Educação ambiental científica;
A continuidade da postagem (e foto) anterior onde foi mostrado um buraco escavado no leito de um açude vazio, onde o fazendeiro, numa atitude instintiva buscou alguma água que sobrou no lençol freático entre o lajedo (rocha-matriz) impermeável, embaixo, e o sedimento do açude em cima; o fazendeiro fez o que faria instintivamente qualquer outro primata, quando INTUITIVAMENTE (científica) teria uma solução racional para o problema, que é secular. Mas será que a vaca está encontrando água no tanque?
Educação ambiental científica
Esta fotografia focaliza o leito de um açude vazio, pertencente a uma fazenda de 5.000 hectares, de uma tradicional família do RN há mais de 100 anos, que se vangloria de ter mais de 50 açudes em sua propriedades; Depois de um Século ( e mais de 200 anos no NE) fazendo-se açudes nessa propriedade, ainda não se descobriu que chovendo, por ano, de 100 a 200mm (200L/m²) nenhuma água entra no leito do açude; que de 300 a 500L/m², ao ano, o açude não enche, a não ser que tenha uma chuva de mais de 60mm em 24 horas; E se o açude não toma água, ou não enche durante 12 meses, mesmo que no ano anterior tenha chovido suficiente para o açude sangrar, como foi o caso de 2.000; 2004;2.008; 2.00 e 2.011, quer dizer que no ano seguinte o açude seca até o mês de setembro(talvez antes) ficando vazio até à próxima estação das chuvas no próximo ano, mas há casos em que o açude não toma água durante 3 anos seguidos: esse açude esteve (no Século XXI) vazio, a partir do meio do ano de 2.001, 2002,2.003;2.005; 2.006; 2.007;2.012 e 2.013; acontece que a flora, a fauna do semiárido precisam de água todos os dias do ano; algumas plantas nativas, a exemplo das leguminosas, umbuzeiro, juazeiro, cactos, dispõem de recursos biológicos para ficar até 11 meses sem receber água das chuvas, mas o mesmo não acontece com o gado bovino, equino, muar, caprino, ovino do NE, nem tampouco existe água nos açudes para plantar o capim (ração do gado) na vazante - à medida que a represa vai secando o solo fica úmido por tempo suficiente para se plantar alguns tipos de capins, de modo que a propriedade exemplificada, comum em todo semiárido de 890.000km², não tem futuro, como não tem presente; No semiárido nordestino existe mais de 50 mil açudes com capacidade de armazenar 200.000.000m³ de água das chuvas, quase duas vezes o volume de água que o Rio São Francisco desperdiça DIARIAMENTE no Mar do NE; o NEBR recebe por ano 17 trilhões de metros cúbicos de água doce das chuvas; se ESTA água DOCE das chuvas não está aqui, hoje, é por que em 512 anos a comunidade científica brasileira nem sabe que essa água existe, de fato, todos os anos, e provavelmente nem sabe fazer essa conta: cada quilômetro quadrado do território brasileiro de 1.561.000km² recebe, em média, por ano, 1.100.000m³ de água das chuvas, mas 80% dessa água vão imediatamente para o Mar, e o resto não fica.......... A captação e armazenamento da água doce das chuvas, para TUDO, pode e deve ser feito em qualquer lugar do NE - na areia da praia, no mangue, nas várzeas salinizadas, nas abas e nas chãs da serras. O território nordestino de mais de 1.561.000 km² recebe mais de 17 trilhões de água doce das chuvas, por ano, em média;
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Em detalhe Nesta fotografia a estaca de madeira da cerca queimada no tronco, mas é bom destacar outra informação: o fogo na BR não passa para as terras das fazendas ao lado por que não tem mato para se queimar; isto é, ao longo de 100 anos (ou mais) o agropecuarista nordestino tocava fogo todos os anos no pasto, e em qualquer outra planta que tivesse a desventura de nascer na sua terra, segundo ele, para que as cinzas das queimadas fertilizassem o solo, mas o resultado (e não poderia ser diferente) é que tudo virou um deserto seco e sem vida; Nada na Terra acontece por acaso.
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Construir ou destruir, mas nunca servir; poderia um ser racional imaginar que o fogo traz algum benefício para a vida? Na fotografia uma das duas faixas de terras que margeiam as rodovias, e tem a finalidade de permitir a manutenção da estrada, entre os itens de segurança evitar a a presença de animais pastando, evitar as queimadas cuja fumaça compromete a visibilidade dos motoristas, e melhorar a visibilidade do motorista nas curvas, permitindo ver maior ângulo à frente; a única manutenção feita nestas faixas laterais, nesta BR, é uma roçadeira mecanizada (de ano em ano) que se desloca no acostamento da estrada roçando uma pequena faixa de mato, trabalho improdutivo que ao roçar os galhos das plantas cria as condições para as queimadas, e ainda, grande parte da faixa fica com árvores e arbustos; talvez, por isto, os administradores da BR fazem "vistas grossas" para as pessoas que fazem sua lavoura de fogo; O fogo é um agente de destruição incompatível com a vida, de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; olhando-e atentamente para o resultado do fogo nesta fotografia, nota-se, no máximo, que a terra está pretinha de cinzas, carvão, mas não imagina que de tudo que ficou está menos de 1% da massa orgânica que foi destruída com o fogo: os 70% da água do corpo evaporaram, e jamais voltarão ao nordeste seco; os gases - 96% do corpo, desapareceram com a fumaça na atmosfera; os 4% de minerais tiveram (a maioria) sua estrutura alterada com os 300ºC do fogo; toda matéria orgânica - lipídios, glicídios,vitaminas viraram cinza, fumaça, fuligem, carvão, sem qualquer vestígio de vida; Um corpo vivo, animal ou vegetal, só morre quando incinerado; se o corpo morre naturalmente vai voltar (se incorporar ao solo) ao pó, e integrar-se a outros corpos; As comidas que o Homem cozinha ou assa perde até 60% do valor nutritivo; Dizem que o próximo FIM da atual Humanidade(e agora é definitivo) se dará com Fogo; acredita-se também que no inferno é fogo Só; Para se abrir campos de pastagem do gado, ou com outros fins, não se deve queimar a vegetação; o certo é triturar, com máquina apropriada, a massa orgânica vegetal e incorporar ao solo, como Manda Mãe-natureza - do pó ao pó; o Reino Vegetal (massa orgânica) é o reino produtor de alimentos; Tudo o que a gente come vem do reino vegetal; não há exceção.
Produzindo informação científica com exclusividade no NEBR, e conhecendo esse MEIO caótico, estúpido, nos sentimos como |estranhos no ninho|, e até mesmo criando inimizade por conta do choque das nossas informações com o que reza a cartilha, os gibis BR a respeito desse assunto tão vasto- independentemente do grau de instrução os BR não tem consideração, nem respeito pelas COISAS da Terra, do ambiente, e este mal exemplo se torna mais grave quando o indivíduo alisa um banco de faculdade, e se acha doutor. Temos travado uma guerra irrestrita desde que criamos a FEMeA ' Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste em 1.992. Dizem, em nossa cultura irresponsável, omissa, corrupta, depravada que ' o brasileiro só fecha a porta depois que é roubado ' no caso da catástrofe ambiental o BR está sempre perdendo.
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