Educação ambiental científica.
Nesta fotografia cajueiros e palmas semi-mortos; O cajueiro, árvore frutífera do Brasil, libera as folhas em determinada época do ano por 2 motivos: a) é natural para a renovação das folhas, próximo à floração, já que as flores são folhas modificadas; b) para reduzir a dependência da água, já que a estação chuvosa do semiárido dura de 60 a 150 dias, mas o ano tem 365 dias; pode-se dizer que os casos "a" e "b" são naturais, mas temos de admitir que sem folhas não há fotossíntese, parte do metabolismo das plantas, e a planta vai ficar em estágio de dormência com o mínimo de circulação de seiva, baixa captação de água e nutrientes do chão; no caso do semiárido de Sol intenso e ventos secos durante o verão de 8 a 11 meses, a perda de folhas só agrava a situação; com não há reposição de nutrientes no solo, por parte do agricultor, e no verão o solo é seco, mesmo que as raízes tivessem disposição (e saúde) para coleta de minerais e água, só iria desperdiçar energia. Ao liberar folhas ou outra parte do seu corpo no chão, as plantas restituem ao solo, o que foi coletado para sua nutrição, inclusive colocando no solo, gases atmosféricos; enquanto isto, é culturalmente comum o agricultor nordestino queimar essas folhas, criado vários problemas ambientais, e reduzindo a vida do solo. Como se pode deduzir, a seca nordestina é criada pelo homem, a fome, e a morte prematura é consequência da seca; A seca, a fome e a morte são alimentadas pela indústria da seca, provavelmente por IGNORAR a vida.
Educação ambiental científica.
O cajueiro é planta da zona tropical, planta nativa no Brasil; o cajueiro da fotografia está no agreste RN; pelo porte pode-se afirmar com certeza que essa árvore tem mais de 20 anos de idade; todo o ambiente ao seu redor é cinza, seco; era tempo (dezembro) do cajueiro, desta área, está carregado de caju/castanhas, mas seu aspecto é de quem está morrendo; os prováveis motivos de sua decadência seriam: 1) recebeu 150mm de chuvas em 2.012, quando está aclimatado para mais de 500mm/ano de chuvas; 2) a idade de 20 anos pesa muito; Poderia esse cajueiro ter chegado a essa situação se nos seus 20 anos de vida tivesse passado por um ano de 150mm de chuvas? Qual o volume de água doce que essa árvore frutífera necessita para se manter viva, saudável reproduzindo-se? 20 anos é a longevidade de cajueiros no semiárido?
Todas essas indagações inexistem diante da ciência, principalmente quando se atribui todas as causas da decadência do cajueiro à escassez de chuvas. A copa do cajueiro cobre uma área de 50 m²; os 150 mm = 150L/m² = 150x50=7.500 litros de água das chuvas em 2.012, nessa área; são 5 litros de água, por DIA, por metro cúbico de massa vegetal, ou 1,825m³ de água, por m³ de massa vegetal, por ANO; Os 7,5m³ de água doce das chuvas que caiu em 2.012 na área coberta pela copa do cajueiro daria para manter 4 metros cúbicos de massa vegetal; o cajueiro (da fotografia) não tem mais que 2m³ de massa vegetal; bastava captar e armazenar, racionalmente, sem perda, sem fuga 4m³ de água das chuvas, de 150mm em 2.012, numa área de 3m² para alimentar o cajueiro durante 12 meses do ano; Normalmente o cajueiro no NE deve ser podado com 10 anos de vida para que brotando novos galhos possa continuar vivendo por muitos anos; é também possível rejuvenescer o coqueiro injetando nutrientes na área das raízes, particularmente o nitrogênio; O fato é que esse cajueiro (da fotografia) tem vivido até então sem ajuda por parte do agricultor, mas podemos afirmar que é o primeiro ano (2.012), durante sua vida, que recebeu menos de 240mm de chuvas. O gás atmosférico nitrogênio, principal nutriente das plantas, é trazido para a litosfera, habitat das plantas, pelo relâmpago, e rebocado pelas chuvas; No semiárido não há relâmpago sem chuvas, e normalmente só há relâmpagos (descarga elétrica entre nuvens, ou entre a nuvem e o chão) quando o inverno é pesado - acima de 500mm, o que mostra que há um débito de nitrogênio para as plantas do semiárido. Artificialmente o nitrogênio está presente na amônia, na matéria orgânica decomposta (se enterrada no chão), no estrume curtido (esterqueira).
