Educação ambiental.
A ÁGUA NA REGIÃO NORDESTE BRASILEIRO.
A água no Planeta Terra é parte da Vida também no Nordeste Brasileiro.
Eis o problema, eis a solução!
Para nascer, viver, respirar, alimentar-se, reproduzir-se em EQUILÍBRIO, a VIDA necessita ininterruptamente de Energia luminosa e calorífica do Sol; Água, Gases e água da Atmosfera, e Solo orgânico Mineral;
Mas, como, quando e por que.
A Terra tem 4,6 bilhões de anos, mas durante o primeiro bilhão de anos não havia água. Havia os gases, inclusive o hidrogênio e o oxigênio que compõem a água H2O. A Terra era árida, deserta, vazia, em trevas.
De acordo com a Palavra de Deus, os elementos da vida são os 4 ELEMENTOS DA NATUREZA. 1º Elemento da Natureza – Gn 1,3 - energia luminosa e calorífica do Sol, a mais de 5 bilhões de anos; 2° Elemento da Natureza – Gn 1,7 – Atmosfera com água em forma de vapor, 12 gases incluindo o hidrogênio e o oxigênio, e as moléculas de ligação de valência composta de 2 ou 3 gases, a 3,6 bilhões de anos; 3º Elemento da Natureza – Gn 1,11 e 12 – terra, solo que gera vida microscópica, microorganismos algas, fungos e bactérias, a 3 bilhões de anos; 4º Elemento da Natureza – Gn 2,5 – chuvas – ÀGUA NO ESTADO LÍQUIDO, a 2,5 bilhões de anos.
A Terra não é o planeta água; em 80% do corpo da Terra a temperatura ambiental é acima de 500 graus centígrados onde é impossível haver água. Além disto, o volume do corpo da Terra é mais de 700 vezes maior do que o volume de água contida na Terra. A água é aparente na superfície da Terra e na atmosfera; a água subterrânea na crosta terrestre é insignificante.
Toda água da Terra já foi água doce, inclusive no Oceano, porque essa água vem das chuvas, e água da chuva não tem sal; o sal é da terra, o sal é do chão, enquanto que a molécula de água H2O foi montada na atmosfera. Toda água que tem contato com o chão, tem sal, tem outros minerais, tem matéria orgânica, tem lixo, onde a água é apenas substrato e solvente, mas quando evapora para a atmosfera esse lixo fica naturalmente no chão.
Existe a vida de água doce nas terras emersas e a vida de água salgada nos Oceanos e mares; uma não sobrevive no ambiente da outra;
97,3% da água da Terra são salgadas nos oceanos, nos mares, nos desertos secos e semiáridos das terras emersas. A água salgada cobre 71% da superfície da Terra; fora dos oceanos e mares onde tiver água salgada a vida animal e vegetal não tem vez; é o caso do semiárido nordestino que tem água salgada nos açudes, barragens e tem água subterrânea salgada, um sinal de desertificação, ou seja, escassez de vida.
77,2º da água doce da terra estão no estado sólido, ou seja, gelo e neve nas calotas e geleiras e devem se incorporar à água salgada dos oceanos quando a temperatura na terra e atmosfera subir 3 graus centígrados, quando o volume de água doce que hoje é 2,7% da água da Terra será reduzido a menos de 1%; e consequentemente a vida animal e vegetal nas terras emersas será reduzida a 60% do que há hoje, inclusive a humanidade será reduzida em 40% do efetivo de hoje, porque o Homem é um ser vivo de água doce: come, bebe e respira água doce.
Os vegetais e animais escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; as variáveis atmosféricas da água dependem dos outros 3 elementos da Natureza por que os 4 elementos da natureza são interdependentes.
Vejamos as variáveis atmosféricas da água: são 3 estados – sólido, líquido e gasoso; são três estágios – evaporação, condensação e chuvas; tem 3 fases – água doce, água salobra, água salgada. Tem também os condicionamentos da água – água corrente no chão nos rios, riachos; água de superfície livre armazenada nos lagos, açudes, barragens; água armazenada subterrânea; umidade do ar; umidade do chão; água nos corpos de animais e vegetais, tudo isto compondo um CICLO obediente as leis físicas da natureza, ciência exata.
