27/06/2018
Por Edilson Silva em Assu
O Relatório da Situação Volumétrica dos
Principais Reservatórios do Estado divulgado pelo Instituto de Gestão das Águas
do RN (Igarn), nesta terça-feira (26), indica que, mesmo com o final do inverno
no interior do Estado, o quadro geral das reservas hídricas superficiais
permanece estável com 30,67% do total de armazenamento.
Maior reservatório do Estado, com
capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos, a Barragem Armando Ribeiro
Gonçalves (ARG) está com 693.102.666 metros cúbicos, percentualmente, 28,88% do
seu volume total.
A Barragem Santa Cruz do Apodi, com
capacidade para 600 milhões de metros cúbicos, está com um aporte hídrico de
171,270 milhões de metros cúbicos, que representam 28,56% da sua capacidade
total.
O açude Umari, em Upanema, com
capacidade para 292,813 milhões de m³, está com 139,180 milhões de metros
cúbicos, percentualmente, 47,53% do volume total do manancial.
Dos 47 reservatórios, com capacidade
superior a 5 milhões de metros cúbicos, 8 reservatórios permanecem em volume
morto, percentualmente 17% do mananciais potiguares. Já os mananciais secos,
atualmente, são dois, percentualmente, 4,1% dos açudes potiguares.
19/02/2018
Por Edilson Silva em Assu
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves
ficou com um saldo de 5.921.800 de metros cúbicos no período de 9 a 18 de
fevereiro, diante das chuvas que caíram neste período. Localizada na bacia
Piranhas-Assu a barragem é o maior reservatório de água do RN e, embora
continue em situação crítica, o açude vem dia a dia ganhando volume neste mês
de fevereiro.
Os dados são do Instituto de Gestão das
Águas do Estado do RN (Igarn), que divulgou o relatório de volume dos
reservatórios nesta tarde de domingo (19).
Segundo o presidente do Igarn, Josivan
Cardoso, os açudes pequenos estão praticamente cheios ou perto de encher,
melhorando muito a situação do homem do campo em várias regiões do estado. ´
Veja abaixo o saldo de volume para o
período de 9 a 18 de fevereiro nos principais açudes do RN:
·
Armando Ribeiro Gonçalves (Assú)- 5.921.800
·
Mendubim (Assu) – 1.633.937
·
Tabatinga (Macaíba) – 820.688
·
Itans (Caicó) – 752.000
·
Boqueirão de Angicos (Afonso Bezerra) – 124.262
·
Marechal Dutra (Gargalheiras) – 3.685
Estamos tentando, ainda, depois de 26 anos da FEMeA/92 - Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste, e depois de divulgado maciçamente no BR e parcialmente no Exterior, nosso Material de Educação Ambiental Científica, inédito; não convencemos nem as cerca de 10 brasileiros que ao longo desses anos nos acompanharam nesse trabalho de pesquisa e divulgação, de que o Brasil, país da água doce, que em 1.992 recebia 1.500.000 m³ (média) de água das chuvas, por km² em de território, iria secar, a partir do NEBR, a ponto de não ter água doce limpa para o abastecimento urbano, nem ter chuvas regulares para a agropecuária; de fato, hoje, 2.018, não só o NE está em estado de SECURA, mas o problema no abastecimento de água urbana e rural começa a se revelar em todas as regiões BR, apesar de que o volume de chuvas continua o mesmo nas regiões Sudeste, Sul, Amazônica e NE amazônico; no NE, entre 1.992 e 2.018 o volume de chuvas diminuiu na ZMN, enquanto o semiárido duplicou, com média de 400mm de chuvas ao ano em 800.000 km2, o que significa dizer que a média de chuvas, hoje (Século XXI) é 60% do que era em 1.992; significa dizer, também, que as ideias para se captar e armazenar água das chuvas, que funcionavam em 1.992, já não funcionam nos dias de hoje; como as ideias infrutíferas continuam as mesmas, significa que o OME não evoluiu, criando uma situação de seca e de desertificação com um volume de chuvas 4 vezes maior do que dos desertos de Israel, EEUU, e outros. quer dizer: o OME é a seca, o OME é DESERTO sem vida.
ResponderExcluirEm pauta, o Açude armando Ribeiro Gonçalves construído em 1.993, para abastecer 60% do RN durante 2.000 anos (segundo relatório do governo, e engenheiros). A construção de açude, ou de uma barragem tem, necessariamente suas dimensões - capacidade de armazenamento, estrutura da parede da barragem, sistema de comportas e de sangria do excesso de água, baseado no volume de chuvas na Bacia hidrográfica, e dimensões da própria bacia; o Rio Açu/Piranhas nasce no Estado PB, corta o RN desde a divisa RN/PB no seridó, até Macau no Mar RN; metade dos rios do RN são afluentes do rio Açu; os cálculos para as dimensões do Açude tomou como base um volume médio de chuvas de 500mm/ano; de 1.993 para cá o Açude Armando Ribeiro Gonçalves já esteve em perigo de arrombar (a parede de terra), várias vezes, inclusive no Século XXI, porque seu sangradouro não dava para escoar o grande volume de chuvas que sobrecarregava o açude; porém as agressões, seculares nesse ambiente, atingiram o clímax de tal forma que o volume de chuvas que no tempo de La niña era maior que 1.000mm ao ano, baixou para 800mm ao ano; o volume de chuvas que no ano com El niño era de 400mm ao ano, baixou para 250mm ao ano; o fenômeno El niño que era periódico com UM ano de inverno fraco, a cada 5, ou 8 anos, agora acontece de 3 em 3 anos (com as mesmas causas) e dura até 4 anos trazendo pouca chuva; o pior é que com a redução na oferta de chuvas surgem outros vetores para a perda de água, fazendo da açudagem nessa ára do NE um TROÇO inútil, sem futuro.
ResponderExcluirTranscrevemos acima o volume de água armazenada no Açude Armando Ribeiro Gonçalves no início da estação chuvosa, em fevereiro/18 e o volume de água armazenada no FIM da estação chuvosa em 27/06/18. Desde 2.012 que esse açude não sangra, não renova a água armazenada, o que significa dizer esse líquido armazenado, parado, vai se tornando impróprio para a criação de peixes de água doe, para o abastecimento urbano, e impróprio (e insuficiente) para irrigação de lavoura, ou seja, o açude construído para atender 60% do RN durante 2 mil anos, já não SERVE, já morreu com apenas 23 aninhos de existências. Se consultássemos o governo e/ou a comunidade acadêmica de merda BR, o que fazer a resposta vazia, inconsistente seria aquelas que se vê todos os dias publicadas nos jornais: chuva artificial, transposição do LIXO do velho e morto Chico; buscar água em marte, na lua; trazer para cá as ideias inúteis dos USA e de Israel em seus desertos onde chove, no máximo, 100mm/ano; há também, no NEBR que sugira rebocar icebergs da antártica (só que a água sólida da Antártica será incorporada ao Mar até o ano 2.100EC), inclusive por conta da estupidez científica BR.
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