sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Tudo leva á morte arbitrária.

Educação ambiental científica;

Quem acredita na vida não tem certeza da morte; aqui está o resultado de quem só acredita na morte; se alguém disser que a vaca que está sorrindo(na fotografia) não é a vaca que na postagem anterior estava no lixo, acertou; mas se disser que esta vaca não morreu por conta do lixo físico, ético, moral, psicológico, intelectual, cultural, ou que há exagero neste enquadramento; ou ainda, que este Blog  só  mostra o que está errado, dar prova cabal de que está vivendo em vão, que é nocivo à si mesmo, à Humanidade,  e a Deus. Qualquer pessoa com o minimo de sensibilidade ética, cívica, humanística se revoltaria contra o crime ambiental, social, financeiro que o governo brasileiro irresponsável, incompetente, está fazendo, principalmente no NE; Esta e outras vidas que estão morrendo no NE é comprada com dinheiro público; Todos os anos instituições como o PRONAF adquire esses animais para repor os que morreram no ano anterior, normalmente superfaturados, adquiridos de criadores mantidos com financiamentos do Governo, sempre a fundo perdido; se esta vaca chegou no assentamento do INCRA, paga pelo projeto do governo, por 600 reais, antes já havia custado 400 reais do financiamento público (a fundo perdido, ou perdoado) para o fazendeiro; para criar, alimentado e sadio, durante 700 dias (do nascimento até o porte do "abate" ou de "cria") um animal destes, com ração comprada, com mão-de-obra, gasta-se (custa) no mínimo 1.000 reais; significa dizer que o governo investiu (em 3 etapas) 2.000 reais no animal, mas não há retorno, já que apenas o fazendeiro recebeu 600 reais na venda da vaca para o "assentado" indefeso, frágil cultural e intelectualmente.

Educação ambiental científica;

Dando continuidade ao trabalho de pesquisa de campo no rio Camaragibe, de repente uma imagem que tem tudo a ver com a morte, não apenas do rio, mas aponta o FIM do nordeste brasileiro; Gado e lixo juntos é apenas um dos vetores do processo de destruição; o rio Camaragibe tem 60% do seu corpo estabelecido nas terras do assentamento do INCRA, e a imagem do lixo físico e cultural é em uma dessas agrovilas; o gado é comprado na chamada "agricultura familiar", que no semiárido funciona como uma modalidade  que o governo federal, por intermédio do órgão representante, no caso o PRONAF, sindicatos e associações tem, de distribuir dinheiro público que na teoria funciona como assistência ao agricultor, mas como NUNCA há produção, termina sendo mais um tipo de paternalismo e assistencialismo nojentos; o lixo, da fotografia, é irmão "siamês" da humanidade; onde tiver um, aí está o outro, e de acordo com a cultura humana, quando mais variado e volumoso for o lixo, mais simboliza o progresso, a riqueza, desenvolvimento de um povo; As vacas estão no lixo como uma das minguadas opções de alimentação??? que o homem (o dono) lhes oferece; Os plásticos do lixo são embalagens de alimentos do homem, normalmente com resíduos, cheiro e sabor da diversidade alimentar, uma guloseima (para a vaca) melhor do que capim verde, além de ser uma mudança da rotina alimentar; funciona para a vaca, como acontece quando a família humana "vai comer fora". Mas comer lixo tem um preço, como veremos na postagem seguinte.

Educação ambiental científica.