Não existe, naturalmente, vida animal e vegetal na água nos estados sólido e gasoso, e também não há nos estágios condensação, evaporação e chuvas, mas existem microorganismos em todas as variáveis atmosféricas e condicionamentos da água, inclusive na água da atmosfera.
A água na região Nordeste: o que a geografia classifica hoje de Nordeste é um ponto subcolateral entre os pontos colaterais norte e leste, que física e biologicamente é absolutamente heterogênea, com pouco mais de 1,5 milhões de quilômetros quadrados dividida em várias sub-regiões individualizadas física e biologicamente.
Quais são essas sub-regiões: nordeste amazônico com 350.000km² com 80% no Maranhão e 20% no Piauí, oferta de chuvas acima de 2.000 litros/m² ao ano; Sul da Bahia com 190.000km² com oferta de chuvas de 2.000 litros/m² ao ano; zona da mata nordestina RN-PB-PE-AL-SE-BA com 90.000km² com oferta de chuvas acima de 1.500 litros/m² ao ano; sertão de caatingas com 500.000km² onde a oferta de chuvas varia de 300 a 1.000 litros/m² ao ano; litoral com 35.000km²; agreste entre a zona da mata e o sertão com 50.000km²; e os 285.000km² restantes são os brejos de baixadas e de altitudes que existem nos 9 estados do nordeste, área com solo e vegetação de cerrado; os brejos de baixadas ficam próximos ao litoral; os brejos de altitude estão no sertão – a mais de 100 km do litoral, do mar.
O que é sertão? Sertão significa lugar longe do Mar, lugar afastado do litoral. Por esta definição 95% do território brasileiro seriam sertões. Para os colonizadores portugueses do RGN, Macaíba, que está a 18 km do Mar, seria sertão. Na prática, hoje, o sertão está a 100 km do Mar. O que é sertão nordestino? É a área do nordeste que tem caatinga.
E o que é caatinga? É uma palavra indígena que significa clareira, onde as plantas estão muito dispersas e não passam de 3 metros de altura, quando adultas. A caatinga é o semiárido natural do nordeste, e é semiárido porque não tem solo de sedimentação para armazenar água das chuvas e para manter as plantas no verão de 8 meses, e não por escassez de chuvas. A parte externa do terreno da caatinga é o subsolo rígido coberto de lajedos ou pedras miúdas, cortantes, irregulares que indicam pluviosidade de até 1.000mm ao ano, nos últimos 10 mil anos;
A oferta média de chuvas no sertão de caatingas foi reduzida de 500mm/ano para 300mm/ano; consequentemente os rios temporários se transformaram em rios secos, mortos – passam-se até 5 anos sem ter água corrente no seu leito; a Flora e a Fauna (que ainda restam) foram reduzidas na mesma proporção; todos os elementos do clima mudaram drasticamente.
A caatinga do índio é conhecida pela comunidade científica brasileira como tabuleiro do sertão, o que é um erro já que a caatinga é ligeiramente ondulada. As caatingas são separadas uma das outras por rios e riachos temporários; por área de solo e vegetação nativos de cerrado; pelas bases das modestas serras e serrotes; a área de uma caatinga varia de 2 km² a 8 km² que numa fotografia aérea se assemelha a uma colcha de retalhos. O terreno da caatinga é impermeável à água das chuvas, infiltrando-se 3% da água das chuvas precipitadas; o terreno da caatinga é rico em nutrientes minerais, porém impenetrável pelas raízes das árvores. Algumas plantas típicas da caatinga: os arbustos marmeleiro, velame, mufumbo, pereiro; várias gramíneas quando chove, e os cactos xiquexique, palmatória, coroa-de-frade, macambira, plantas que só nascem em cima de pedras ou em terreno raso; o cardeiro ou mandacaru e o facheiro só nascem onde tem solo de sedimentação. A jurema chega a 3 metros de altura na caatinga e chega a 10 metros de altura no cerrado do sertão, sendo o mesmo índice de chuvas. O sertão nordestino de 500.000km² tem 250.000km² de caatinga nos Estados do PI-CE-RN-PB-AL-SE-BA.
