Energia
luminosa e calorífica do Sol, na Terra.
Apenas com o tato é
possível perceber se um objeto está mais quente ou mais frio que outro corpo
tomado como referência. Essa noção de quente e frio está intimamente
relacionada com o grau de agitação das partículas constituintes do corpo. A
grandeza física que permite dizer se algo está quente ou esquentando, frio ou
esfriando é a temperatura. A temperatura é a grandeza associada à energia cinética média das
moléculas de um corpo.
Equilíbrio térmico
Quando corpos de
diferentes temperaturas são colocados em contato um com os outros, se não
houver influência do meio externo, estes passarão a ter a mesma temperatura
final. Ou seja, quando colocamos dois corpos em contato (isolados das
influências do meio externo) com diferentes temperaturas iniciais, após um
certo intervalo de tempo, eles atingirão o equilíbrio térmico e possuirão uma
mesma temperatura final.
Há corpos altamente
dissipadores de calor, outros absorvedores.
Escala Celsius
Escala Celsius- É
uma escala usada na maioria dos países de opção para uso popular, anteriormente
chamada de escala centígrado. Esta escala foi apresentada a 1742, pelo
astrônomo sueco Anders Celsius (1701-1744). O intervalo entre os Pontos Fixos
Fundamentais desta escala é dividido em 100 partes iguais, cada um valendo 1 °C
(um grau Celsius). O primeiro ponto fixo fundamental, chamado de ponto de fusão
do gelo a 1 atm, corresponde ao valor de 0 °C e o segundo ponto fixo
fundamental, chamado de ponto de ebulição da água a uma atmosfera =(1 atm),
corresponde ao valor de 100 °C.
Escala Fahrenheit
Escala Fahrenheit-
É uma escala utilizada nos países de língua inglesa. Esta escala foi
apresentada a 1727, pelo físico alemão Gabriel Daniel Fahrenheit (1686-1736). O
intervalo entre os pontos fixos fundamentais desta escala é dividido em 180
partes iguais. O ponto de fusão do gelo corresponde a 32 °F (trinta e dois
graus Fahrenheit) e o ponto de ebulição da água corresponde a 212 °F (ambos a
pressão de 1 atm)= uma atmosfera.
·
0°C = 32°F
·
100°C = 212°F
Radiação solar é a designação dada à energia radiante emitida pelo Sol, em particular aquela que é transmitida sob a
forma de radiação eletromagnética. Cerca de metade desta energia é emitida como luz
visível na parte
de frequência mais alta do espectro eletromagnético e o restante na do infravermelho próximo e como radiação ultravioleta. A radiação solar fornece anualmente para a
atmosfera terrestre 1,5 x 1018 kWh
de energia, a qual, para além de suportar a vasta maioria dascadeias
tróficas, sendo assim o verdadeiro
sustentáculo da vida na Terra, é a principal responsável pela dinâmica da
atmosfera terrestre e pelas características climáticas do planeta.
kWh = quilowatt/hora.
1kW= 1.000 Watts.
O espectro eletromagnético da Luz
solar é determinado pelas cores da temperatura, que no espectro visível (ao
olho humano) vai de magenta (roxo) ao o vermelho, ou seja, a onda de luz que
vai de 400 a 700milimicrons (700mu) = (1mu=1milímetro/1.000) porém a LUZ solar,
na Terra, vai do ultravioleta ao infravermelho.
Densidade
média do Fluxo Energético
A densidade média
do fluxo energético proveniente da radiação solar é de 1367 W/m2, quando medida num plano perpendicular à direção da propagação
dos raios solares no topo da atmosfera terrestre. Aquele valor médio,
designado por constante solar, foi adotado como padrão pela Organização Meteorológica Mundial, isto apesar de flutuar umas tantas
partes por mil de dia para dia e de variar com a constante alteração da
distância da Terra ao Sol que resulta da elipticidade da órbita terrestre e das
alterações na superfície do Sol (cromosfera e coroa solar), as quais apresentam pontos quentes
e frios em constante mutação, para além das erupções cromosféricas e todos os
outros fenómenos que se traduzem na formação das manchas solares e na complexa dinâmica dos ciclos solares.
W/m² = Watts por
metro quadrado. Cromosférica= medida
pela cor da temperatura.
