quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Sua excelência - A PLANTA é tudo para as outras formas de vida.





Sua Excelência – a PLANTA – o VEGETAL tempo 6 e 7.

6)Agreste é uma microrregião do Nordeste, que separa a zona da mata, do sertão. É uma faixa de terras com largura variando de 50km a 70km, com cerca de 800km de extensão, do RN (Bento Fernandes) ao Estado da Bahia. Os estados MA, PI, CE não tem agreste porque não tem zona da mata, mas todos os Estados do Brasil têm sertão.
A zona da mata nordestina pertence a (então) mata atlântica que vai do RN ao RS.
No agreste o relevo, o solo, a vegetação (nativos), o índice pluviométrico, a pressão atmosférica, a umidade do Ar e do chão, a direção e intensidade dos ventos, a Luz Solar incidente e refletida é o meio-termo desses elementos na zona da mata e no sertão. Exemplo: o índice pluviométrico (natural) na zona da mata é de 2.000mm ao ano, no agreste é de 1.200mm e no sertão é de 800mm.
As elevações do agreste são modestas, com altitude de até 300m, cabeços e serrotes cobertos de lajedos e pedras irregulares, ilhadas por um terreno e vegetação (nativos) de cerrado. A vegetação das elevações também é de cerrado, mas como o agreste é conectado ao sertão, há  também plantas de caatinga.
Entre o agreste e o Mar fica a zona da mata(hoje sem matas), de modo que a distância do agreste para o Mar depende da largura da zona da mata. A largura da zona da mata varia de 20km no RN a mais 100km na Bahia;
Sertão é um lugar longe do Mar, afastado do litoral (nunca é de mais repetir para nos redimir).
No RN o sertão está separado do Mar pelo agreste e zona da mata.
A zona da mata, o agreste e o sertão no RN são áreas heterogêneas bem definidas. O solo do agreste  tem uma grande diversidade de composição, textura, cor, para os mais variados fins industriais. A exemplo do sertão, o agreste tem lajedos emergentes extensos, mas não há caatinga(é típica do sertão nordestino).Há muitas várzeas largas e extensas margeando os riachos. A vegetação do agreste, cerrado, é umburana, angico, aroeira, ipê, catingueira, mororó, feijão bravo, cumaru, mulungu; 30% de vegetação de caatinga – marmeleiro, velame, pereiro.
A jurema adulta no agreste chega a 10m de altura. Enquanto o sertão foi explorado na criação de gado bovino, o agreste, (com outros elementos climáticos) foi ocupado com lavoura de cereais e legumes, até que o clima foi modificado (inclusive a oferta de chuvas) com essa degradação, favorecendo a invasão de plantas de caatinga.
O solo de sedimentação do agreste tem (tinha) espessura que varia de 30cm a 2m, mas como o terreno é ligeiramente ondulado, inclinado, o arado do trator e da capinadeira extraiu o solo e reforçado pela erosão, hoje 40% do agreste não tem solo (o que se vê é subsolo pedregoso).
Por ser uma faixa de terras muito estreita, não há rios nascendo. Os rios que se vê no agreste nascem no sertão. No agreste os riachos tem bacia hidrográfica inferior a 30km².
40% das largas e extensas várzeas estão salinizadas, resultado da degradação ambiental.
O agreste do NE ainda pode ser restaurado, porém a tecnologia(?) empregada (e conhecida) pela comunidade científica brasileira só agrava o problema; é potencialmente incompatível com a solução que o problema requer. É pura estupidez.
O agreste é contemplado, ainda, com um índice pluviométrico que varia de 300mm a 800mm ao ano, que correspondem a 300/800 litros de água por metro quadrado, um verdadeiro dilúvio que o homem (ainda) não sabe UTILIZAR. Quer dizer: a seca nordestina é simplesmente cultural.

