segunda-feira, 3 de julho de 2017

Na guerra suja do OME (sem H e sem 1M) com a Natureza.

A redução no volume de chuvas de
700mm para 300mm ao ano, por 9 anos consecutivos, entre 2.012 e 2.020, não só estagnou a economia, o progresso em 800.000 km² do NEBR, mas também inviabilizou o desenvolvimento da Vida; a água não é tudo para a vida, mas é 65% na flora e na fauna, e 80% no Homem.
A redução na oferta de chuvas tem como causa as agressões ambientais, principalmente o desmatamento incondicional do NE, com fogo;
A redução na oferta de chuvas gera outros vetores decisivos para inviabilizar a vida estabelecida nessa área por milhares de anos: 1)aumento da temperatura mínima e máxima; 2) redução na umidade do ar; 3) ventos secos e descontrolados; 4)pressão atmosférica; 5) aumento da evaporação de água no chão, nos açudes, nos corpos de animais e de vegetais, evaporação de água do solo.
Significa dizer que todas as obras de engenharia idealizadas e executadas pelo governo e comunidade acadêmica, para captar e armazenar água das chuvas para SUPRIR com água do período chuvoso a ausência de chuvas no verão seco de 240 dias, não funciona; é inútil.
Fotos: 1)construção de um açude – foto; 2)cor esverdeada do lixo líquido do açude foto 5340(Doc); 3)foto 4561(Doc.); 4) foto 5112(Cam); 5) rio seco – foto 5634(Doc.); 6) relação de açudes do RN com o volume de água em 2.016 e 2.017 (reservatórios com nova cota – Doc.)


No Jogo sujo do “OME” com a Natureza, que leva ao colapso da água doce, colapso da vida, algumas das dezenas das modalidades de obras da “engenharia INÚTIL BR”, supostamente construídas, com o desperdício do dinheiro público, para captar água das chuvas para suprir a água no verão, sem chuvas que dura 240 dias.

 Carro-pipa, caminhão pipa, trator pipa, sem futuro.

2 comentários:

  1. Mais uma ideia da indústria da seca, na guerra corrompida do OME com a Natureza, com a economia do BR, na consolidação da famigerada seca; a seca nordestina é fruto da ignorância geral e da extravagância da comunidade acadêmica e governos; o caminhão pipa é patrocinado pelo MIN e fiscalizado (????) pelo EB. A corrupção campeia essa atividade, criando fortunas nordestinas, com as empresas do caminhão pipa; de fato não há como controlar se o caminhão A, ou B levou 5 "carradas" para as comunidades X ou Y; essas empresas normalmente são de políticos da área, ou melhor, o superfaturamento do caminhão pipa "enriqueceu os proprietários", habilitando-os a compra de votos a preço de banana (na república das bananas),e ás vezes usa o caminhão pipa para a compra de votos: recebe o dinheiro do governo pela carrada, porém o carro só chega a contento aos seus currais eleitorais; o trator pipa, embora seja adquirido pelo PRONAF (e outros órgãos federais) para cultivar a terra, é usado pelo(a)s prefeito(a)s, vereadore(a)s e cabos eleitorais como compra de votos; dos 167 municípios do RN, pelo menos 150 deles dependem do carro pipa; metade dos municípios do sertão dependem do açude Armando Ribeiro Gonçalves, que está com menos de 19% de sua capacidade(já no final da estação chuvosa); a água é canalizada para a cidade, e de lá o caminhão pipa e o trator pipa distribui com o restante do município (área rural, sem produção agropecuária); os municípios do agreste RN dependem da água do aquífero da zona da mata RN, água que chega por adutoras a 1/3 desses municípios, enquanto 2/3 dependem do carro-pipa; a zona da mata RN é abastecida por água das (mais de 50) lagoas, brejos de baixadas, porém o aquífero permite poço tubulares que encontram o nível da água doce (mas contaminada com material de fossas e esgotos putrefatos) a partir de 2m de profundidade; a CAERN tem centenas de poços tubulares nessa área de ZM de 2.000 km², junto ao litoral; na zona da mata RN a oferta de chuvas média foi reduzida de 2.000mm ao ano para 800mm ao ano. Em 2.017 a oferta de chuvas no agreste e no sertão, de janeiro até junho/17, variou de 300 milhões de litros por km², a 500 milhões de litros por km². Captando-se e armazenando-se racionalmente 20% desse descomunal volume de água não haveria a seca; Em tempo: 90% após a última chuva de 2.017 não haverá nem vestígio dessa água no semiárido: as plantas estarão murchas, perdem as folhas, secam; os buracos do chão - açudes, barreiros, estarão secos; muitos poços tubulares secam no verão de 240 dias sem chuvas; é o apocalipse, já que o OME não tem "entendimento" para mudar o quadro, enquanto a escassez de chuvas vais de 2.012 a 2.020.

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  2. 90 dias após a última chuva não tem água no semiárido; não é por castigo, mas por inocência, omissão, irresponsabilidade, incompetência.

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