A quantidade total
de energia recebida pela Terra é determinada pela projeção da sua superfície
sobre um plano perpendicular à propagação da radiação (π R2, onde R
é o raio da Terra). Como o planeta roda em torno do seu eixo, esta energia é
distribuída, embora de forma desigual, sobre toda a sua superfície (4 π R2). Daí que a
radiação solar média recebida sobre a terra, designada por insolação seja 342 W/m 2,
valor correspondente a 1/4 da constante solar. O valor real recebido à superfície
do planeta depende (para além dos fatores astronômicos ditados pela latitude e
pela época do ano em função da posição da Terra ao longo da eclíptica), do estado de transparência da
atmosfera sobre o lugar, em particular da nebulosidade.
A radiação solar é
geralmente medida com um piranómetro ou
com um piréliometro, ou mais recentemente com
recurso a radiómetros capazes de
registar a composição espectral e a energia recebida.
Pira=fogo.
Interação
com a Terra
A energia solar
incidente sobre a atmosfera e a superfície terrestre segue um de três destinos:
ser refletida, absorvida ou transmitida.
A energia refletida e o albedo
Parte substancial
da energia recebida sobre a superfície terrestre é reenviada para o espaço sob
a forma de energia refletida. As nuvens, as massas de gelo e neve e a própria
superfície terrestre são razoáveis refletores, reenviando para o espaço entre
30 e 40% da radiação recebida (enquanto a Lua reflete sob a forma de luar
apenas 7 a 12% da radiação incidente). A esta razão entre a radiação refletida
e incidente chama-se albedo.
Absorção atmosférica
Conforme pode ser observado na imagem do tópico
anterior, entre a irradiância do Sol medida fora da atmosfera (linha verde) e a
energia que atinge a superfície da Terra (linha verde)
existem diferenças substanciais resultantes da absorção atmosférica. Esta é seletiva,
atingindo o seu máximo em torno dos pontos centrais dos espectros de absorção
dos gases atmosféricos (indicados na imagem).
Repare-se a elevada
absorção do ozónio (O3) atmosférica na banda dos raios ultravioletas e no efeito do vapor de
água (H2O) e do dióxido de carbono (CO2), estes atuando
essencialmente sobre os comprimentos de onda maiores.
Esta absorção seletiva
está na origem do efeito de estufa, devido ao facto
da radiação terrestre, resultante do
retorno para o espaço da radiação solar por via do aquecimento da Terra, ser
feita essencialmente na banda dos infravermelhos longos, radiação para a qual o
CO2 tem grande capacidade de absorção.
A parcela absorvida
dá origem, conforme o meio, aos processos de fotoconversão
(intensidade de luz) e termoconversão(calor,
temperatura). Na fotoconversão, a
energia absorvida é remetida, embora em geral com frequência diferente, sendo
os novos fotões em geral sujeitos a novas absorções, num efeito em cascata que em
geral termina numa termoconversão, a qual consiste na captura da energia e a
sua conversão em calor, passando o material aquecido a emitir radiação com um
espectro correspondente à sua temperatura, o que, no caso da
Terra, corresponde à radiação infravermelha que forma o grosso da radiação terrestre.
Transmissão
De toda a radiação
solar que chega às camadas superiores da atmosfera, apenas uma fracção atinge a
superfície terrestre, devido à reflexão e absorção dos raios solares pela
atmosfera. Esta fracção que atinge o solo é constituída por uma componente direta
(ou de feixe) e por uma componente difusa.
Para além das duas
componentes atrás referidas, se a superfície receptora estiver inclinada com
relação à horizontal, haverá uma terceira componente refletida pelo ambiente
circundante (nuvens, solo, vegetação, obstáculos, terreno).
Antes de atingir o
solo, as características da radiação solar (intensidade, distribuição espectral
e angular) são afetadas por interações com a atmosfera devido aos efeitos de
absorção e espalhamento. Essas modificações são dependentes da espessura da
camada atmosférica atravessada (a qual depende do ângulo de incidência do Sol,
sendo maior ao nascer e pôr-do-sol, daí a diferente coloração do céu nesses
momentos). Este efeito é em geral medido por um coeficiente designado por Coeficiente de
Massa de Ar(AM), o qual é complementado por um fator que reflete as condições
atmosféricas e meteorológicas existente no momento.
