NEM TODA CHUVA É INVERNO,
NEM TODO INVERNO TEM CHUVA.
NEM TODO VERÃO TEM SECA,
NEM TODA SECA É VERÃO.
Todos os anos chove
em todas as sub-regiões do Nordeste, cada sub-região tem características
físicas e biológicas exclusivas, que a define e a identifica, de tal modo que
cada sub-região tem estação chuvosa diferente em volume de chuvas, duração diferente da estação das chuvas; início ao
fim. Até o final do Século XIX o volume
de chuvas nas sub-regiões: 1a) nordeste amazônico(NA), Sul da BA (SBA) e zona
da mata NE(ZMNE) -
2.000.000 m³ por km² ao ano, as 3 sub-regiões somando 650.000
km², porém a estação chuvosa com duração, início e fim particulares:
1b) sertão de caatingas de 500.000km², com ½ de caatingas; e
½ de cerrados típicos em massa vegetal e solo; vales, rios e suas várzeas; abas
e chãs das serras, 500.000m³ de água por km², estação chuvosa diferente, em
tudo, podendo chover 400.000m³ por km² na caatinga, por exemplo, chover
500.000m³ nas áreas serranas e vales, e chover 600mm, ou mais, por ano, nas
áreas de cerrados, lembrando que nas chãs de algumas serras do sertão tem-se
vegetação e terreno de caatinga (sem solo, com massa vegetal de 0,05m³ por m²),
e em outras serras vegetação de cerrado (e solo) de 0,4 a 0,5m³/m²;
1c)agreste, cerrados (fora do sertão de caatingas), brejos de
baixadas e lagoas costeiras; brejos de altitudes, 700.000m³ por km², somando
400.000 km², as 3 sub-regiões quanto ao volume de chuvas somam 1.550.000 km²,
recebendo, por ano, um trilhão, oitocentos e 50 bilhões de metros cúbicos de
água das chuvas, ou 1.850 quilômetros cúbicos de água, por ano. Continua....
Sub-regiões, ou áreas bem destacadas (facilmente
identificadas) na região Nordeste:
1)
Nordeste
amazônico + lençóis maranhenses+ região de cocais no MA e PI = 430.000 km², significa que no MA não há
caatingas, porém o PI tem mais de 180.000 km² de sertão de caatingas; Os
lençóis maranhenses NÃO TEM SOLO e a vegetação (flora) e fauna são
proporcionais à ausência desse 4º Elemento da Natureza; nas áreas de cocais,
predominante palmeiras, a exemplo do babaçu (no PI e MA) o terreno é misto de arenoso e argila, mais
pobre do que no NA, recebe menor volume de chuvas (do que no NA típico); O
litoral MA-PI é muito heterogêneo em termos de volume de chuvas, relevo=áreas
acidentadas, serranas que chegam ao Mar, ou terreno plano, arenoso de praia. O
pequeno litoral do PI = 63km é muito influenciado (volume de chuvas, relevo,
terreno) pela foz do rio Parnaíba. O NA foi desgastado, degradado o solo,
desmatamento da vegetação, redução na oferta de chuvas e hoje tem cerca de 350.000km²; os lençóis
maranhenses, embora recebendo os mesmos 2.000mm de chuvas por ano, não tem o
que se degradar, e por não ter solo é considerado semiárido (baixa massa
vegetal e animal); continua.....
2)
Sul
da Bahia (SBA) 200.000 km², divisa com MG, com características semelhantes à
região Sudeste, e que inclui parte da zona da mata BA; a outra parte da zona da
mata se estende até a divisa com SE; área muito agredida pelo desmatamento e
agropecuária intensiva, está reduzida a 190.000 km², com redução na oferta de
chuvas;
3)
Zona
da Mata NE que já teve 100.000 km²,
porém as agressões ambientais seculares, inclusive com a maior densidade
demográfica do NE (6 Capitais) foi descaracterizada, inclusive redução na
oferta de chuvas, eliminação do solo, 90% desmatada (cobertura vegetal nativa
de 10%), reduzida para 90.000km², mais desgastada na ponta fina no RN.
