Educação ambiental científica;
Calha do rio Camaragibe a 7 km das nascentes; 6m de largura e um metro de profundidade, vendo-se areia no leito, e nas barreiras do rio e nas várzeas laterais a gramínea "pirrichil", típica de terreno com salitre, e no fundo da fotografia uma mata de algarobas, as plantas mais adaptadas ao salitre no semiárido; A planta (flora) escolhe o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; a algaroba foi importada dos desertos da América do Norte e América do Sul - não escolheu o semiárido NE para viver, nem o semiárido a recebeu de bom grado - é uma imposição do Homem; como já vimos em postagens anteriores a algaroba está melhor adaptada ao semiárido NE do que na sua terra, o que significa dizer que o semiárido NE está pagando um preço muito caro tê-la aqui; Mas quanto à gramínea pirrichil? Se o salitre NaNO3 foi criado pelo "envolvimento insustentável" do Homem, particularmente com a agropecuária do FOGO, significa dizer que antes da civilização??? no NE não havia salitre, não havia pirrichil; a Pirrichil se alimenta de sal a ponto de todo seu corpo - raízes, caule, ramos, folhas, flores ser recheado de seiva salgada; No NE não havia o sal Nitrato de sódio, mas havia o sal cloreto de sódio = NaCl em pontos isolados do semiárido; ao contrário do NaNO3 que tem parte de sua formação na atmosfera, com a formação do HNO3 - ácido nítrico, a formação do NaCl é exclusivamente no chão; Na e Cl - sódio e cloro, são elementos abundantes no chão, mas também nos corpos de animais e vegetais; quanto mais massa orgânica animal e vegetal tiver a área, menos cloro, sódio (e outros minerais) ao alcance das raízes das plantas; quando as plantas morrem todo seu corpo vira pó naturalmente, reintegrando os componentes do seu corpo ao solo, que se tornam suprimento dos corpos de vegetais e animais; O NEBR tem a caatinga que ostenta a menor massa vegetal, por área, no Brasil, 0,02m³/m², enquanto na Amazônia essa relação é de 1m³/m², lembrando que a fauna é proporcional, em massa - número, porte, à massa orgânica vegetal; significa dizer que na caatinga há muito Na e Cl em cima da terra, enquanto que na amazônia o solo é predominantemente matéria orgânica decomposta, massa que repõe as necessidades das plantas vivas; a Química explica que os diferentes átomos dos elementos químicos fazem ligação eletrônica entre si para formar substâncias, a exemplo da molécula de Água H²O; os átomos reagem entre si cedendo ou recebendo elétrons uns dos outros; no caso da ligação de H e O, o oxigênio precisa de 2 elétrons na última eletrosfera e recebe 2 átomos de Hidrogênio, 2 elétrons, para compor H²O; no caso de NaCl o sódio Na cede um eletron para o cloro Cl e formam a molécula de Sal; Os átomos são individuais, presente na Natureza, e Essas ligações entre átomos diferentes só é possível com uma fonte de energia externa da própria Natureza, entre as quais a energia luminosa e calorífica do Sol, mas também a água como solvente e substrato da natureza; A salinidade do solo e da água na terra, no chão vai depender da disponibilidade dos diversos átomos em participar dessa ligação, e da fonte de energia que força essa ligação; Toda água que tem contato com o chão tem Sal NaCl (e outros elementos estranhos); A salinização do solo por NaCl vai depender da disponibilidade de sódio e cloro na superfície do chão, e consequentemente da água com todas seus estados e condicionamentos; Na atmosfera não existe água salgada, mas pode ter ácidos que contribuem para a formação de substâncias salinas; a água que tem contato com NaCl da terra é salgada, mas o contato com o salitre NaNO3 é amarga; no rio Camaragibe, assim como nos outros rios temporários, tem os 2 sais, o que é mais agravante; a grama pirrrichil é a melhor revelação do solo e água salinizados;
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Educação ambiental cientifica;
Reservatório do poço tubular a catavento da postagem anterior escavado para o gado beber durante o verão; convém lembrar que nem mesmo em 2.012, quando a área recebeu menos de 200L/m² de água das chuvas, o gado aventurou-se beber esse lixo, principalmente por que tem outras opções onde o lixo tem menos contaminação, no caso 50 (ou mais) açudes dessa propriedade, fazenda, que embora não tenham tomada água das chuvas em 2.012, guardam uma lama (mais doce) do inverno de 2.011, quando todos os açudes passaram dias, e até meses sangrando, um excesso de água que corresponde a 20 ou mais vezes a capacidade de armazenamento dos açudes; como não há quem consuma o lixo do tanque (da fotografia) e a evaporação é insignificante na área (por conta da mata de algarobas e pelo fato do líquido ser grosso, pesado) a tendência é o tanque transbordar, lançando o lixo no leito do rio Camaragibe; Em 2.012 a área recebeu 180 litros de água doce das chuvas por metro quadrado, durante 100 dias, com intervalo entre duas chuvas de até 10 dias, de modo que quando a segunda chuva chegava, a água da primeira chuva já tinha evaporado; Isto nos dar outra lição, ensinamentos: A água veio, mas fugiu; 180L/m² são 1 milhão e 800 mil litros de água por hectare (10.000m²), 1.800m³/hectare, ou 180.000m³ por km² de água doce das chuvas; captando-se e armazenando-se essa água doce pura, tal qual vem das nuvens, em qualquer lugar do semiárido - na praia, nos mangues, nas várzeas salinizadas, nas abas e nas chãs das serras, que não precisa de tratamento ou filtragem, daria para abastecer uma população de 180.000m³ : 20m³= 9.000 pessoas; Se a conta não estiver errada, e se a matemática não mente, a solução do NE só depende de simples cálculos aritméticos, um pequeno e definitivo investimento; A conclusão: o governo e seus técnicos insistem em açudagem poços artesianos, tubulares, um milhão de cisternas, transposição do lixo do RSF, por ignorar duas leis físicas matemáticas: 1) toda água da Terra - açudes, rios, lagos, subterrânea, calotas, geleiras veio em vem das chuvas, já que a molécula de água H2O foi formada unicamente na atmosfera; se é possível ter água diretamente das nuvens pra que buscar nos lugares errados? 