sábado, 29 de julho de 2017

O Verdadeiro Cerrado BR estava no NE.

Perda do Cerrado é 50% maior que a da Amazônia

No ano de 2015, o bioma perdeu 9.483 km², ou seis vezes a área da cidade de São Paulo, contra 6.207 km² na região Amazônica no mesmo período

01:30 | 29/07/2017
Levantamento indica queda de desmatamento nos últimos anos, em especial em relação a 2009, quando a perda foi de 10.342 km² FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM /AFP
Levantamento indica queda de desmatamento nos últimos anos, em especial em relação a 2009, quando a perda foi de 10.342 km² FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM /AFP
O Cerrado teve, em 2015, uma taxa de desmatamento 52% superior à detectada na Amazônia. O bioma de árvores baixas e retorcidas, onde nascem alguns dos principais rios do País, perdeu naquele ano 9.483 km2, ou seis vezes a área da cidade de São Paulo, contra 6.207 km2 na Amazônia no mesmo período.
O dado oficial do governo federal, que foi divulgado nesta semana no site do Ministério do Meio Ambiente sem alarde, é o primeiro do monitoramento do bioma que começou a ser feito no ano passado e que, assim como ocorre com a Amazônia, será anual. Ainda não há uma série histórica completa, mas o levantamento indica uma queda nos últimos anos, em especial em relação a 2009, quando a perda foi de 10.342 km2.
A data é uma referência importante porque foi o ano em que o governo estabeleceu a Política Nacional de Mudança do Clima, que trouxe como uma de suas metas que até 2020 o desmatamento do Cerrado deveria ser da ordem de 9.421 km2. Essa mesma política estima que a perda da Amazônia tem de ser de 3.925 km2. Questionado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente considerou que o número de 2015 do Cerrado é bom, pois indica que “estamos próximos de cumprir com a meta prevista na política”.
Ambientalistas, porém, questionaram a boa notícia ao pontuarem que a meta considerou como aceitável uma perda anual de cerca de 1% dos remanescentes do bioma. Além disso, dizem, ela foi feita tendo como base uma estimativa de que, nos anos anteriores, havia ocorrido uma perda média de 15,7 mil km2 por ano entre 1994 e 2008. Foi, então, estabelecida a redução de 50% até 2020, mas já em 2009, como revelam os dados agora, a taxa já era menor
O levantamento também traz detalhes das perdas no período de 2013 a 2015, mostrando que as mais pronunciadas ocorreram na região de expansão da fronteira agrícola conhecida como Matopiba, que engloba os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
PPCerrado
Por meio de nota, o Ministério do Meio Ambiente disse que “os dados não permitem estabelecer nenhuma relação entre a redução do desmatamento na Amazônia e a expansão agrícola no Cerrado” e disse que governo dará prosseguimento à implementação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas no Cerrado (PPCerrado). (AE)

Saiba mais
A reportagem também ouviu ex-ministra Izabella Teixeira, que estava à frente da pasta até o ano passado. Ela disse que foi na gestão dela que o processo de monitoramento começou e lembrou que o bioma permite uma supressão de vegetação maior que a Amazônia, com Reserva Legal obrigatória de apenas 20%. Mas disse que é preciso "avaliar com clareza a dinâmica do desmatamento e novas medidas que podem assegurar mais proteção".

2 comentários:

  1. A desinformação, falsa informação dos brasileiros extrapola a esfera do ridículo; ao provarmos que o NEBR tem o verdadeiro cerrado do BR é para essas MULAS, Bestas científicas uma heresia, porque elas não sabem o que significa "CERRADO", quando se refere à densidade de vegetação por área; o agreste NE de 50.000 km², devastado nos últimos 300 anos tinha até 4 elementos vegetais permanentes, a nível de arbusto e árvore, por m², com 0,40m³ a 0,60m³ por m² de (volume) massa vegetal; Nas várzeas dos rios temporários e nas chãs das serras do sertão os mesmos elementos(espécies) vegetais de cerrado do agreste, com a mesma densidade de massa por área, onde nasciam árvores como: aroeira, angico, umburana, catingueira, mororó, feijão bravo, caibreira, oiticica, umburana, mas também os cactos facheiro, mandacaru, jurema (mas não xiquexique); os arbustos: Pereiro(a), marmeleiro, velame, muitas espécies de gramíneas de pequeno ciclo. Para essas mulas que fazem educação ambiental no BR, que fazem literatura tal qual a letra do samba do crioulo doido, é chute afirmar que no sertão e agreste NE tinha essas árvores de grande e médio porte, madeira de Lei, porque são cerrado.

    ResponderExcluir
  2. Dar atenção ao que os técnicos BR apregoam sobre educação ambiental, sobre a ciência exata da natureza é o mesmo que entrar numa igreja para ouvir satanás pregando sobre a Palavra de Deus; que dizer: satanás conhece a palavra, mas vai procurar distorcê-la propositadamente, enquanto o técnico distorce A ciência por inocência intelectual.

    ResponderExcluir