4)
Sertão
de caatingas; as caatingas não têm o que o Homem degradar (250.000 km²); o
restante do sertão foi permanentemente desmatado durante 300 anos, ou mais,
restando um pouco de flora nativa nas abas das serras acidentadas, de pedras
afloradas (mas, não nas chãs planas arenosas, e povoadas), e a fauna foi
praticamente extinta, reforçado pela redução na oferta de chuvas. Continua....
5)
Agreste,
imprensado entre a zona da mata NE e o sertão de caatingas, foi, em termos de
volume de chuvas e disponibilidade de água, a sub-região mais agredida; o
agreste que vai do RN á divisa SE/BA tem
50.000km²;
6)
Brejos
de baixadas e lagoas; os brejos de baixadas estão próximos ao litoral; as
lagoas costeiras estão do litoral para a zona da mata do RN e de AL; Os brejos de baixadas existem em
todos os Estados do NE.
7)
Brejos
de altitudes, em todos os Estados do NE, podendo estar no sertão, mas como
característica tem as fontes de água em altitude de mais de 400m, muito comum
na chapada Borborema (RN-PB-PE), Serra Baturité (CE); no MA e PI; no RN 80% dos
brejos de altitude secaram, restando alguns no Oeste norte-rio-grandense.
8)
Cerrados;
os cerrados existem na maioria das sub-regiões citadas, exceto na caatinga, nos
lençóis maranhenses, na região dos cocais, no litoral. Se caracteriza pela
massa vegetal variando de 0,40m³ por m²
no sertão de caatingas, a 0,60m³ por m² nas outras sub-regiões; os vales e
várzeas dos rios tiveram vegetação e solo de CERRADO, inclusive no sertão,
ilhados, ou margeados pelas caatingas; continua.....
9)
Litoral
NE, o mais extenso do Brasil, é muito heterogêneo em relevo, terreno, oferta de
chuvas, disponibilidade de fozes de rios perenes, secos, temporários, porém
predomina o litoral de areia, com coqueiros dispersos, quase por exclusividade.
ENUMERAMOS 9 SUB-REGIÕES NO NE, SEM contar a caatinga (que estar no sertão), os lençóis maranhenses e a área
de cocais(no NA), os vales, rios e suas várzeas (em todos os Estados NE), CADA
UMA COM CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS EXCLUSIVAS, JÁ QUE AS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS
DOS 4 ELEMENTOS DA NATUREZA SÃO PARTICULARES NO TEMPO E NO ESPAÇO; mas há
também, em cada sub-região citada, particularidade de solo, ausência de solo,
flora e fauna (nativas), rios, relevo, reservatórios naturais de água, volume
de chuvas e diferentes disponibilidade de água subterrânea, duração, início e término da estação das
chuvas; Mas há duas uniformidades: 1)as estações chuvosas do NE não coincidem
com a estação de inverno do Hemisfério SUL; 2) as agressões ambientais humanas
tiveram a mesma intensidade e duração, porém as sub-regiões de clima mais
fragilizado, como é o caso do sertão de caatingas, e o agreste (contíguo ao
sertão) foram mais afetadas, mais descaracterizadas. Continua.....
O volume de chuvas na região NE
baixou, nos últimos 100 anos, de 1.850 km³ para 947 km³, e consequentemente
diminuiu a umidade do ar, aumentou a evaporação de água dos reservatórios, dos
corpos de animais e vegetais; rios temporários secaram (até 5 anos sem água
corrente no leito); rios caudalosos são agora perenes; rios perenes são agora temporários.
O solo (NU) sem vegetação virou areia, assoreando os rios (e açudes), ou foi
arrancado pela ferramenta agrícola, pela erosão eólica (poeira) pluvial; a
temperatura média aumentou em todas as sub-regiões; a flora nativa foi reduzida
a menos de 30%, a fauna idem.
