Poço tubular abandonado na agrovila Marajó; essa área do Mato Grande-RN, que já foi celeiro de alimentos do RN, enquanto a oferta média de chuvas era de 700mm/ano, hoje estar ocupada por dezenas de assentamentos do Incra, ou associações do Banco da Terra, depois que a oferta de chuvas média baixou para 300mm/ano, fazendo com que os proprietários de terras se desfizessem de suas inúteis, improdutivas áreas agrícolas, passando-as para o governo federal, no caso, o INCRA; Há 50 ou mais anos, havia um poço tubular, desses, a cada 3km² do Mato Grande, todos com água salobra, mas abundante; à medida que as chuvas vão se escasseando, e o lençol subterrâneo não recebe suprimento de água das chuvas, o poço seca, ou o líquido vira SALMOURA, imprópria para a vida nas terras emersas; hoje 2/3 dos poços tubulares nessa área estão desativados, ou abandonados; pelas características do terreno do Mato Grande, não há rios para se fazer açudes, e mesmo que tivesse, não poderia tomar água com até 400mm de chuvas ao ano, como acontece no restante do RN; toda água precipitada é drenada no terreno que pode ter espessura de mais de 80m. É impossível, com 300mm de chuvas e com a agricultura paleolítica NE, essas famílias assentadas ficarem de pé, produzindo seu alimento; sobrevivem, indignamente, sob as expensas do programas paternalistas, assistencialistas (sem futuro) do governo federal; considerando que nas próximas eleições há vários cargos eletivos, em jogo - presidente, vice, governador, vice, senador, deputado federal, deputado estadual, cada voto elege 7; isto mostra que para os políticos, dirigentes brasileiros, é muito importante manter esses currais eleitorais de fácil manipulação, aproveitando-se do desgaste físico, psicológico e mental do OME, sem falar em uma infinidade de doenças que os acometem, em passar privação alimentar e beber LIXO dos poços tubulares.
Educação ambiental.
Olhando-se esse aglomerado de casas na zona rural, com antena de comunicação (celular, internet), energia elétrica, jamais poderia imaginar que é o que a Presidente Dilma chama de favela moderna, eu entendo que é campo de concentração moderno, ou melhor, curral eleitoral dos políticos, o Incra diz que é uma agrovila da reforma agrária, mas está mesmo para curral eleitoral; favela não é, já que as casas da agrovila são amplas, confortáveis, de alvenaria; essas agrovilas são exemplo do maior erro político administrativo BR, na chamada FORMA Á RÉ AGRÁRIDA; não há produção agrícola; e também não há ordem, não há lei; é cada um por si o diabo por todos; ninguém se entende; trata-se o assentamento Marajó, em João Câmara-RN.
Educação ambiental.
O boi tentou entrar no açude para beber a lama, mas além de não ter sucesso nesse intento, ganhou 4 botas de lama; vai morrer de sede, sem dúvida; o Animal passa muitos dias sem comer, muitas horas sem beber água, mas não passa 20 minutos sem respirar o gás oxigênio atmosférico; os 3 - alimentos, água de beber e respiração aeróbica dependem da água doce, cuja fonte são as chuvas no semiárido NE.
O Mais importante nesses assentamentos da forma agrárida á ré, no RN, particularmente, é que NENHUM produz alimentos - a gado distribuído pelo governo para cada família, não se multiplica; pelo contrário - mais de 80% do gado distribuído é vendido para comprar o COMER que não se produz, ou para comprar um transporte - uma moto velha, um carro usado; o dinheiro do Incra para DESMATAR o lote de terras, mas as terras continuam abandonados e 3 anos depois vira capoeira - o mato nasce e cresce. Plantam-se apenas milho e feijão para a família "comer verde",em até 5.000m2 por lote de terras de 15 hectares, por família; existem assentamentos de 7.000 hectares e 240 famílias que já custou, desde a aquisição das terras, mais de 4 milhões de reais, e NADA de Produção.
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