O Maranhão não tem caatinga, mas tem sertão. O sertão nordestino tem caatingas, cerrados, vales, centenas de modestas serras e centenas de rios temporários com suas várzeas. A grande quantidade de rios do sertão não é devido ao volume de chuvas, mas sim devido à impermeabilidade do terreno da caatinga. As serras são modestas elevações que tem solo e vegetação de cerrado e terreno com vegetação de caatinga. Até final do Século XVIII a oferta de chuvas no sertão ERA de 600 a 800mm ao ano, 3 a 5 anos seguidos, período intercalado por um ano de El Ñino com 200 a 300mm de chuvas ao ano.Os 600 a 800mm de chuvas aconteciam em estação de 4 a 5 meses, mas no tempo de El Ñino as chuvas se precipitam em período de 60 a 75 dias do ano. 800mm de chuvas é uma das maiores ofertas de chuvas no Planeta Terra.
Em nenhum outro semiárido chove mais que 500mm ao ano; nos desertos secos chove até 300mm ao ano. O porte e a variedade de espécies da fauna da caatinga são proporcionais à modesta flora. As plantas da caatinga nascem nas outras áreas do sertão, mas as plantas dessas áreas não nascem na caatinga. Exemplo de plantas que não nascem na caatinga: cumaru, mulungu, umburana, angico, aroeira, feijão bravo, caibreira, oiticica, catingueira, juazeiro, Etc.
Por causa da degradação ambiental com a eliminação de 85% da vegetação nativa e eliminação de 70% do solo agrícola o clima no nordeste foi alterado nos últimos 100 anos, mudando todas as variáveis atmosféricas dos 4 Elementos da Natureza: temperatura e pressão atmosféricas, incidência e reflexão da Luz solar, direção e intensidade dos ventos, mudança na umidade do ar e umidade do chão e consequentemente a oferta de chuvas foi reduzida em 40%, aumentando o semiárido para 900.000km². O semiárido natural do NE são as caatingas que somam 250.000 km³, e cerca de 40.000 km² no Maranhão, ambos semiáridos por que NÃO TÊM solo de sedimentação para gerar e manter a vida.
O Nordeste produz hoje menos de 30% do alimento que consome, tem mais de 20 milhões de nordestinos com mais de 12 anos de idade que recebe, cada indivíduo, menos de 1.000 calorias na refeição diária, o que lhe atrofia o corpo e a mente, favorecendo o aparecimento de doenças, principalmente aquelas veiculadas na água de beber captada no telhado Imundo das casas (armazenado em cisternas de placas de cimento), ou no liquido que tem cor, cheiro e sabor de lixo e veneno acumulada nos açudes, nas barragens, nos barreiros e subterrânea.
Mas, cientificamente ainda há solução para se reverter o processo;
A seca no nordeste é cultural (indústria da seca), fruto do analfabetismo científico; para entender esta NOSSA afirmativa verdadeira; acompanhe o raciocínio lógico, evidente. Hoje o semiárido recebe em média 300 litros de água das chuvas por metro quadrado ao ano, mas 80% dessa água vão imediatamente para o Mar; 3% se infiltram no chão impermeabilizado pelo fogo das queimadas, coivaras; 4% ficam nos corpos de animais e vegetais e os 13% restantes ficam nos açudes, nas barragens, nos barreiros, nas lagoas, água ruim, doente.
A água das chuvas é a mais pura da Terra; é água de graça e vêm todos os anos no Nordeste, de janeiro a janeiro; nessa água não tem minerais, não tem matéria orgânica, não tem lixo, não tem veneno da lavoura, não tem microorganismos anaeróbicos e têm 8 benefícios para a lavoura que nenhuma outra água tem.
Quer saber quais são os benefícios?