A pergunta que nós FEMeA/92, e
dsoriedem.blogspot.com fazemos a todas as instituições e autoridades que tem o
privilégio de conhecer este TRABALHO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL CIENTÍFICA: O Homem
que por ignorância e extravagância fez ESSA DESGRAÇA TODA em tão pouco
tempo(300 anos) teria CONHECIMENTO para reverter esse quadro dantesco, se a
cada dia a situação climática, ambiental, social, política do BR se agrava
mais, pela ação do mesmo Homem?
Chuvas e queda de consumo afastam racionamento em
Fortaleza
Situação ainda é de alerta, mas
racionamento na Capital foi evitado. Além das chuvas e queda de consumo, ações
emergenciais contribuem
Embora
a situação esteja longe de ser confortável, a quadra chuvosa deste ano já levou
aos açudes cearenses o maior aporte de água no intervalo de seis anos — desde o
início da seca que atingiu o Estado nos últimos anos e que igualou a marca como
mais prolongada da história. As chuvas, somadas à redução do consumo de água no
período e a ações emergenciais adotadas ainda não trazem alívio na crise
hídrica. O alerta e as ações de contingência serão mantidos. Mas, pelo menos,
foram suficientes para afastar a ameaça de racionamento na Capital, que chegou
a ser cogitada.
Sobre o assunto
“Nós poderíamos e pensamos e
discutimos, no âmbito do governo, desde 2015 e 2016, a possibilidade de fazer
racionamento. Mas, em vez de simplesmente cortar a água, preferimos buscar
fontes alternativas”, afirmou o secretário estadual dos Recursos Hídricos,
Francisco Teixeira.
No último mês de março, e economia
foi de 13,98% em Fortaleza e Região Metropolitana. O consumo foi o menor desde
2014. “Se a gente perceber as curvas de consumo, percebemos que nas unidades
domiciliares, tínhamos padrão em que cada família usava mais de 14 metros
cúbicos (m³) por mês em 2014. Em 2015 caiu para 13 e em 2016 caiu para 12,1.
Hoje estamos entre 10 e 11. Se conseguimos isso sem racionamento, a meta é
economizar ainda mais usando esses instrumentos”, reforça Teixeira.
O racionamento chegou a ser cogitado
para fevereiro, a depender do prognóstico de chuvas feito em janeiro. Com a
projeção de chuvas em torno da média histórica pela Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), nova avaliação foi adiada para o
fim da quadra chuvosa. O cenário atual indica que, por ora, restrição mais
drástica não será necessária.
Tendências
O período chuvoso entrou ontem em seu
último mês, quando as precipitações já diminuem de intensidade. Em abril, as
chuvas ficaram 37,8% abaixo do padrão histórico. Foi o primeiro mês dessa
quadra na qual choveu menos que a média dos últimos 30 anos.
Embora os açudes tenham recebido, em
quatro meses, mais água que nos cinco anos anteriores, a situação não é
confortável. “Em secas anteriores, os nossos reservatórios nunca ficaram abaixo
de 20%. Chegamos num risco muito alto de desabastecimento. Ainda estamos abaixo
dos piores níveis dos reservatórios na história”, disse Teixeira.
Ele destaca que os principais açudes
— Castanhão, Banabuiú e Orós — tiveram aportes muito baixos, o que reforça a
necessidade de restrições. “Tivemos algo (melhor) nas bacias metropolitanas,
mas Fortaleza não poderá voltar atrás no padrão de consumo que temos hoje”.
Os números demonstram a continuidade
do alerta. O aporte médio cearense é de 4 bilhões de m³ de água. “Sempre
tivemos anos abaixo dos 4 bilhões, mas depois tínhamos 9,14 e até 19 bilhões de
m³. Agora temos pouco mais de um bilhão, depois de cinco anos com muito menos
do que isso”, reforça o secretário.
O relativo alívio depois de três
meses de chuva não chegou, entretanto, às 12 bacias hidrográficas do Estado.