Leito do rio Camaragibe a cerca  de 8 km das nascentes, mostrado aqui junto à BR 304; nasce na base da modesta serra da formiga (200m de altitude)  no agreste RN, onde a oferta de chuvas varia de 200L/m² a 1.000L/m²; a média de chuvas FOI de 600mm (600L/m²), e hoje reduzido a 400mm, por conta das agressões ambientais; a fotografia mostra SALMOURA em um poço no leito do rio, e na margem do poço a vegetação gramínea pirrichil, única adaptada as novas (de 100 anos) condições de água salgada e solo salinizado; Os rios e as pessoas são filhos naturais do lugar onde nascem; O rio Camaragibe nasce em Riachuelo-RN; é provavelmente a primeira vez que o  Camaragibe está recebendo este estudo científico; pela sua insignificância em termos de volume de água, e por ser de uma área semiárida, pobre, jamais recebeu atenção, mas sempre foi explorado intensivamente; Mas nossa pesquisa científica tem um significado maior, provavelmente inédita no Brasil: apontar soluções para ressuscitar o rio; Como estamos no NE, no RGN, onde o próprio rio Potengi que deu o nome ao RN está morto, usado como lixeira das nascentes até o açude de campo Grande em S. P.Potengi, e da parede até à foz, como fossa, não temos a ilusão de que o governo invista na restauração do Camaragibe, mas como dsoriedem.blogspot.com  tem as asas da Internet, certamente chegaremos com esta informação em todo o Brasil, e até no Exterior, e temos a certeza que nosso estudo vai servir de orientação para resolver problemas ambientais em todo Mundo.

Educação ambiental científica;

Um quadro fotográfico que aparentemente  representa vida: vegetação arbórea verde, e no centro um lago com um espelho de água; essa imagem engana; esta postagem é a continuidade das postagens anteriores, focalizando o rio Camaragibe que nasce em Riachuelo, atravessa os municípios de Santa Maria, São Pedro, Ielmo Marinho e desemboca no rio Potengi na divisa de Ielmo Marinho e São Gonçalo do Amarante, percurso de cerca de 41 km. A vegetação que se ver é algaroba, uma árvore trazida dos desertos do México e da América do Sul, altamente agressiva ao ambiente do semiárido NE; O espelho que reflete imagens tão bonitas na fotografia é SALMOURA, que de tão grossa, pesada não evapora, nem se infiltra no chão, e tem origem em 2 tipos de Sais: nitrato de sódio, predominantemente - NaNO3, e NaCl - cloreto de sódio, e estes, tudo a ver com a famigerada, secular seca nordestina; Não é natural, não é obra da natureza; A algaroba, oriunda de ambiente com solo pobre e água salobra, salgada, é a única árvore que consegue viver na várzea de salitre e água salgada deste ambiente;
Para continuarmos mostrando o desastre ambiental causado, por ignorância e irresponsabilidade, que ocasionou a morte desse rio Camaragibe, vejamos, na visão científica: o rio de água corrente é rio vivo - tem sangue (água) circulando, e coração - força propulsora da água; rio temporário é cardíaco; rio seco é rio morto, rio poluído é fossa; com SALMOURA é uma BOMBA! O rio Camaragibe foi temporário - todos os anos, na estação das chuvas, tinha água doce das chuvas correndo no sei leito; com o desmatamento bestial na área - para os campos de lavoura e pastagens do gado; com a construção desenfreada de açudes no seu leito, passam-se até 3 anos sem ter água corrente das chuvas no seu leito - é rio morto;

2 comentários:

  1. A morte do rio, mais a morte da vaca é a morte do ambiente, com a degradação, contaminação, eliminação do solo. Com o aumento da temperatura e consequentemente aumento da evaporação de +agua do solo, dos açudes, dos corpos de vegetais, dos corpos de animais. Com a redução na umidade do ar, com a poluição atmosférica. Com a diminuição na oferta de chuvas, baixas precipitações e distanciadas entre si. A vida necessita de água todos os dias- a todo instante. Nessa relação de desastres ecológicos, ambientais, sociais que culminam com a seca com 400mm de chuvas, 1 meio da média. inviabilização da produção de alimentos, quem veio primeiro....... o OME, que por conta dessa catástrofe perdeu o H e 1M.

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  2. Nesta data, 170818, em postagem anterior, reproduzimos um quadro de Jornal RN, onde um grupo de cientistas de MERDA, estão reunidos durante vários dias em Natal RN, para encontrar soluções para os problemas hídricos, sociais, segurança, educação, trabalho, renda, e nós que fazemos parte desse meio infernal, caótico, opinamos que o resultado esperado dessa reunião seria MAIS forró, vaquejadas, carnaval, futebol, praia- transcrevemos a reportagem no Facebook onde temos mais de 200 » amigos, mas nenhum curtiu o nosso esforço em mostrar o que vai acontecer realmente com essa brincadeira estúpida.

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