pode ser racional.
A vida depende
dos 4 elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas, que o homem vem
modificando, para mais ou para menos, refletindo-se no desequilíbrio ambiental
estabelecido pela Natureza. Se o homem tem essa capacidade de degradar,
destruir o ambiente, certamente teria, se quisesse, condições de proporcionar o
equilíbrio, adequando as variáveis atmosféricas às necessidades das formas de
vida, harmonicamente; mas, na prática sabe-se que o mesmo OME que fez essa
desgraça toda não poderia operar para a
restauração do clima.
Um dos fatos que deve chamar nossa atenção é que as
variáveis atmosféricas são interdependentes, de modo que alterando a cor,
textura, porosidade, composição mineral do solo, automaticamente são
modificados; a incidência e reflexão da Luz Solar, a direção e intensidade dos
ventos, a umidade do solo e do Ar Atmosférico, mas principalmente porque o
solo, litosfera é o depósito armazenador (açudes, lagos e água subterrânea) da
água das chuvas que não existe na maior parte do ano – no verão de 8 a 10
meses.
A salinidade da água dos açudes e dos lençóis
subterrâneos vem do cloreto de sódio (embora existam outros cloretos e
nitratos) formado por cloro e sódio que são micronutrientes das plantas e dos
animais.
Toda água
armazenada no chão (na litosfera) absorve o cloro e o sódio do chão, porque (como
vimos) a água é o solvente da Natureza. Toda água armazenada na litosfera tem
SAL, mas a salinidade vai se tornar mais alta à medida que a água não é
renovada com água doce das chuvas; todo açude ou barragem que passar 1.000 dias
sem sangrar (sem ter a água renovada) atinge um teor de sal insuportável para
os animais e para as plantas, ou seja, imprópria para a vida nas terras
emersas.
A tecnologia do homem já deveria ter evoluído a ponto
de armazenar a água das chuvas, para beber e produzir alimentos no verão, sem
que essa água tivesse contato diretamente com o chão, e ainda, sem perda por
evaporação no Ar e infiltração no solo. A tecnologia já deveria ter evoluído
com acesso de todos os produtores (agropecuaristas) de alimentos para conhecer
o pH do solo e da água, lembrando que a área onde se pode produzir
agropecuária, na Terra, é menor que 850.000.000km², 1/6 da superfície da Terra,
que deveria alimentar mais de 6.000.000.000 de pessoas, sem falar nos outros
animais da Terra, inclusive nos Oceanos que dependem da matéria orgânica
produzida nessa área.
Lembrando que o volume do Planeta Terra é 783 vezes
maior do que o volume de água(doce e salgada na Terra); de fato, a Terra não é
o planeta água).
A humanidade Não conseguirá sobreviver na água salgada
dos Oceanos, principalmente porque não há como dessalinizar a água do mar para
a produção de alimentos.
Se o cloro e o
sódio que formam o cloreto de sódio que fazem parte do SOLO, são nutrientes dos
seres vivos, significa dizer que quanto mais vida animal e vegetal menos Sal na
terra, particularmente a vegetação, alimentos de todos os seres vivos,
inclusive de si mesmo.
Esta matemática e o desmatamento bestial do Nordeste
mostram claramente que o homem brasileiro está, com sua tecnologia, na contramão
da vida.
A Região Nordeste (e todo o Brasil) nasceu em função
da produção de alimentos; esta foi a razão da imigração do índio há 20 mil anos
e foi a razão da invasão dos portugueses há 500 anos.
Para o Nordeste dá certo é preciso que se busque, já,
uma tecnologia acessível a todos os municípios agrícolas, dotando-os com
laboratórios de análise e pesquisa do solo e da água, e, armazenando 10% da
água da chuva precipitada a cada ano, sem contaminação com o chão e sem fuga.
Os rios do Nordeste (perenes e temporários)
desperdiçam (em média) diariamente no Mar do Nordeste, 4.000.000.000.000m³ de
água, proveniente das chuvas, mas apenas 20% dessa água ficaram nos
reservatórios, nos corpos de vegetais e nos lençóis subterrâneos, água que vai
desaparecer de cena(evaporação, infiltração+) durante o verão de Sol intenso;
segurando-se, reservando-se com segurança 10% dessa água doce não haveria a
seca: seriam suficientes para o abastecimento urbano e para se fazer agropecuária
durante os 365 dias do ano. O melhor dessa história é que essa água (das
chuvas) vem todos os anos em cada metro quadrado do território nordestino, de
modo que toda cidade terá sua própria água doce, pura, gratuita, abundante, e
todo agropecuarista terá na sua propriedade água das chuvas para todas as suas
necessidades; para se ter uma ideia desse volume de água doce, o mínimo que
chove no semiárido, por ano, é 300L/m², 3 vezes o volume de água, por m² nos
desertos secos e sem SOLO dos USA e de Israel;isto não é utopia; é ciência
exata da natureza ao alcance de qualquer pessoa com o mínimo de racionalidade.