Basicamente apenas ao norte cearense. De acordo com Teixeira, o aporte nessa
região deverá garantir abastecimento até o início de 2018. O quadro mais
crítico continua, principalmente na região central, nas bacias do Banabuiú e do
Sertão de Crateús, além da região Jaguaribana.
SARA OLIVEIRA
Estudo científico sobre o fim da água DOCE no NE - tempo 1; texto principal: Nem toda chuva é inverno, nem todo inverno tem chuvas.....transcrição de reportagem de um Jornal CE: Chuvas e racionamento afastam racionamento em Fortaleza; Foto 1 - desastre das chuvas em Fortaleza; 2) Mapa da Mesopotâmia (entre rios) que segundo a bíblia judaica/cristã foi criado o Homem Adão/Eva que deu origem á civilização Humana, Homo Sapiens, e que segundo vários livretes da mesma bíblia, ratificado pela História da Humanidade, isto aconteceu há 7.630 anos; 3) parte da bacia hidrográfica do ÚNICO rio caudaloso genuinamente nordestino - o Parnaíba; é útil e necessário, nesta missão de Informar sobre o FIM da água doce no NE BR, que combinemos os 2 textos e as 3 fotografias.
ResponderExcluir1) a fotografia 1, desastre das chuvas em Fortaleza-CE, se repete todos os anos não só no CE, mas também no RN (recentemente em Touros-RN), em Natal; em PE, AL, SE, BA, desastre arquitetado por ignorância, somente nas cidades, quando a habitação Humana, da cidade, das ruas é absolutamente incompatível com um regime de chuvas - casas, prédios, calçamento, asfalto - impermeabilização da área urbana - ocupação dos espaços das águas: ás margens dos rios, as várzeas; a foto 2, mapa da Mesopotâmia na Ásia aonde teria nascido a civilização Humana, ou seja, o Homo Sapiens, fica imprensada (segundo texto bíblico) entre os rios Tigre e Eufrates, e mais a bifurcação dos rios Gion e Fison (que não estão no mapa); embora a oferta de chuvas nessa área desértica seja menor que 100mm ao ano, os citados rios são abastecidos (nas cabeceiras) pelo desgelo das montanhas, trazendo, arrastado pela água corrente, muita matéria orgânica, Húmus que faz da Mesopotâmia as terras mais férteis e úmidas da Terra; essa área que hoje pertente à Síria, Iran e Iraque é rodeada de desertos secos, de pouca vida, onde o Homem, apesar da tecnologia que diz ter no Século XXI não consegue sobreviver por falta de terras para plantar (desertos arenosos, sem solo orgânico/mineral) por escassez de chuvas;porque os lençóis de água subterrânea não existem, secaram, ou ficaram salgados; os raros oásis são abastecidos pela pouca chuva que é drenada na areia dos desertos e atinge, onde para, a rocha matriz - lajedos impermeáveis submersos na areia; a procura por essa água é maior do que a água ofertada pelas poucas chuvas; 3) parte da bacia hidrográfica do rio Parnaíba que nasce no NE e tem sua foz no Mar do NE MA/PI e que está a 63km do CE; segundo dados atuais o Parnaíba tem uma vazão média de 400 a 600m3 por segundo; as nascentes e grande parte do corpo desse rios no PI/MA recebem mais de 2.000mm de chuvas ao ano; se o dia tem 86.400 segundos, e se a vazão for de 500m3 por segundo, o Parnaíba DESPERDIÇA no Mar - 86.400s x 500m3 = 43.200.000m3 de água por dia, água suficiente para transposta, pelo litoral, mantendo permanentemente a grande Fortaleza-CE AFOGADA; enquanto isto o governo e comunidade acadêmica CE desconhecem a existência dessa água a 63km do CE, e na estupidez científica que nos é peculiar já sugeriram rebocar icebergs da Antártica para Fortaleza; sugerem a dessalinização da água do Mar, e há quem acredite nesse devaneio infernal de que Fortaleza possa ser abastecida com água do Planeta Marte.
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