quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Se o OME é o mesmo, a tendência é de pior a pior.

Educação ambiental científica.

Nesta fotografia cajueiros e palmas semi-mortos; O cajueiro, árvore frutífera do Brasil, libera as folhas em determinada época do ano por 2 motivos: a) é natural para a renovação das folhas, próximo à floração, já que as flores são folhas modificadas; b) para reduzir a dependência da água, já que a estação chuvosa do semiárido dura de 60 a 150 dias, mas o ano tem 365 dias; pode-se dizer que os casos "a" e "b" são naturais, mas temos de admitir que sem folhas não há fotossíntese, parte do metabolismo das plantas, e a planta vai ficar em estágio de dormência com o mínimo de circulação de seiva, baixa captação de água e nutrientes do chão; no caso do semiárido de Sol intenso e ventos secos durante o verão de 8 a 11 meses, a perda de folhas só agrava a situação; com não há reposição de nutrientes no solo, por parte do agricultor, e no verão o solo é seco, mesmo que as raízes tivessem disposição (e saúde) para coleta de minerais e água, só iria desperdiçar energia.  Ao liberar folhas ou outra parte do seu corpo no chão, as plantas restituem ao solo, o que foi coletado para sua nutrição, inclusive colocando no solo, gases atmosféricos; enquanto isto, é culturalmente  comum o agricultor nordestino queimar  essas folhas, criado vários problemas ambientais, e reduzindo a vida do solo. Como se pode deduzir, a seca nordestina é criada pelo homem, a fome, e a morte prematura é consequência da seca; A seca, a fome e a morte são alimentadas pela indústria da seca, provavelmente por IGNORAR a vida.

Educação ambiental científica.

O cajueiro é planta da zona tropical, planta nativa no Brasil; o cajueiro da fotografia está no agreste RN; pelo porte pode-se afirmar com certeza que essa árvore tem  mais de 20 anos de idade; todo o ambiente ao seu redor é cinza, seco; era tempo (dezembro) do cajueiro, desta área, está carregado de caju/castanhas, mas seu aspecto é de quem está morrendo; os prováveis motivos de sua decadência seriam: 1) recebeu 150mm de chuvas em 2.012, quando está aclimatado para mais de 500mm/ano de chuvas; 2) a idade de 20 anos pesa muito; Poderia esse cajueiro ter chegado a essa situação se nos seus 20 anos de vida tivesse passado por um ano de 150mm de chuvas?  Qual o volume de água doce que essa árvore frutífera necessita para se manter viva, saudável reproduzindo-se? 20 anos é a longevidade  de cajueiros no semiárido?
Todas essas indagações inexistem diante da ciência, principalmente quando se atribui todas as causas da decadência do cajueiro à escassez de chuvas. A copa do cajueiro cobre uma área de 50 m²; os 150 mm = 150L/m² = 150x50=7.500 litros de água das chuvas em 2.012, nessa área;  são 5 litros de água, por DIA, por metro cúbico de massa vegetal, ou 1,825m³ de água, por m³ de massa vegetal, por ANO; Os 7,5m³ de água doce das chuvas que caiu em 2.012 na área coberta pela copa do cajueiro daria para manter 4 metros cúbicos de massa vegetal; o cajueiro (da fotografia) não tem mais que 2m³ de massa vegetal; bastava captar e armazenar, racionalmente, sem perda, sem fuga 4m³ de água das chuvas, de 150mm em 2.012, numa área de 3m² para alimentar o cajueiro durante 12 meses do ano; Normalmente o cajueiro no NE deve ser podado com 10 anos de vida para que brotando novos galhos possa continuar vivendo por muitos anos; é também possível rejuvenescer o coqueiro  injetando nutrientes na área das raízes, particularmente o nitrogênio; O fato é que esse cajueiro (da fotografia) tem vivido até então sem ajuda por parte do agricultor, mas podemos afirmar que é o primeiro ano (2.012), durante sua vida, que recebeu menos de 240mm de chuvas. O gás atmosférico  nitrogênio, principal nutriente das plantas, é trazido para a litosfera, habitat das plantas, pelo relâmpago, e rebocado pelas chuvas; No semiárido não há relâmpago sem chuvas, e normalmente só há relâmpagos (descarga elétrica entre nuvens, ou entre a nuvem e o chão) quando o inverno é pesado - acima de 500mm, o que mostra que há um débito de nitrogênio para as plantas do semiárido. Artificialmente o nitrogênio está presente na amônia, na matéria orgânica decomposta (se enterrada no chão), no estrume curtido (esterqueira).

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Educação ambiental científica.

A casa, o telhado, a bica, a cisterna; mas o Homem fugiu da seca, ou morreu de sede.

Educação ambiental cinetífica.

Ao planejar a construção da casa o Homem fez uma cisterna para armazenar o lixo-líquido que vem do telhado imundo da casa, quando chove; fez um banheiro com a caixa d`água em cima, tudo igualzinho como se faz no Nordeste há 200 anos; a cisterna para 16m³, o telhado com 60m². 16m³=16.000 litros.  16.000:60= 270 litros de água por m² (270mm de chuvas), aparentemente lógico para o caso do semiárido; mas o ano tem 365 dias; 5 pessoas, nesta casa, necessitam de 5x20= 100 m³ ou 100.000 litros de água, por ano, para o abastecimento urbano; essa conta não fecha; resultado: o homem desapareceu, fugiu da seca, cuja solução dependia de uma operação aritmética na relação da oferta de chuvas e a área de captação de água(e armazenamento).

Educação ambiental científica.

As tentativas de se captar e se armazenar água das chuvas para o abastecimento urbano no semiárido, ao  longo de 200 anos, são todas copiadas das áreas desérticas da Terra, principalmente do USA, todas infrutíferas, desperdício de dinheiro público, e de tempo; na fotografia se ver uma dessas ideias, importada na década de 80, aqui construída pelo governo RN na Serra da Formiga, município de Riachuelo; cava-se um buraco no chão (cisterna), forra-se com lona plástica, faz se um teto com armação de ferro, coberta de lona plástica para captar a água das chuvas que escorre (do teto de lona) para dentro da cisterna; Como era de se esperar, com a reduzida área de captação da água, apenas o  teto da cisterna, é impossível que a cisterna enchesse  com volume de chuvas inferior a 1.000L/m², mais uma prova cabal de que o governo e seus técnicos não sabe o que fazem, quando se trata de água; a seca e a fome no Nordeste são frutos do analfabetismo brasileiro.

Educação ambiental científica.

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