Aprenda! 1) a chuva traz a reboque do ar atmosférico os 4 gases que compõem 96% dos corpos de animais e vegetais, que são, o nitrogênio, principal nutriente das plantas, a chuva traz 3%; traz 65% de oxigênio para a respiração aeróbica de animais e respiração também de vegetais; traz 10% de hidrogênio e 18% de gás carbônico; 2) a água da chuva umedece o chão por igual, o que é fundamental para a lavoura; 3) a água da chuva lava o corpo da planta por inteiro desobstruindo os poros para transpiração, respiração e fotossíntese; 4) o oxigênio sacado do ar pelas chuvas inibe o desenvolvimento de doenças causadas por microorganismos nas plantas; 5) durante a chuva a borboleta não voa, a formiga não anda, a lagarta e o gafanhoto não comem; 6) a chuva controla a umidade do ar adequando-o às necessidades das plantas e animais; 7) é a única água que tem pH compatível com a vida animal e vegetal; 8 )é água doce pura e portanto não precisa de filtragem ou tratamento. A idéia é captar-se e armazenar-se de 5% a 10% da água das chuvas precipitadas no semiárido, já que os outros 3 elementos naturais são compatíveis com a vida em toda plenitude. A água das chuvas é captada sem perda, sem fuga, sem contato com o chão, nem com o telhado das casas, nem com o lajedo e não pode ser armazenada em tanques de alvenaria e cimento, ou tanques de pedras; tem de ser água doce limpa, pura.
O volume de água captada é uma relação aritmética entre oferta média de chuvas, o volume de água necessário para a produção de alimentos e abastecimento urbano, o que nos indica qual a área de captação dessa água, e qual a capacidade volumétrica das cisternas de armazenamento dessa água, lembrando que no semiárido a média de água das chuvas precipitadas é de 300 litros por metro quadrado/ ANO, ou 3.000m³ por hectare, ou 300.000L/km² = 300 milhões de litros por km².
Pesquisas no semiárido indicam que são 50 litros de água doce por pessoa, ao dia, para o abastecimento doméstico e são 500 litros de água por pessoa, ao dia: -
Para se produzir 1.250 gramas de alimentos das 3 refeições diárias, na produção de carnes, leite, ovos, mel de abelha, cereais, hortaliças, legumes, tubérculos, frutas, glicose da cana-de-açúcar, café, Etc.
Estes cálculos feitos em 1.994 foram refeitos em 2.010 por conta da mudança climática que redundou em maior evaporação de água do Solo, evaporação dos corpos de animais e de vegetais; aumento médio da temperatura; na UTILIZAÇÃO de 50L Água Doce por pessoa ao dia, não estão inclusos os 50 litros/pessoa/dia USADOS nas descargas dos vasos sanitários ( como sugere a ONU); Somos Racionais;
A média de água DOCE das chuvas precipitadas nas sub-regiões do Nordeste é de 1.500.000 m³/km²/ano; Na Região há 3 rios caudalosos: o rio São Francisco (nasce em MG e deságua no Mar NE); o Parnaíba, genuinamente nordestino; o Tocantins tem parte do seu corpo no MA; No NE amazônico existem rios perenes.
Com a execução dessa ideia, toda cidade do semiárido terá sua água doce pura para o abastecimento urbano nos 365 dias do ano, e todo agricultor terá dentro do seu roçado, água doce de primeira qualidade suficiente para produzir agropecuária nos 12 meses do ano. Captar, em milhares de projetos no semiárido de 900.000 km², 10% da água doce das chuvas precipitadas, ou seja, reservar 90.000 km² para se captar e se armazenar água das chuvas.
Isto não é milagre, nem utopia; é ciência exata da natureza ao alcance de todo ser racional.
A agropecuária praticada no nordeste nunca dá certo porque o homem do campo desconhece essas leis naturais e o técnico agrícola aprendeu tudo errado – é cego guiando cegos - (pode até funcionar no restante do BR).
Vamos tomar como exemplo um município com território de 300km² ou 30.000 hectares para calcularmos o volume de água necessário para o abastecimento urbano e produção de alimentos de uma população de 9.000 habitantes, sabendo-se que são 550 litros de água por pessoa, ao dia. Acompanhe os cálculos – 9.000Hx550Lx365D= 1.806.750m³ de água por ano. A área de captação de água, admitindo-se que são 3.000m³ de água das chuvas precipitadas por hectare, dividimos 1.806.750m³: 3.000m³= 602 hectares de terras para se captar esse volume de água; acrescentemos 8 hectares de terras para a construção das cisternas de armazenamento dessa água, totalizando 610 hectares.