Transferindo esses
dados sobre a luz do Sol para nosso (FEMeA) estudo sobre os elementos
climáticos da Região Nordeste, particularmente com relação a mudança causada
pela degradação ambiental, e esta por conta da eliminação da cobertura vegetal;
A energia luminosa e calorífica do Sol é, no tempo, o primeiro Elemento da
Natureza na Terra, e para nós, FEMeA, Natureza significa condições propícias à
geração e manutenção da vida, vida que no nosso estudo significa 4 reinos dos
microrganismos – monera, vírus, fungos e protistas (nessa ordem, no tempo, na
presença na Terra) e os reinos Vegetal e animal (nessa ordem, no tempo, na
Terra); de acordo com todos os estudos sobre a origem do Planeta Terra, e da
Natureza na Terra, a Luz Solar só chegou à superfície da Terra depois que a
extraordinária atividade vulcânica foi reduzida em mais de 80%, quando a poeira
e a fumaça resultantes das atividades vulcânicas, que cobriam a Terra numa
camada de mais de 10km de espessura ASSENTARAM na “terra”, permitindo assim o
acesso da luz da Estrela Sol, na
litosfera da Terra. A Luz solar é um dos 4 Elementos da Natureza, que
compreendem a água no estado gasoso e gases da atmosfera, água no estado
líquido, e SOLO orgânico mineral, nessa ordem de tempo, na Terra. Acrescentemos
que a cobertura vegetal é o quinto elemento da Natureza (por razões sobejamente
explicadas neste BLOG), que nós, FEMeA que fazemos Educação Ambiental
Científica devemos citar nesse Estudo da Luz Solar. Acrescentemos que as
variáveis atmosféricas dos 4 Elementos da Natureza são interdependentes, e os
valores de cada variável atmosférica dependem da cobertura vegetal; A planta,
autótrofa, sintetiza, em VIDA, a energia luminosa e calorífica do Sol, água no
estado gasoso e gases da atmosfera, água no estado líquido (preferencialmente
água doce), e solo orgânico mineral; o Reino Vegetal é predominantemente VERDE
por conta da clorofila, o sangue das plantas; o espectro eletromagnético,
visível, vai do Magenta ao Ciano, mas tem luz infravermelha e ultravioleta; o
espectro eletromagnético resulta da energia luminosa e calorífica do Sol em
contato com a atmosfera, litosfera e hidrosfera da Terra; o centro do espectro
eletromagnético é definido pela COR VERDE, cuja onda de luz tem 550
milimicrons; se não fosse a cobertura vegetal, VERDE, o espectro
eletromagnético, na Terra, não seria
estruturado, integrando outras cores; quando se trata de Vida, as cores do
espectro leva em conta a luz INCIDENTE do Sol na Terra, e a luz refletida da
litosfera e hidrosfera; a luz solar incidente na Terra é variável a todo
instante, pode ao mesmo tempo ser noite em uma parte da Terra, e dia com Sol em
outra parte; a luz solar REFLETIDA da ‘terra” é muito variada de acordo com o
relevo, cor do terreno, porém a luz refletida pela cobertura vegetal é sempre
VERDE, mas a densidade de luz refletida, e a densidade de luz solar absorvida
vai depender do volume de massa vegetal por área. O Calor (temperatura) resulta
da luz solar incidente + a luz refletida; ao mesmo instante o calor na praia do
NE, cota zero, e no lajedo (junto ao Mar de cota zero) é diferente, mesmo que a
areia da praia e o lajedo (ambos desprovidos de cobertura vegetal) tenham a
mesma cor, porque: os grãos de areia da praia absorvem menos luz do que o
lajedo, e o lajedo reflete mais luz do que a areia da praia;
Com a redução da
cobertura vegetal, para as cidades, para os campos de lavoura e de pastagem do
gado no sertão, no agreste e zona da mata, em 300 anos de USO, TODAS as
variáveis atmosféricas foram alteradas, incluindo a redução na oferta de
chuvas, o que nos permitiu anunciar: subtrair a planta é subtrair a água DOCE,
água DOCE (e chuvas) que é, no mínimo, 60% dos corpos vivos nas terras emersas;
a cobertura vegetal, como quinto elemento da Natureza, contribui, participa
decisivamente para a disponibilidade de água na atmosfera, no chão, na
hidrosfera e nos corpos de animais e de vegetais; se o corpo vegetal é 65% de
água, 1m³ da planta tem 650 litros de água; a cobertura vegetal é um Elo do
Ciclo da água e participa da manutenção dos outros ELOS do Ciclo da Água;
nessas atividades metabólicas, autótrofas das plantas, o volume de água que
circula entre a planta e o MEIO ambiental do Solo à atmosfera, é pelo menos 4
vezes, por ano, a capacidade volumétrica de armazenamento; em 1m3 de massa
vegetal circulam 4 x 650 = 2.600 litros de água por ano; a planta colhe a água
do chão (úmido) por intermédio das raízes, e a cada instante a planta necessita
de água no corpo, reduzindo a participação na permuta de água com o ambiente
quando o solo está seco. Semiárido hídrico é quando a oferta de chuvas vai de
300 a 500mm ao ano, o que significa dizer que há 100 anos não havia semiárido
hídrico no BR, já que as caatingas, semiárido natural porque não tem SOLO,
recebia média de 600mm de chuvas por ano, enquanto que o restante do NE recebia
média de 1.000mm de chuvas por ano. Neste texto, e com esse argumento
científico ratificamos: a seca oficial em 2/5 do NE (apesar da redução na
oferta de chuvas) é FALSA, ou melhor, fruto da estupidez científica BR.
