segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Quem vive em razão da vida não faz opção pela morte

Educação ambiental.

Quem é esse personagem ilustre que pousou para foto; em grande parte do Brasil é chamado de bicho-pau, mas em nordestinês  é mané mago; "mané" pode ser manoel  ou otário, bobo; "mago" significa magro; é o mais nordestino dos gafanhotos, e diferente de qualquer outro e só aparece no verão, e portanto não come a lavoura do homem, nem o capim da ração do gado; come apenas as folhas da jurema e da algaroba, ambas leguminosas, certamente por causa da porcentagem de nitrogênio dessas plantas; tem cor verde e tem duas atividades básicas: comer e fazer sexo; suas atividades começam alternadamente ao nascer do Sol, e vão até ás 12 horas da noite; de zero hora em diante dorme; a foto foi feita com o mané mago dormindo, pois se tentássemos em outro horário não conseguiríamos; tem olhos grandes com visão de 180 graus; tem uma antena que capta qualquer ruído,e assim se mantém sempre alerta; o bicho não tem nada de "mané"; que injustiça!

Educação ambiental é a solução.

Este trambolho (da foto) de cimento, construído no campo, é uma das ideias de jericos para o NE; é fruto de uma negociata entre um ministério do governo federal e federação de bancos, chamado de calçadão e cisterna, que segundo a ASA - articulação do semiárido, é para captar água das chuvas (na calçada) e armazenar na cisterna de 100m³ para se fazer agricultura familiar no verão de 8 a 11 meses (sem chuvas); Existem milhares deles construídos no NE, e a "coisa" continua; Convém lembrar que a federação de bancos desconta no imposto devido, o que significa dizer que tudo é dinheiro público desperdiçado; qualquer brasileiro com o mínimo de consciência cidadã deve se sentir indignado, lesado em ver os técnicos do governo e essa instituição (ASA) continuar jogando nossas riquezas no lixo, e  ainda ter a petulância de "pregar" nos meios de comunicação que isto é solução para a seca; Justiça seria feita se botassem toda essa gente na cadeia; Para justificar, transcrevemos resumidamente informações científicas já destacadas neste dsoriedem.blogspot;
1) a seca nordestina não tem nada a ver com escassez de chuvas, escassez de água doce;
2) para se produzir, RACIONALMENTE  1.450 gramas de alimentos das refeições/DIA do nordestino são necessários média de 400 água doce, mas enquanto isto não se consegue produzir qualquer alimento no processo agrícola  paleolítico nordestino, com 300L/m² durante a estação chuvosa;
3) existem formas inteligentes (neste dsoriedem.blogspot) para se fazer todo tipo de agricultura, nos 12 meses do ano, com apenas 200L/m² de água das chuvas, sem irrigação - Tanque Retentor de Água subterrânea;
4) 300L/m² de água das chuvas significam 3.000.000 de litros por hectare, 300.000 metros cúbicos de água doce das chuvas por quilômetro quadrado, um dilúvio; é fácil, simples, de baixo custo, captar-se e armazenar-se a água das chuvas, em qualidade e quantidade, tal qual vem das nuvens, sem minerais, sem matéria orgânica, sem microrganismos anaeróbicos, sem derivados de petróleo, sem veneno da lavoura, sem insetos, sem excrementos - A Água na Região Nordeste - texto e imagens, divulgado no Brasil e no Exterior desde 1.994, principalmente em comissões da câmara dos deputados, MIN, MDA, MMA, MAA, MD, e com várias secretarias dos Estados NE; Quem sabe faz a Hora; a seca nordestina é cultural, fruto do analfabetismo científico brasileiro;

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Educação ambiental

Esta foto deve ser capaz de sensibilizar qualquer pessoa com o mínimo de respeito pela vida; a vaca e seu bezerro confinados, sem chance de sobrevivência, um exemplo da pecuária nordestina, um crime; até o cocho  da água está vazio; o bezerro de tão  magro não consegue se levantar; nenhum tipo de alimento; a vaca encolhida num canto do curral como se estivesse sofrendo uma grande dor, na realidade fome; estes animais são adquiridos com recursos públicos na chamada "agricultura familiar" dos programas do Governo Federal; toda essa extravagância é gerenciada pelo  PRONAF, Emater, MDA, MAA, secretarias de agricultura e o diabo a 4. Este é mesmo o país do "faz de conta"; faz de conta que vai dá certo, faz de conta que vai...

Educação ambiental e social

Um comentário:

  1. O que poderíamos acrescentar,em 2.018 em termos de informação de ciência ambiental, sobre as 3 fotos com textos, de 2.012, em pauta. 1= o bicho pau, chamado aqui de mané mago, que em 2.018 vivia em equilíbrio no NE,sem trazer transtornos ao ambiente, tornou-se uma praga devastadora, capaz de devorar, matando, 70% das juremas no agreste NE, uma leguminosa bem adaptada ao novo clima, grande produtora de massa orgânica, folhas verdes que servem de alimentos para os caprinos. O bicho-pau também devora as folhas das algarobas, outra leguminosa que produz muita massa orgânica nessa área do NE. E quanto á obra 2 - cisterna calçadão que em 2.012 chegava a menos de 20 nessa área do NE, em 2.017 já seriam mais de 200 mil unidades, somando-se com a cisterna de enxurrada, que substituiu a cisterna de calçada, que segundo os órgãos do governo tinha alto custo por conta da calçada de placas de cimento- nenhuma funciona como a proposta dos seus idealizadores - obra pequena, ineficiente, sem futuro. E quanto ao gado 3? O desastre Não merece comentário.

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