A massa de alimento utilizado por essa população de 9.000 habitantes, por ano, obedece ao seguinte cálculo: 9.000hab. X 1.250grs X 365dias= 4.106 toneladas de alimentos e para se produzir esse alimento, vejamos o volume de água 9.000hab.500litros.365dias=1.642.500m³. Pesquisa realizada no semiárido comprova que para a produção de alimentos nos diversos solos arenosos e argilosos são, em média, 1.250 mililitros de água por metro quadrado de área cultivada, ao dia. Calculemos o volume de água para a produção de alimentos em um hectare: 10.000m² X1.250 ml X 365dias= 4.562m³/ano.
Dividindo-se os 1.642.500m³ por 4.562= 360 hectares para se produzir o alimento de 9.000 habitantes. Somando-se os 610 hectares( para se captar a água) com os 360 hectares para se fazer agropecuária dar um total de 970 hectares; se o território desse município tem uma área de 30.000 hectares os 970 hectares representam menos de 4% do município; as 4.106 toneladas de alimentos produzidos em 360 hectares são 11,4 toneladas por hectare/ano. Algumas culturas como o milho, o feijão produzem com 90 dias, do plantio à colheita, o que significa 4 colheitas por ano, e dividindo-se 11,4:4=2,85 toneladas de alimentos por hectare em cada colheita; há culturas que produzem 100 toneladas de alimentos por hectare, ao ano.
Vimos que são 1.642.500m³ de água para se produzir 4.106 toneladas de alimentos, o que significa 1.642.500: 4.106 = 400 m³ de água por tonelada de alimentos ou 400 litros de água para se produzir um quilo de alimentos( 500L/kg, por segurança).
A pesquisa comprovou também que são 5 litros de água, por dia, para gerar e manter um metro cúbico de massa vegetal (já é maior no NE semiárido); no CERRADO de 0,30m³ de massa vegetal NATIVA por m², são 0,3 X 5 X 365= 547,5L/m²/ano, ou seja, necessita de 547,5mm de chuvas por ano.
Para se produzir um quilo de feijão macassar são 45 litros de água: 45L/80dias= 562ml/dia, 400 g de grãos secos por m², 4.000 kg/hectare; para se produzir um quilo de arroz são 900 litros de água em 90 dias, do plantio à colheita dos grãos secos.
Um bosque de árvores com massa vegetal de 300m³ necessita de 300 X 5=
Durante o ano temos um período chuvoso no semiárido, mas com intervalo entre duas chuvas de até 15 dias quando o solo perde muita água por infiltração no chão e evaporação no ar; deve-se fazer o suprimento com a água captada e armazenada desde as primeiras chuvas do ano, mantendo o solo úmido de acordo com a necessidade de cada lavoura;
O verão pode durar 240 dias sem chuvas, mas as plantas da lavoura precisam de água todos os dias;
Agora que temos água doce, pura, acolhida da chuva, devemos provocar uma chuva todos os dias durante o verão para a lavoura gozar de todos os benefícios que somente a água doce da chuva tem;
Para provocar essa chuva, a água armazenada nas cisternas, junto ou dentro do roçado, vai ser lançada (pulverizar) no ar por um moto bomba, a uma altura não inferior a 70 metros para trazer do AR os 4 gases que compõem 96% do corpo da célula animal e vegetal. Uma das vantagens de se fazer agricultura no verão do semiárido com água das chuvas é que não tem pragas e não há doenças
A área de captação de água é preparada junto da cidade, no caso do abastecimento urbano, e junto do roçado, no caso da produção de alimentos;
As cisternas de armazenamento dessa água são construídas o mais próximo possível da área de captação da água das chuvas. A área de captação de água é forrada com plástico somente durante o período chuvoso e as cisternas de armazenamento são forradas e cobertas com plástico, mantidas assim enquanto tiver água armazenada.