A região Nordeste é a única região do Brasil que tem 4
estações chuvosas diferentes – no Nordeste Amazônico, na zona da mata, no
agreste e no sertão. Na Região Nordeste tem chuvas de janeiro a dezembro.
Para se ter uma ideia do quanto a agropecuária
praticada no Nordeste é destrutiva, irracional, neste Município (agrícola?)
Riachuelo – RN, 1.200 agricultores(?) prepararam 3.500 hectares de terras para
o plantio de milho e feijão em 2.006. O Município recebeu de fevereiro a julho
36.000.000.000m³ de água doce das chuvas no território de 252 km²; a produção
de feijão(macassar) foi inferior a 4kg por hectare plantada e a produção de
milho foi menor do que 7.000 kg. Se o corte da terra (com os tratores da
prefeitura) custou com o consumo de óleo diesel, salário do tratorista e
desgaste do equipamento 120 reais por hectare; se o dia de serviço do
agricultor(90 dias de serviço desde o
preparo, plantação, limpas, colocação de veneno, colheita) custar três reais, e
mais a semente, o custo total foi de 1.400.000 reais para 21.000 quilos de
feijão e milho; o quilo de feijão e o quilo de milho produzidos nos 3.500
hectares de terras saiu por quase 70
reais.
Uma das causas da degradação que limita a produção de alimentos no semiárido,
é o salitre; nitrato de sódio, ou ácido nítrico+ sódio. O ácido nítrico NHO3
é formado na Atmosfera, o sódio é um dos nutrientes minerais dos vegetais e
animais; é um elemento químico, mineral abundante no solo, em toda superfície
da Terra, que no caso dessa área do NE está (sódio) abundantemente nas cinzas
das queimadas de madeira. A Atmosfera se compõe de 12 gases, sendo que 6 deles
são gases nobres que não participam de ligação de valência, porque a última
eletrosfera desses átomos está completa com elétrons; os demais participam de
ligação formando moléculas do mesmo elemento químico, a exemplo do H2,
O2, O3(ozônio).
A água H2O é formada por 2 elementos
químicos da atmosfera (H e O), que é uma molécula composta por 2 elementos
químicos(átomos) diferentes. Qualquer outra molécula composta formada na
Atmosfera resulta de uma degradação ambiental criada na litosfera pelas
atividades vulcânicas ou pelo progresso(?) do Homem; é o caso de todos os
ácidos incluindo o ácido nítrico, molécula formada por 3 átomos (ou elementos
químicos) diferentes.
Para se formar
esses ácidos (inclusive a chuva ácida) é necessária à existência de uma
partícula sólida, chamada núcleo, que atrai os gases, em ligação (elétrica) de
valência, que não seria possível entre os gases da atmosfera; o principal
núcleo formador dos ácidos na atmosfera é a partícula carbonizada – carvão,
fuligem, resultante da queima de madeira(as queimadas) nos campos de lavoura e
pastagem, tão comuns no Nordeste, desde a colonização.
O salitre destruiu as melhores terras(SOLO) agrícolas
do semiárido, que são as várzeas dos rios temporários.
Fora das várzeas não existe salitre; por quê? As
várzeas(e os rios) são as maiores e mais
extensas depressões do terreno, para onde a água corrente das chuvas arrasta o
material carbonizado nas partes altas do terreno; a concentração de cinzas
contribui para a formação de salitre; as
várzeas são terras férteis, de solo profundo, que não sofrem erosão e por isso
guardam umidade no solo, mesmo durante os primeiros meses de verão. Consequentemente
a vegetação nativa das várzeas dos rios temporários era (antes da devastação)
densa, de grande porte, com árvores, a exemplo da oiticica, com 20m de altura,
20m de copa, com até 1.000m³ de massa vegetal.
A agricultura no Nordeste é feita predominantemente
com a queima da vegetação, inicialmente a vegetação primária e agora a
secundária; consequentemente o volume de cinzas das queimadas(e fumaça lançada
na Atmosfera) é muito grande. Se esse material carbonizado é responsável pela
formação do ácido nítrico na Atmosfera, é também um atrativo, no solo, no chão,
para o ácido nítrico criado na Atmosfera formar com o sódio abundante (do chão)
o nitrato de sódio, salitre. Neste Veredicto foi mostrado que alguns elementos
químicos são classificados como ácidos e
outros são bases. As composições ácidos têm pH abaixo de 7 e as bases tem pH
acima de 7, tudo obediente ao número de elétrons na última eletrosfera do átomo;
para se eliminar a acidez das
substâncias emprega-se um álcali ou base.
Na Natureza existem dezenas de bases que podem ser
empregadas para corrigir a acidez dos solos, inclusive para neutralizar o
salitre das várzeas dos rios temporários do semiárido nordestino.
.