Com o objetivo de
REVELAR os mecanismos físicos e biológicos que a Natureza ARRANJOU para a
existência da vida na Terra, no CICLO Alimentar FECHADO, com TODA a VIDA
Inclusa, ao mesmo tempo NEGAR a evidência lógica do que a ciência humana chama de “cadeia alimentar”
com duas extremidades no vazio, com 80% da vida fora do processo.
No CICLO ALIMENTAR todos os seres vivos é alimentos e se
alimentam de todos;
“Tudo o que a gente come vem direta, ou indiretamente do
Reino Vegetal autótrofo; não há exceção”.
Como acontece á maioria dos animais, nossos excrementos são
alimentos para as plantas, para outros animais e para o SOLO.
Nosso corpo é feito do pó microscópico e energético da Terra;
somos feitos do que comemos, do que bebemos, do que respiramos, assimilados das
plantas; da água que bebemos; da energia luminosa e calorífica do Sol; dos
gases da atmosfera.
COMEMOS – metabolismo: 1) catabolismo – comer – assimilar,
ingerir elementos nutritivos do MEIO, processá-los quimicamente no organismo
para obter ENERGIA; 2) anabolismo – excretar – defecar os resíduos que nosso
organismo não tem recursos biológicos para retirar mais energia deles, porém
nutritivos para outros organismos vivos e para o SOLO. Nos excrementos – fezes,
urina, suor, resíduos excretados tem formas de energia assimiladas dos
alimentos, da energia luminosa e calorífica do Sol, e dos gases da atmosfera,
além de água.
O porte, a capacidade de reprodução, a densidade (indivíduos
por área), a sociabilidade das plantas (reino vegetal), e dos animais (reino
animal) dependem da sua adaptabilidade (equilíbrio) aos recursos naturais do
MEIO, em assimilar energia nos alimentos, na água de beber, na Luz do Sol, na
Atmosfera, ao mesmo tempo desassimilar os resíduos para assimilação por parte
de outros seres vivos e reposição no SOLO, constituindo o Ciclo Alimentar da
Vida; Cada reino (vegetal, animal e 4 reinos dos microrganismos) é UM ELO;
dentro de cada reino cada espécie é um ELO; em cada espécie, cada indivíduo é
um ELO; o ELO não pode ser sacado, nem suprimido, sem o risco de se interromper
a continuidade da Vida na Terra; Nesta introdução ao Ciclo alimentar da Vida
vamos reproduzir (foto) o Ciclo Nutricional da Vida.
Explicar a seca gerada e mantida na cabeça do OME exige de nós, FEMeA, um esforço extraordinário, mesmo sabendo que nosso argumento científico, inédito, não causa o efeito desejado, que seria a erradicação da famigerada seca nordestina, e no exemplo, servir de subsídios para a elaboração de uma literatura ambienta, real, no BR, que pudesse ser a LUZ da razão para suspender o apocalipse em andamento na Terra; acreditamos que as 4 fotos complementam as informações do 2 textos;
ResponderExcluirAo mesmo tempo NEGAR 'cadeia alimentar' com as extremidades no vazio, evidenciando, sem razão, a interrupção do Ciclo Alimentar.
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