Para evitar a EVAPORAÇÃO da água, a CISTERNA é coberta com a mesma lona plástica do forro, SENDO que as bordas terão tela de nylon por onde ENTRA água, e por onde sangra o excesso de água;
A água para o abastecimento urbano tem de ser captada e armazenada com total higiene, tal qual vem das nuvens, e para isto a área de captação e armazenamento de água é contornada por 2 obstáculos: uma cerca de arame farpado para barrar o acesso do gado; uma cerca de tela de náilon, malha fina, 4 a 6 metros de altura (chumbada ao chão) para barrar o acesso de insetos alados, tendo como RODAPÉ uma faixa de plástico, junto à tela de nylon, de 1m de largura para barrar animais rastejantes – sapos, ratos, lagartixas; a uma altura de 2m dessa tela de náilon mantem-se uma faixa de 20cm de largura com gordura (animal ou vegetal) como lubrificante (escorregadio) para impedir que as formigas escalem a tela de náilon.
A área de captação e armazenamento de água para a agricultura é contornada apenas com uma cerca de arame farpado.
Vamos calcular a área de captação e armazenamento de água para o abastecimento urbano que será contornado por 2 obstáculos (2 cercas): 9.000hab. X 50L X 365D dar um total de 164.250m³ de água por ano. Sendo 3.000m³ de água das chuvas por hectare, dar 164.250:3.000= 54+3=57 hectares para se captar e se armazenar essa água. O plástico empregado no projeto é chamado de 200 micras, tem uma face branca e a outra preta, custa 540 reais ( no comércio, em 2.010) uma peça de 8X50=400m².Uma peça de plástico de 50x8=400m² dar para forrar uma cisterna de 42x3x2=252m³. O plástico pode ser emendado por vulcanização.
Essa área deve ser quadrada para diminuir o perímetro das cercas. Matematicamente mostramos neste texto que a execução desse Projeto por todo semiárido acabaria com a seca, a fome, a miséria; no semiárido os outros elementos da Natureza são favoráveis à produção de alimentos, ímpar no Brasil, podendo-se transformar a região em celeiro da Terra.
Este projeto foi experimentado, na prática, em modelos reduzidos (amplamente divulgado) respondendo fielmente aos cálculos matemáticos. Matemática não mente.
Qual o volume de água a ser captado e armazenado.
-É uma relação aritmética entre a oferta de chuvas e o volume de água necessário para a atividade – abastecimento urbano e/ou produção de alimentos(agropecuária).
- Abastecimento urbano = 50 litros de água/pessoa/dia (UTILIZAR, ao invés de USAR, gastar, consumir, destruir); a água será reutilizada na irrigação, já que não tem drogas da “limpeza”, e urina ( daágua de “beber”) também é adubação orgânica.
- Produção de alimentos – agropecuária – 500 litros de água/pessoa/dia. Aqui está incluído o volume de água para se criar e se manter as plantas que fornecem o alimento básico do Nordestino – frutas – legumes – cereais, tubérculos, hortaliças, café, açúcar;
E também A Água necessária para gerar e manter os animais que fornecem alimentos em carnes, leite, ovos e mel(de abelhas). Tudo o que a gente come vem direta ou indiretamente das plantas; não há exceção.
NOTE BEM! Considerando que atualmente a oferta de chuvas no semiárido NE é variável de 200 a 800 litros por metro quadrado ao ano, os cálculos para a área de captação e armazenamento de água das chuvas devem ser para a média de 300L/m²/ano.
300L/m²= 3.000m³/Hectare=300.000m³/km².
Quais as dimensões da área de captação de água das chuvas.
-Está relacionada com o volume de água que se deseja captar, que por sua vez está relacionado com a oferta de chuvas. Conseqüentemente as cisternas de armazenamento de água terão as dimensões calculadas no volume de água captado.
Note Bem! A lona plástica sugerida para o projeto é facilmente encontrada em armazéns de construção e nas lojas de produtos de plástico e borracha. Há um tipo de duas faces pretas e outro tipo de uma face branca e outra preta; este último é mais caro, mais durável, mais apropriado; por quê? A face branca fica para cima refletindo luz e revelando, visualmente, qualquer sujeira na água.
