sábado, 18 de agosto de 2018

Quem precisa de defesa é a vida, e não a morte.

morte e vida;

Xiquexique e outros cactos no lajedo; quem conhece o problema conhece a solução; o xiquexique não sobrevive no terreno de cerrado, com espessura maior que 30cm, em torno do lajedo; já os cactos maiores (da foto), a exemplo do mandacaru e facheiro nascem no cerrado, todavia ao escolherem o lajedo, da foto, buscaram as brechas da pedra onde há grande acúmulo de terra, trazida pelo vento, muita (relativa) água acumulada, que escorre das partes altas do lajedo, e consequentemente matéria orgânica decomposta - estrume, adubação; mas observa-se, na foto, que o xiquexique vai se desfazendo de partes do seu corpo, junto ao tronco, e assim dispõe de cobertura vegetal morta que acumula água das chuvas, é adubação orgânica, reduz a evaporação, reduz a temperatura(que no lajedo é 2 graus a mais, durante o dia, com relação à área circundante ao lajedo; Mas tem uma informação científica que é bom ressaltar: O ar atmosférico tem 3 movimentos: ascendente, da hidrosfera e litosfera para  a atmosfera(espaço), durante o dia; descendente, ar úmido(no caso do semiárido) que desce, à noite, da atmosfera para a litosfera, chamado sereno da noite; e o vento - ar em movimento horizontal, acompanhando o relevo e a superfície da água da hidrosfera; o VENTO nasce quando duas ou mais áreas têm, no mesmo instante, temperaturas diferentes; No semiárido, durante o dia, o vento vem(nasce) do Mar para o continente, da temperatura menor (O mar) para a maior (o continente); na realidade a temperatura maior funciona como um exaustor, forçando o deslocamento do ar (vento) nessa direção; à noite, a temperatura do continente baixa mais rapidamente, e potencialmente do que a água do Mar, e o vento pára, ou toma sentido contrário - do continente para o Mar; Durante o dia o lajedo tem 2 graus a mais que a área circundante, o que, por esse princípio térmico acelera o vento, e pode inclusive mudar sua direção e intensidade; os redemoinhos de vento do sertão NE acontece quando em uma pequena área (um hectare, por exemplo) há, ao mesmo instante, 3 ou mais corpos da litosfera com temperaturas diferentes; Ex: um bosque, uma área desmatada, um lajedo: o bosque com 20ºC, a área desmatada com 20,5ºC e o lajedo com 21ºC;

morte e vida;

Fauna e flora escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 elementos da natureza e suas variáveis atmosféricas; na foto, o cacto conhecido por "palmatória" ou palma, que só nasce em cima de pedras ou em terreno raso; é muito comum nas abas das serras e serrotes do agreste e sertão NE; a fruta e as folhas são cobertas de pelos, espinhos; para comer a fruta da palmatória os índios esfregavam na área do riacho para tirar os pelos; a fruta tem muitas sementes (caroços), tem sabor doce, cor grená(de vinho), semelhante à frutos de outros cactos da área; Mas a palmatória da foto recebeu uma ajuda para se manter viva no lajedo; há muitos galhos secos de árvores, provavelmente trazidos pelo homem, que além de ser matéria orgânica, adubação, acumula água das chuvas (tumescimento) que a palmatória "requer" durante o verão;

morte e vida nordestinas;

Xiquexique no lajedo; o lajedo é deserto (de pouca vida) por que faltam 2 elementos naturais - água e solo, mas o o xiquexique da foto encontrou formas de contornar os 2 problemas: durante a estação das chuvas armazena muita água no corpo; o desmatamento em torno do lajedo faz com que o vento doidão conduza terra e matéria orgânica para essa pequena depressão (do tronco do xiquexique) no lajedo; durante à noite, com o lajedo frio, muitos animais utilizam-no para dormir, e consequentemente defecar, estrume que é levado pela água da chuva para o tronco do xiquexique; está desvendado o mistério da vida;

domingo, 28 de outubro de 2012

morte e vida nordestinas;

Cerrado do agreste RN em plena estação das chuvas, no ano de 2.011; vestígio de mata nativa, verde, exuberante; tendo água doce, as terras emersas tem vida; Água doce das chuvas tem abundantemente; basta o Homem aprender a captar e armazenar água doce das chuvas, todos os anos, durante a estação das chuvas, que pode durar de 60 dias a 150 dias, de 250L/m², a 1.000L/m²; 250mm de chuvas, ou 250L/m² é como se esta área, da foto, recebesse uma lâmina de água com 250mm ou 25cm de espessura, ou ainda, 250 milhões de metros cúbicos de água doce das chuvas por quilômetro quadrado, um dilúvio; 80% da água das chuvas precipitadas nesta área vão imediatamente para (na direção) o Mar, e os 20% restantes que ficam nos reservatórios (açudes), se infiltra no chão, ou nos corpos de animais e vegetais desaparecem de cena logo, logo; Por que não captar e armazenar de 3% a 5% dessa água, em todos os lugares do semiárido, para  tudo - abastecimento urbano e produção de alimentos; Ex: reservando-se 5% dessa área, município com 260km², em 2.012, são 15m²; cada km² dessa área, em 2.012 recebeu, de janeiro a julho, 260.000m³ de água doce das chuvas; em 15km² foram 3.900.000m³ de água; se o abastecimento urbano de uma população de 8.000 habitantes, são 20m³ X pessoa X ano, são 160.000m³ por ano, restando ainda 3.700.000m³ de água doce das chuvas para se produzir alimentos - agropecuária o ano todo; A pergunta é para que a seca, se Deus manda todos os anos água doce das chuvas (vem de cima) suficiente pata TUDO?

2 comentários:

  1. NB 5% de 260 km2 são 15 km2. 92 horas após a chuva mais de 70% da água somem- somente isso já explica a seca, a fome, a miséria, a estupidez no NE- Temos dito!

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