Todas essas indagações inexistem diante da ciência, principalmente quando se atribui todas as causas da decadência do cajueiro à escassez de chuvas. A copa do cajueiro cobre uma área de 50 m²; os 150 mm = 150L/m² = 150x50=7.500 litros de água das chuvas em 2.012, nessa área; são 5 litros de água, por DIA, por metro cúbico de massa vegetal, ou 1,825m³ de água, por m³ de massa vegetal, por ANO; Os 7,5m³ de água doce das chuvas que caiu em 2.012 na área coberta pela copa do cajueiro daria para manter 4 metros cúbicos de massa vegetal; o cajueiro (da fotografia) não tem mais que 2m³ de massa vegetal; bastava captar e armazenar, racionalmente, sem perda, sem fuga 4m³ de água das chuvas, de 150mm em 2.012, numa área de 3m² para alimentar o cajueiro durante 12 meses do ano; Normalmente o cajueiro no NE deve ser podado com 10 anos de vida para que brotando novos galhos possa continuar vivendo por muitos anos; é também possível rejuvenescer o coqueiro injetando nutrientes na área das raízes, particularmente o nitrogênio; O fato é que esse cajueiro (da fotografia) tem vivido até então sem ajuda por parte do agricultor, mas podemos afirmar que é o primeiro ano (2.012), durante sua vida, que recebeu menos de 240mm de chuvas. O gás atmosférico nitrogênio, principal nutriente das plantas, é trazido para a litosfera, habitat das plantas, pelo relâmpago, e rebocado pelas chuvas; No semiárido não há relâmpago sem chuvas, e normalmente só há relâmpagos (descarga elétrica entre nuvens, ou entre a nuvem e o chão) quando o inverno é pesado - acima de 500mm, o que mostra que há um débito de nitrogênio para as plantas do semiárido. Artificialmente o nitrogênio está presente na amônia, na matéria orgânica decomposta (se enterrada no chão), no estrume curtido (esterqueira).
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Educação ambiental cinetífica.
Ao planejar a construção da casa o Homem fez uma cisterna para armazenar o lixo-líquido que vem do telhado imundo da casa, quando chove; fez um banheiro com a caixa d`água em cima, tudo igualzinho como se faz no Nordeste há 200 anos; a cisterna para 16m³, o telhado com 60m². 16m³=16.000 litros. 16.000:60= 270 litros de água por m² (270mm de chuvas), aparentemente lógico para o caso do semiárido; mas o ano tem 365 dias; 5 pessoas, nesta casa, necessitam de 5x20= 100 m³ ou 100.000 litros de água, por ano, para o abastecimento urbano; essa conta não fecha; resultado: o homem desapareceu, fugiu da seca, cuja solução dependia de uma operação aritmética na relação da oferta de chuvas e a área de captação de água(e armazenamento).
Educação ambiental científica.
As tentativas de se captar e se armazenar água das chuvas para o abastecimento urbano no semiárido, ao longo de 200 anos, são todas copiadas das áreas desérticas da Terra, principalmente do USA, todas infrutíferas, desperdício de dinheiro público, e de tempo; na fotografia se ver uma dessas ideias, importada na década de 80, aqui construída pelo governo RN na Serra da Formiga, município de Riachuelo; cava-se um buraco no chão (cisterna), forra-se com lona plástica, faz se um teto com armação de ferro, coberta de lona plástica para captar a água das chuvas que escorre (do teto de lona) para dentro da cisterna; Como era de se esperar, com a reduzida área de captação da água, apenas o teto da cisterna, é impossível que a cisterna enchesse com volume de chuvas inferior a 1.000L/m², mais uma prova cabal de que o governo e seus técnicos não sabe o que fazem, quando se trata de água; a seca e a fome no Nordeste são frutos do analfabetismo brasileiro.
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