quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Água, vida; solução?

morte e vida norte riograndenses;

A casa caiu? Município de Rui Barbosa - RN, junto a um dos afluentes(rio) do Potengi; atrás da casa duas carnaúbas, palmeiras que só nascem nas várzeas de rios, e em solo profundo, rico, que não tem salitre; Como acontece em todo semiárido nordestino de 890.000km² só há agricultura (de subsistência) durante o período das chuvas, que normalmente vai de meados de janeiro a a meados de junho, no tempo de La ñina, ou a partir de março a junho (normal) com 500L/m² de água das chuvas, e a cada 3 ANOS, com El ñino, que começa em abril ou maio, chegando a 60 ou 75 dias, quando as precipitações pluviométricas são inferiores a 20mm, espaçadas em até 20 dias uma da outra, chovendo de 250 a 300L/m² nesse período, insuficiente para manter a umidade do solo para o cultivo de milho, mas pode dar feijão macassar; Depois de 512 anos de seca já é hora dos nordestinos e demais "visitantes" de dsoriedem.blogspot.com   GRITAR para o governo brasileiro: Chega!  Queremos solução, e não problemas; Pra que alimentar tantos problemas no Nordeste se existem soluções inteligentes para se extirpar a seca cultural nordestina?

morte e vida norte riograndenses;

Vendem-se! Casa de taipa (paus à pique e reboco de barro, argila) em área de cerrado RN, junto de afluentes do rio potengi; de fato, a propriedade está á venda no município de Rui Barbosa-RN; Mas quem sobreviveria? Oferta de chuvas em 2.011 mais de 1.000L/m², como se fosse uma lâmina de água de 1 metro de espessura, um dilúvio; em 2012 recebeu 250L/m² de água das chuvas - não houve produção agrícola, e o pasto (do gado) que nasceu com as primeiras chuvas (de janeiro a junho) murchou, secou, morreu até setembro de 2.012; A água do rio, próximo, afluente do Potengi, é salobra (e abundante) incompatível como irrigação de feijão, milho, hortaliças, mas excelente para alguns capins, como o capim elefante (que quase não se planta) para alimentar o gado; com essa pequena explicação fica claro, a um racional, que a seca nordestina não tem nada a ver com escassez de água doce, escassez de chuvas; Basta captar e armazenar, racionalmente, a água doce das chuvas para tudo; enquanto isto o abastecimento doméstico é feito por carro-pipa patrocinado pelo MIN e administrado pelo EB, água ruim, doente que vem de açudes - Açu-RN, ou das lagoas costeiras (próximo a Natal), com muito cloro e outros lixos; 4 a 5 famílias (da área) recebem 10.000 litros do carro-pipa, por mês (30 dias), mais ou menos 20 pessoas, 500L X pessoa X mês, dar 17 litros X pessoa X dia; Pobre povo inocente, indefeso: se dar por satisfeito com tamanha humilhação, paternalismo "barato";

Morte e vida norte riograndenses;

O Rio Potengi, o RIO GRANDE DO NORTE; a denominação tem vários erros históricos geográficos: 1) potenji, palavra indígena, se escreve com "j"; seria "g" se tivesse origem árabe (ver gramática portuguesa); 2) é um dos menores rios do RN; o maior é o AÇU que nasce no Estado da Paraíba com o nome de rio das piranhas,  com mais de 80% no RN; 3) não é "norte", e, sim, Nordeste; o Potengi tem 176 km, da foz em Natal té Cerro-Corá-RN, com 152 km em linha reta; a a fotografias são feitas em torno do rio e seus afluentes, a partir do AÇUDE Campo Grande em São Paulo do Potengi-RN.
O RN foi uma das Capitanias Hereditárias - 1.534, historicamente abandonada pelo seu donatário português e se limitava á área próximo ao litoral; Natal foi colonizada (habitada) em 25 de dezembro de 1.549; o RN é berço de duas tribos indígenas de destaque: os potiguares que ocupavam o litoral do RN, desde Touros até dentro do PB; Poti, depois Antônio Felipe Camarão, era seu Chefe quando os Holandeses ocuparam o NE, de Penedo-SE a Touros-RN; Antônio Felipe Camarão, batizado (cristão) na Espanha (a Espanha governou o Brasil de 1.580 a 1.640 com laços familiares com a família imperial portuguesa); Antônio Felipe Camarão foi nomeado Governador dos índios do Brasil com seu Palácio em Meretiba, municípios de Paudalho e Camaragi -PE, ainda hoje chamada de "aldeia"; Poti nasceu no bairro de Natal, hoje chamado de "Felipe Camarão", provavelmente em 1.611, já que durante as Batalhas dos Guararapes - Jaboatão-PE, para expulsar os holandeses ele tinha menos de 40 anos de idade;
A outra tribo indígena, também famosa, é os Janduís (ema pequena, ou sariema), que ocupavam o rio Açu e seus afluentes, desde o seridó-PB até Macau-RN, amigos dos Holandeses, a tribo indígena mais retratada (desenhada) e historiada pelos cientistas da Companhia das Índias, que tinha sede na Cidade Mauricéa, hoje, Recife-PE, governada pelo Conde João Maurício de Nassau Sigien, conde alemão a serviço da Espanha; Os janduís, cujo chefe na época dos holandeses se chamava Janduí, tinha pele clara, se comparada a outros índios brasileiros; Janduí viveu mais de 100 anos, amigo do Conde Nassau, viajando, à cavalo, de Açu-RN, a Mauricéa-PE, onde era recebido com toda pompa; Morreu antes das batalhas dos Guararapes - 1.648/49, sendo substituído pelo chefe Canindé; ATENÇÃO historiadores; CORREÇÃO: João Maurício de Nassau Sigien, Conde Alemão, a serviço da Companhia das Índias da Holanda e não da Espanha como erradamente citamos (acima); Educação ambiental científica também é ciência social, história, geografia.....

Morte e vida norte riograndenses

O Rio Grande do Norte - Capitania, Província e Estado RN  - 53.306,8 km²;
Gentílicos - Potiguar (comedores de camarões, da Tribo Indígena "os potiguares") quem nasce na Região Metropolitana da Natal - de Ceará-Mirim - São José de Mipibu + Goianinha-RN;
                - Norte Riograndense - quem nasce no restante do RN.
Destacadas no MAPA da fotografia as (poucas) sub-regiões do RN; Zona da Mata RN, Agreste RN,  Cerrado do Mato Grande,  Sertão do Seridó (em processo de desertificação); sertão do Oeste com brejos de altitudes, solo e vegetação de cerrado;
Vamos destacar, nas fotografias seguintes, o Rio Potengi ( potenji - água de camarões) que nasce no Município de Cerro Corá- RN e foz em Natal, 176 km de extensão, 152 km em linha reta.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Um comentário:

  1. Água, VIDA, naturalmente, convertidas em seca, morte, artificialmente; não há dúvida.

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