Texto extraído de um dos Informativos O Veredicto, de nossa propriedade intelectual; A guerra com o quarto Elemento da Natureza - O Solo; as 4 fotografias perfeitamente relacionadas com o Título da postagem, que para nosso comentário reforçamos: O Solo, quarto Elemento da Natureza foi o último (dos 4) a ser criado; estamos nos referindo ao Solo orgânico mineral que cria e mantém a vida na Terra: na bíblia judaica cristã o solo é pó, onde o Homem, as plantas e os animais foram criados - (Homem) és pó e ao pó retornarás; cientificamente apenas 4% dos corpos de animais e de vegetais são do pó, chão, solo, PORÉM todos os seres vivos dos reinos animal e vegetal estão assentado no Chão, no solo, nas terras emersas, e mesmo os vegetais dos Oceanos estão no chão; os vegetais, autótrofos, sintetizam os 4% dos ingredientes do seu corpo, do chão, e 96% restantes dos ingredientes vem da atmosfera, incluindo a água que as raízes colhem do chão, porém é proveniente das chuvas, da atmosfera; os animais dos oceanos, dos lagos, os açudes não estão assentados no chão (mas, na água) o que só é possível com a presença dos vegetais aquáticos que estão no chão; tudo o que a gente come vem direta, ou indiretamente dos vegetais que estão no chão, no solo; e TODOS voltam ao pó quando o corpo é descartado pela Natureza.
ResponderExcluir1) tudo o que a gene come vem direta ou indiretamente das plantas - uma banca com frutas, hortaliças, tubérculos em uma feira livre(Florânia-RN) MAS NENHUM é produzido nesse município, tudo atribuído á falta, ou escassez de chuvas); 2 e 3 fruticultura e capim (ração do gado) verde no município de Tenente Laurentino-RN, na mesma época da feira 1, onde se produz alimentos com o mesmo volume de chuvas de Florânia, que está a 20km de distância, porque: Ten laurentino Cruz está na chã da Serra de Santana, a 700m de altitude, uma área plana, arenosa, onde apesar da vegetação nativa de 0,60m³ po m2 ter sido eliminada, permanentemente há mais de 200 anos, o SOLO, quarto elemento da Natureza permanece fértil, e o terreno plano ABSORVE TODA água das chuvas precipitada; enquanto isso o município de Florânia tem mais de 80% com caatingas SEM SOLO, com vegetação insignificante ( 0,20 a 0,02m³ por m²) desde que o mundo é mundo, enquanto que o restante do terreno, 20% é terreno argiloso onde fica menos de 3% da água das chuvas precipitada; o fato de ter uma cobertura vegetal, quinto Elemento da Natureza, insignificante, faz com que todos as variáveis atmosféricas dos 4 Elementos da Natureza sejam incompatíveis com a geração e manutenção de vida na chã da Serra de Santana (Tenente Laurentino Cruz, no caso); podemos afirmar com segurança: não há como alterar o valor de um dos 4 Elementos da Natureza, que são interdependentes, sem que todas as variáveis atmosféricas sejam alteradas; semiárido hídrico é quando chove de 300 a 500mm por ano, mas as caatingas são semiárido porque NÃO TEM solo; em 2.018 choveu mais de 600mm em Florânia e em Tenente Laurentino Cruz; Florânia é semiárido por conta de 80% ser de caatingas, sem Solo, enquanto Tenente Laurentino Cruz não pode ser chamado de semiárido porque tem SOLO que absorve toda água das chuvas, e tem árvores frutíferas diversas constituindo a maior cobertura vegetal do Seridó-RN; Deu pra entender porque em Tenente Laurentino Cruz e no restante do Seridó RN tem o MESMO OME, com a mesma "mentalidade destrutiva" (por inocência) mas Não causa o mesmo efeito destrutivo no terreno da chã da serra de Santana.
ResponderExcluir"sejam incompatíveis com a geração e manutenção da vida que se vê em Tenente Laurentino Cruz, a 20 km de Florânia".
ResponderExcluirEm todo o Serido-RN choveu mais de 600mm em 2.018,mas não há produção agrícola, e 60 dias após a última chuva de 2.018 não terá pasto verde, ração para alimentar o gado; enquanto isso, na chã da Serra de Santana (ou em qualquer outra chã de serra no Seridó-RN) haverá, sempre, SOLO úmido ao alcance das raízes das árvores frutíferas, e assim, mesmo que o volume de chuvas seja de semiárido hídrico, não é semiárido, já que a semiaridez e aridez são definidos pelo nível de vida estabelecida.
ResponderExcluirO Solo, quarto Elemento da Natureza, é o único Elemento que está sob os pés da gente, que o Homem pode e deve criá-lo e mantê-lo ao Bel prazer ( o que é estranho na literatura brasileira, e provavelmente na maioria dos povos da Terra); é perfeitamente viável, cientificamente, criar-se solo até na areia das prais, nas caatingas, e assim criar e manter uma cobertura vegetal de grande porte com os 300mmde chuvas, mínimo, no semiárido NE; ou seja, há tecnologia para se criar SOLO e VIDA para se reverter a situação de secura caótica, infernal no NEBR.
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