sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Se o problema nunca tem fim, por que insistimos na SOLUÇÃO?

Educação ambiental.

Nesta placa feita na parede de um tanque está escrito "inspetoria de obras contra a seca; poço público em Riachuelo (RN) nº 045"; para quem não  conhece a evolução da seca cultura nordestina, essa inspetoria seria o primeiro órgão  federal criado no NE para promover a seca nordestina, dirigida por pessoas de influência política, indicadas por políticos, caciques (coronelismo) do NE, sempre com o objetivo de, por intermédio desse órgão, arrancar dinheiro público do governo federal na alegação de que seria aplicado em obras públicas para acabar com a seca; esse poço  (e  tanque em questão) teria sido escavado em 1.957, com 45m de profundidade, depois de estudos geológicos, junto ao riacho temporário que deu o nome a esse município -Riachuelo; a salinidade da SALMOURA era TAL, que nenhum ser vivo conseguia ingerir; plantas e animais morriam só em inalar o gás  evaporado na alta temperatura do Sol intenso do NE; durante alguns meses o lixo-líquido continuou sendo extraído pela bomba de sucção ligada a um  êmbolo móvel preso as palhetas do catavento, sobre uma torre de ferro de 15m de altura, até que a própria salinidade corroeu as peças de ferro da torre, derrubando-a; até então (1.957) não havia solo salinizado, nem água salgada nesse município do RN, mas ao se extrair a salmoura das entranhas da terra, esse LIXO foi levado pela água das chuvas nos riachos (afluentes do rio Potengi), chegando aos açudes, e ao rio Potengi, inviabilizando a vocação agrícola dessas terras, principalmente das várzeas; como se pode facilmente concluir, a seca nordestina é criada e alimentada com dinheiro público, onde apenas dois terços do recursos são aplicados; o 1/3 restante é para alimentar a corrupção, para manter a elite política, bestas e mulas, que também é poder politico, econômico e administrativo;

Educação ambiental.

As vacas comendo o mato seco desprovido de água, de nutrientes minerais, de massa orgânica; é apenas a celulose seca que enche a barriga mas não alimenta; não há qualquer probabilidade dessas vacas continuarem vivas, se até março de 2.014 não chover nessa área do semiárido suficiente para gerar o pasto verde para alimentar; o gado está fadado à morte, como acontece todos os anos nessa área; triste sina nordestina.

Edução ambiental.

Em um raio de 12 km em torno desse lago de lama, no meio do açude, essa é a última chance, em 2.013, para os patos praticarem o lazer do banho; isto é, até o dia 31 de dezembro de 2.013 a água dessa lama terá evaporado; são 12 litros por m² ao dia; sem chance para a vida.

Educação ambiental.

O carvoeiro Lourival chegando à cidade no interior do RN, montado em sua carroça tracionada por um muar, trazendo 11 sacos de carvão vegetal  para vender a 15 reais o saco de carvão de (cerca) de 15 kg. um metro cúbico de lenha para produzir 4 sacos de carvão; o corte da lenha, normalmente a jurema da vegetação secundária são 8m² de vegetação secundária, com 10 anos de idade (a jurema) para 1 m³ de madeira, cerca de 4 horas de serviço; a carvoeira é uma vala escavada no chão onde se coloca a madeira (lenha) estirada, fazendo-se uma camada de folhas verdes das plantas ( o que e raríssimo nesse tempo, no semiárido) sobre a lenha, e assim poder cobrir tudo com terra; em cada extremidade da carvoeira tem uma pequena janela, ou suspiro; em um das bocas (janelas) se faz o fogo, e o vento vai espalhando o fogo internamente, queimando a lenha "enterrada", enquanto a fumaça resultante, altamente cancerígena, vai saindo na outra janela, ficando apenas a celulose incinerada, em forma de carvão vegetal; a queimada da carvoeira é controlada pela entrada de ar (vento) em uma das extremidades (janela) e a saída na outra janela; O dia de serviço do carvoeiro, remunerado com a venda de carvão para o churrasco cidadão, não sai por mais de 4 reais; enquanto isto a jurema cortada para o carvão vai precisar de 10 anos para se recompor dessa agressão, com danos irreparáveis ao clima; No Brasil se converte VIDA em fumaça, fuligem, carvão, cinzas; é o que está acontecendo atualmente com nossa (deles) amazônia; se a comunidade internacional não intervir, já, no sentido de (com medidas de pressão eficazes) que o governo BR suspenda a destruição da Amazônia, em 20 anos a amazônia terá o mesmo FIM que teve o Nordeste Brasileiro - seca, desertificação, morte.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Educação ambiental.

Junto às várzeas de salitre, SAL, o arame farpado, galvanizado da cerca, tem a vida útil reduzida para 1/5 da idade especificada pelo fabricante do arame de ferro.

Educação ambiental.

 Na várzea o salitre é tão alto que já não nasce pirrichil e algaroba; que diabos!

Educação ambiental.

Este poço (da fotografia), no meio da várzea salinizada armazena um CALDO grosso, salinizado,  foi escavado pelo pecuarista como única opção para o gado beber; sabe-se que existe a vida de água doce nas terras emersas, e a vida de água salgada no Mar, nos Oceanos; uma não sobrevive no ambiente da outra; ao beber esse liquido com tanto sal ( e algas de água salgada) o animal tem, em curto prazo, os rins danificados; consequentemente o sangue, que tem mais de 80% de água, reduzindo as defesas do organismo, com grande probabilidade de ter cânceres; assim caminha o NEBR, até o FIM, sem sentimento de culpa, ou noção da vida.

Um comentário:

  1. Por que insistimos em mostrar problemas, CAÓTICOS, que mesmo sendo casos de mortes, inclusive para o OMENE, nós, FEMeA como parte desse meio continuamos promovendo, em vão, soluções; seria, como se diz aqui no NE, malhar em ferro frio, pregar (com pregos) estopa na medeira, secar o Mar com um cesto de cipós, dar murros em pontas de facas......

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