7)Toda informação científica resulta de experiências levadas a efeito pelos pesquisadores e antes de qualquer resultado satisfatório, convincente, adquirem-se conhecimentos empíricos; outras vezes o experimento é consequência do conhecimento empírico previamente adquirido.
A informação quanto ao volume de água doce e o volume de solo utilizados por uma planta é a soma de experimentos realizados por vários cientistas, em vários pontos da Terra, mas  podemos dizer que esta pesquisa é recente e local, resultado de uma preocupação consciente de que  30% da humanidade estão passando fome devido ao esgotamento do solo e à escassez de água doce para se produzir alimentos.
O solo agrícola foi eliminado, em toda Terra, pelas atividades agrícolas destrutivas do homem, a água doce foi  poluída, contaminada  pelo desenvolvimento insustentável do homem.
Quer dizer: o homem é o problema e, portanto o homem tem de encontrar a solução, ou morre – será, juntamente com todas as formas de vida, extinto.
Toda água da  Terra já foi água doce, inclusive nos Oceanos, porque toda água da terra veio em um de um regime de chuvas; isto é, a molécula de água H2O foi montada na atmosfera.
O volume de chuvas na Terra, hoje, é o mesmo volume há 10.000 anos, porém a distribuição  natural das chuvas foi modificada pela degradação ambiental criada pelo homem, o que significa dizer que foram alterados todos os  4 elementos naturais e suas variáveis atmosféricas; o maior exemplo dessa modificação está no Nordeste Brasileiro: o semiárido natural do Nordeste é a caatinga, com 250.000km², que é semiárido por causa da escassez(ou falta) de solo de sedimentação e não, como se pensa, por causa da escassez de chuvas; com a degradação ambiental a área semiárida, hoje, tem mais de 900.000km², enquanto o índice pluviométrico baixou em 40%; isto vai acontecer, pela mesma causa, em todo o Brasil; é só uma questão de tempo.

Na Amazônia, por exemplo, contemplada com o maior índice de chuvas do Brasil, temos, já,  períodos de grande estiagem, chamado de seca, enquanto em outros períodos do ano  cai chuvas em grande intensidade provocando as enchentes.
O Nordeste é a  Região do Brasil onde o índice pluviométrico diminuiu drasticamente, o que é visto pela comunidade científica como um caso insolúvel, razão pela qual o leitor de O Veredicto deve “se ligar” na informação que vamos transcrever já que para nós, racionais, a seca e a fome no Nordeste são frutos do analfabetismo científico.
Significa dizer que há uma (única, infalível) solução inteligente para o caso, dizendo de antemão que na seca nordestina a precipitação pluviométrica é de, no mínimo, 300 litros de água doce, pura, das chuvas, por metro quadrado, ao ano; basta que o Homem aprenda a armazená-la racionalmente (foi mostrado em outros Veredictos).

 Vamos estudar o volume de água doce e de solo necessários para criar e manter uma árvore com uma copa (ramos, folhas, flores, frutas, sementes) ocupando no chão (sombra projetada no chão) uma área de 28,27m² ( e 1/3 dessa área ocupada por suas raízes, enterradas - experimentalmente). Volume de 84,81m³, (aproximado) no espaço aéreo, 3m de altura da copa; considerando-se os espaços entre folhas, ramos, flores, a massa vegetal compacta é de 1/5 (de 84,81) ou 16,96m³; a massa vegetal compacta do caule da árvore tem 0,5m³, total 17,46m³; o volume de massa vegetal das raízes não entrou neste cálculo. (NB: nas várzeas dos rios do sertão NE existem oiticicas, umbuzeiros e caibreiras com esse volume de massa vegetal).   
Volume de chão: a área ocupada pelas raízes da árvore  (experimentalmente para mangueiras e cajueiros, arrancados pelas raízes, ou em oficinas próprias de pesquisa e em Tanque) no chão é 1/3  da sombra da copa projetada no chão, e a profundidade das raízes, no chão, é, Experimentalmente, 1/3 da altura da copa da árvore – 2/3 de 3m = 1,5m.
Volume de chão ocupado pelas raízes + ou - 6m³, em Tanque de 12m3. O solo deve ser  preparado com argila, areia e adubo orgânico. O volume de água doce exigido por essa árvore por dia é de 5 litros (experimental e exaustivamente em oficinas com o cultivo de várias espécies de plantas) por metro cúbico de massa vegetal da copa e do caule, = 17,46 x 5= 87,3 litros/dia de água doce que mantém o chão permanentemente úmido (controlando-se a evaporação do solo).
Esses experimentos foram feitos, no clima do semiárido, em oficinas, ou TANQUES para pequenas  ( tipo melancia, tomates, pimentão, abóbora) fruteiras, legumes (feijões) cereais (arroz, cana-de açúcar) hortaliças, e para gramíneas do pasto do gado, em oficinas e Tanque Retentor de água subterrânea e minerais) acompanhando-se o desenvolvimento, recebendo luz solar, ventilação e água das chuvas, controlados; cada planta tem exigências diferentes com relação ao volume de massa vegetal, de água e de solo, de acordo com o porte, espécie,  função, a idade, metabolismo para o mesmo clima.
Como a estação chuvosa é muito curta e a distribuição das chuvas é irregular, captou-se a água durante as chuvas (PROJETO próprio) tal qual vem das nuvens, sem contato com o chão para evitar a contaminação da terra ou de elementos estranhos á água; a superfície de captação de água das chuvas é forrada com um plástico, ou manta PVC e as cisternas são revestidas e cobertas com plásticos, ou PVC; durante os intervalos prolongados, entre duas chuvas, provocando-se, com moto-bomba e/ou espargindo-se as condições das chuvas, que foi explicado  em outros Veredictos.
A água doce das chuvas proporciona 8 benefícios  para a lavoura (as plantas) que nenhuma outra água doce tem.
De acordo com Gn 2,5 não existem chuvas sem cobertura vegetal (árvores, arbustos e relva) e sem as chuvas não há agricultura; Isto é, somente as chuvas têm benefícios irrestritos para a lavoura. Significa dizer, também, que todo processo de irrigação que não IMITA as chuvas é provisório, até nos plantios de maconha no RSF.