2) reservando-se 3% do semiárido no tempo de La ñina, e 5 % no tempo de El ñino para captar e armazenar água doce das chuvas não haveria a seca; como não se sabe, com antecedência quando é tempo de um ou outro fenômeno climático, calcula-se tudo para maior - reservar 5% dos 890.000km² do semiárido para captar e armazenar água das chuvas, em milhares de projetos espalhados por todo semiárido;
Educação ambiental científica;
Poço tubular a catavento construído junto ao leito do rio Camaragibe a 7 km das nascentes; está localizado entre a BR 304 e a Serra da Formiga - Riachuelo-RN; já mostramos em outras postagens que o RN (e provavelmente todo semiárido NE) tem um "trambolho" destes para cada 10 km², e recentemente o governo federal tem apresentado recursos financeiros para escavar novos poços no NE; temos mostrado que no semiárido não há água subterrânea até 200 m de profundidade (por razões físicas que explicaremos logo mais); trata-se de uma solução química salgada (com NaCl - cloreto de sódio) e mais 50 elementos químicos da própria terra, mas também, como já vimos em postagens anteriores, tem algas; é um lixo-líquido grosso, mal cheiroso, turvo, e não há tratamento que possa transformar "isso" em água; O moinho de vento constituído de pás, em cima da estrutura de ferro, tem um êmbolo ligado a uma bomba de sucção presa na boca do poço, e assim extrai o lixo das entranhas da terra e lança-o em cima da terra, no caso o "tanque" da fotografia que transborda; o terreno do leito do rio e suas várzeas, que já tinham salitre NaNO3 criado pelas agressões ambientais do Homem local, recebe mais um sal, desta feita extraído do fundo da terra pelo catavento; De acordo com a ciência humana em voga, o sal cloreto de sódio é criado no NE semiárido devido a abundância dos sais Na= sódio, e Cl = cloro, que a água doce das chuvas, agindo como solvente e substrato da Natureza estabelece, eletronicamente, a eletrovalência entre o cloro e o sódio - é a explicação teórica; na prática aproveita-se apenas o final do enunciado: a eletrovalência entre o cloro e o sódio; Quanto a abundância desses sais no semiárido, há uma explicação plausível: cloro e sódio são nutrientes minerais dos corpos vivos de animais e vegetais; a massa vegetal do semiárido NE (nativa) é inferior, em volume, a 0,25m³/m², enquanto na caatinga, semiárido natural, é de 0,02m³/m², o que significa dizer que o sódio e o cloro (e outros minerais do chão) estão em excesso no solo do semiárido, facilmente integrando-se como molécula do sal cloreto de sódio; a fauna é proporcional à flora; Tanto no agreste (da fotografia) como no sertão NE a vegetação (nativa) foi sumariamente eliminada nos últimos 200 ANOS, mais cloro e sódio em cima do chão para virar sal; Os rios que nascem no sertão e agreste do PB-PE-AL-SE-BA, e parte do RN atravessam a zona da mata, antes de chegar ao Mar, mas devido a grande (relativa) oferta de chuvas (acima de 1.500L/m²) de água doce, da zona da mata, ao ano, a água doce dos rios (alguns perenes) da zona da reduzem o teor de sal que vem nos rios do sertão e agreste; no caso do Potengi, RN, o rio tem a foz em Natal, e atravessa a zona da mata em Macaíba e São Gonçalo do Amarante, mas na foz a água é salgada por causa do Mar (que avança vários km no Potengi); O rio Camaragibe, em pauta, desemboca no Potengi; durante as chuvas de La ñina, quando o Camaragibe dar muitas cheias, enxurradas, a quantidade de água doce reduz a salinidade dos sais NaNO3 e NaCl que estão impregnados no leito do rio, e as vezes nas várzeas laterais. Toda água da chuva que tem contato com a litosfera, ou corpos da litosfera, adquire elementos estranhos, a exemplo dos sais; desta explicação fica uma lição, ensinamento para reduzir a salinidade da água no semiárido:captar e armazenar água doce das chuvas para fazer a água corrente, doce, fluir no rio na maior parte do ano, lembrando que o verão do semiárido é de 8 a 11 meses, por ano, sem chuvas; injetar água doce, por pressão, nos lençóis subterrâneos, e para isto aproveitando os inúmeros poços tubulares existentes (como o da fotografia); neste caso, simultaneamente, poderia-se aumentar a água dos açudes, que terá menor teor de sal, além de que a água corrente entrando no açude de água parada, vai fazer a oxigenação, favorecendo a vida, produção de peixes; A solução para reduzir a salinidade da água no semiárido não é simples, mas existe; Todavia convém lembrar que é perfeitamente possível captar e armazenar-se, em quantidade e qualidade, a água doce das chuvas, em qualquer lugar do semiárido, para o abastecimento das cidades e para se fazer agricultura, de tal forma que o açude, o poço tubular, os rios, as cisternas com o lixo do telhado das casas são dispensados para a agricultura e abastecimento urbano, MAS os açudes e rios, com água, são fundamentais para o clima no semiárido, lembrando que a água captada e armazenada do Projeto não evapora, e só participa do CICLO da água quando utilizada na agricultura;
Ser o SAL da terra )como sugerem livros religiosos sobre o Homem) eh mesmo uma desgraça sem fim.
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