As peças de lona têm 6x200m ou 8x200m, mas podem ser emendadas, VULCANIZADAS, cortadas nas dimensões (e moldes) que se desejar. Essa lona é muito usada para impermeabilizar os viveiros de camarões no litoral NE. A lona plástica (e tela de náilon) é o ÚNICO material adquirido, comprado para o projeto. O resto é mão-de-obra no terreno. A melhor lona plástica para o armazenamento de água – forrar a cisterna é o ENCERADO do tipo empregado para cobrir as cargas dos caminhões, por ser mais resistente à traça, pressão, e ás intempéries;
Em que tipo de terreno pode-se fazer o Projeto?
Em qualquer terreno; Esta é mais uma eficácia do Projeto. O declive do terreno não conta; basta que a superfície da área de captação de água a ser coberta pela lona seja regular e não tenha corpos que possam ferir, rasgar a lona.
Em uma área plana, por exemplo, as paredes laterais de terra vão canalizar a água na direção da cisterna, como se fosse uma calha, uma bica, um canal. A área de captação de água é, portanto, um CANAL, uma calha feita no terreno;
Mas o terreno não pode ser muito íngreme acima de 20%, pois a correnteza da água poderia tirar( por pressão da correnteza) a lona plástica, e a grande correnteza de água poderia danificar a lona plástica do forro (camisa) no choque com o piso da cisterna; a água canalizada da área de captação entra na cisterna pela tela que faz parte da coberta da cisterna, o que amorteceria a queda da água no fundo da cisterna. A coberta da cisterna é feita de plástico e tela de nylon, de preferência branca para refletir a luz solar (não aquecer, não ressecar); evita a evaporação e impede a entrada de insetos, sapos, Etc.
No caso das abas das serras do NE não se pode cavar cisternas, e neste caso o depósito para o armazenamento de água é feito de alvenaria no declive do terreno, mas forrado e coberto com lona plástica.
A água é captada tal qual vem das nuvens – água doce pura das nuvens – sem minerais, sem argila, sem matéria orgânica, sem lixo; A água armazenada nessas cisternas não foge, não vaza, não evapora. Nesse tipo de lona plástica a água fica INALTERADA por duzentos anos - não agride a água, e a água não agride o plástico; em QUALQUER LUGAR DO SEMIÁRIDO NE.
Em Grande parte do litoral Nordestino, a área mais densamente povoada do NE, a água é salobro-salgada. É o caso particular do trecho que vai de Touros-RN ao Ceará. COM esse Projeto pode-se captar e pode-se armazenar a água DOCE pura das chuvas na areia da Praia.
E os custos do Projeto?
No caso de captação e armazenamento de água para o abastecimento urbano a Higiene na água deve ser TOTAL – tal qual vem das nuvens. A área de captação e armazenamento de água é contornada com uma cerca de arame farpado com 2 metros de altura e 10 cintas de arame; internamente à cerca de arame e estacas de madeira vem a cerca de nylon, malha fina, com 4m de altura (com rodapé de plástico) para não entrar nem mosquito, nem poeira, nem folhas de plantas; A qualidade dessa água, inédito na Terra, justifica o investimento.
Para a captação e armazenamento de água das chuvas para a agricultura basta a cerca de arame farpado contornando a área para evitar a penetração de grandes animais que poderiam danificar o plástico, ou mesmo cair nas cisternas com água.
NB: a área de captação de água das chuvas é forrada com lona plástica SOMENTE durante o período das chuvas, que no semiárido dura 4/5 meses, podendo iniciar em janeiro ou março e chegar até junho. Essa mesma área que fora UTILIZDA para captar água das chuvas pode ser UTILIZDA para se produzir agricultura de pequeno ciclo no verão – milho, feijão, melão, batata.
Mostramos neste pequeno texto de ciência AMBIENTAL a única forma (e a fórmula) para se EXTIRPAR a seca NE;
Considerando que o Governo Brasileiro e seus técnicos não conhecem outro JEITO; Está a 300 anos criando e alimentando a indústria da seca; não tem capacidade para contestar estas INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS, as relutâncias e as evasivas para alocar recursos para execução do Projeto é UM CRIME Contra a humanidade.
Quem conhece o problema conhece a solução;
Dsoriedem.blogspot.com – Educação ambiental Científica.
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