quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Informação Científica em primeiro lugar.

Educação ambiental.

Eu, o Rio; e o Homem, ontem, hoje e amanhã; vida e morte.
  Eu, o Rio, digo- te: Oh, tu, Homem! Animal criado recentemente na Terra, de um planejamento que levou milhões de anos para ser concluído, e que te habilitou, por um Ato Divino,  à adotação de um Espírito sobrenatural, adimensional, eterno, indivisível, onipresente, universal, que deveria evoluir indefinidamente, com exercícios de qualidade, para ser vida INTELIGENTE, racional, intelectual, mas que não tomou posse, nem consciência desse cabedal incomensurável de valores, ímpares na Terra, sendo levado instintivamente para a involução, retrocesso crescente, que o transformou em um predador insaciável, agente de destruição com exclusividade entre os seres vivos da Terra, prova inconteste nas agressões ambientais patentes nesta fotografia, que estão me levando à MORTE nos últimos 200 anos.
Sabes quem Eu sou? Se das muitas características que me identificam, que me individualizam entre outros Rios, apenas sabes de onde vem e para onde vai o meu corpo de 176 km de extensão, informações vulgares, subjetivas que estão ao alcance de elementos físicos da auto locomoção ( movimento com os próprios meios) e da visão, comuns em todos (ou maioria) dos animais; não sabes da minha existência real; quando, por que e para que Mãe-Natureza me criou; não conheces as causas e os elementos Naturais envolvidos na minha existência de 600 milhões de anos; não me conheces por dentro! Sabes da importância do sangue, substância que me dá vida, e que a cerca 200 anos TU usa todos os meios  para sugá-la incondicionalmente,  na alegação de que é para te servir; onde está tua sapiência, escrúpulo, ética, moral,  ciência, consciência, razão.
Tentando diferenciar-se de outros animais, ditos irracionais, me atribuíste um nome baseado em argumentos fúteis, e elementos transitórios, mutáveis,para quem tem uma vida de milhões de anos; TU que estás na Terra como Hominídeo a cerca de 5 milhões de anos, mas somente há 1,5 milhões de anos ENTENDESTE vagamente de que não és apenas um ser animal; Por que me fazes tanto mal se fui criado para bem servir a todas formas de vida, sem pedir nada em troca?
Veja (na postagem seguinte) como é inconsistente, falsa, inadequada a DEFINIÇÃO que escreves, falas e propagas a meu respeito.  (continua)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013


Educação ambiental.

Na postagem anterior vimos o carnaubal morrendo no sertão nordestino; vimos apenas o que se pode testemunhar na parte que fica junto à BR 304, no sertão, mas o problema é generalizado em todo semiárido nordestino, aonde essa palmeira se estabeleceu há milhares de anos; olhando-se atentamente para essas carnaúbas, desta fotografia, vemos que as carnaúbas foram queimadas, fogo proposital que anualmente é usado pelos donos dos carnaubais como forma de evitar que a carnaúba se torne muito viçosa, cresça muito (naturalmente) e assim, muito alta,dificulte a coleta das palhas. Portanto, o fogo aqui é pura tecnologia, digo, estupidez científica. As terras das várzeas dos rios temporários (e dos secos) do sertão nordestino é um solo de sedimentação muito denso, podendo chegar a 10m de espessura, assentado na rocha matriz ( E não tem subsolo); é material arrastado das caatingas, nível de terreno mais alto que a calha do rio, pela água corrente das chuvas (no seu tempo) e pelo vento: matéria orgânica vegetal, animal; excrementos, matéria orgânica decomposta; terra, minerais; são as terras mais férteis do NE, e sendo ligeiramente planas, e argilosas, as várzeas não sofrem lixiviação de nutrientes, nem erosão, mesmo sabendo-se que durante as enchentes desses rios a água cobre as várzeas (trazendo mais aluvião); já explicamos em outras postagens que a degradação ambiental secular criada pelas atividades predadora do Homem mudou drasticamente o clima do semiárido, que já era frágil e não suportava o mesmo crime ambiental que se pratica, por irresponsabilidade, incompetência, analfabetismo científico,  no restante do Brasil; Nas várzeas desses rios existiam  oiticicas com 30 metros de altura, com uma copa cobrindo uma área de mais de 200m², com massa vegetal de 30m³; algumas dessa arvores se salvaram da devastação por 2 motivos: 1) sua amêndoa oleoginosa teve muitas aplicações na indústria; 2)  É uma árvore que está sempre enfolhada, uma sombra primordial para o gado ( a fauna local) "sombrear" durante o verão de Sol intenso; mas se a amêndoa, semente da oiticica já não tem utilidade; e se já não tem gado, nem fauna para se abrigar á sua sombra, a oiticica vira lenha, ou morre sem se reproduzir. Nas várzeas desses rios e nos pés de serra existia uma árvore popularmente chamada de "caibreira", de grande porte, madeira excelente, de qualidade, para a fabricação de tábuas para as portas, janelas, tacos(piso), sótão, móveis de madeira; apesar da exploração intensiva das várzeas dos rios do sertão, com a agricultura do fogo, o Homem jamais esgotará sua fertilidade, ou mudará o seu relevo, embora 30% dessas várzeas do semiárido estejam salinizadas, com salitre, nitrato de sódio criado com as atividades predadoras do Homem.

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