2 comentários:

  1. 1,2,3 e 4) Toda planta tem uma finalidade, já que a natureza não iria criar uma vida que não serve pra nada; uma das formas de determinar com precisão o volume de massa vegetal de uma árvore é arrancar pela (e com) raízes, cortá-la em pequenas toras; enche-se com água um tanque (de capacidade volumétrica CONHECIDA) de alvenaria; coloca-se todas as partes da árvore - folhas, ramos, galhos, caule, raízes dentro do tanque, fazendo-o transbordar com a introdução dessa massa vegetal; em seguida retira-se a massa vegetal do tanque e MEDE-se o novo volume de água (que resta); o volume de água que saiu pela introdução da massa vegetal, é o volume da árvore; a partir desse experimento pode-se avaliar, visualmente (e aproximadamente) o volume de massa vegetal de uma planta; para determinar a massa (peso) basta pesar (kg)uma parte da planta (verde) e multiplicar pelo volume total da massa. O interesse dessa pesquisa, de volume e massa da planta, é conhecesse o volume de água para manter a planta; capacidade de fornecer oxigênio e absorver gás carbônico, valores que são apresentados, matematicamente (fórmulas matemáticas) em livros de botânica.

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  2. Não tivemos a pretensão de apresentarmos dados exatos para todas as plantas, mas, sim, mostrar técnicas simples, de fácil assimilação que podem, com experimentos repetidos indicar, ao Homem simples do campo (produção de alimentos) que é possível produzir alimentos o tempo todo, por toda vida, com 20% dos 300mm de chuvas, mínimo, que se tem no semiárido NE, hoje, o que para qualquer outra "instituição" mundial seria seca, desertificação. Para acabar com a seca intelectual no semiárido NE de mais de 800.000 km2 reserva-se 20% dessa área, ou 160.000 km2 para se desenvolver e executar 10.000 PROJETOS de captação e armazenamento de água das chuvas para o abastecimento urbano e produção de agropecuária, ou seja, 16km2 para cada PROJETO que atenderia a necessidade de ÁGUA doce das chuvas para um, ou mais municípios; em 16 km² e 300mm de chuvas: 300.000m3/km² X 16km2 = 4.800.000m3; = 4 milhões e oitocentos mil m³ de água; sem controle da evaporação (4L/m² ao dia) de água do solo produz 1 kg de alimentos com 1.000 litros, porém controlando-se a evaporação pode-se produzir 1 kg de alimentos com 10% disse. Racionalmente e cientificamente cada pessoa necessita de 20m³ de água doce, por ano, para beber, tomar banho, lavar a roupa, lavar e cozer os alimentos, fazer outras higienes do Lar. a ONU estipulou em 40m3 por ano, sendo 50L/dia para a DESCARGA dos excrementos entre o VASO e a fossa, ou esgotos.

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