domingo, 26 de agosto de 2018

Nunca se disse tanta VERDADE no País do FAZ de Conta.

 Viagem de pesquisa ambiental cientifica ao Seridó-RN, tempo XIII.
Resultado da viagem de Pesquisa ambiental científica ao Seridó-RN, no dia 27 de julho 2.013, uma carta ao Prefeito de São Jose do Seridó-RN;  tentando convencê-lo de que é possível, com os elementos naturais, nos valores atuais, nessa área do NE, reverter o processo de desertificação, sede e forme estabelecidos no seu município, que serviria de MODELO, exemplo de SOLUÇÃO em toda área do Seridó - RN-PB, mas até para outras áreas da Terra já desertificadas; Imaginamos ter empregado todos os argumentos possíveis para que fossem tomadas medidas, ao seu alcance administrativo, tal é a gravidade de ser governo de um município onde não tem água DOCE potável para se beber, e não há qualquer outra forma (conhecida pela comunidade científica) para se resolver esse problema, tão comum em toda Terra.
Mesmo não tendo contato pessoal com o Prefeito, já tínhamos uma certeza; a informação de que existe uma forma inteligente para sua cidade continuar crescendo,  e o município continuar vivendo, produzindo com 100 mm de chuvas anuais, seria como coisa alienígena, e trazendo mais  para nossa cultura: feitiçaria, macumba, "coisas do outro mundo".


Educação ambiental.

Pequeno açude, chamado barreiro, na caatinga do sertão do Seridó-RN, tempo XII. O número de pessoas que lutam pela Ecologia e pelo Meio Ambiental na Terra é ínfimo se comparado à parte da humanidade que USA, GASTA, CONSOME, DESTRÓI os elementos da vida; Aqui está um exemplo do USO, GASTO, CONSUMO, destruição do ambiente e da vida, mas 99,9% das pessoas não veem nesta imagem qualquer elemento físico que se enquadre nessas situações; as pessoas do lugar veem como agravante o fato do açude não ter água, enquanto as outras pessoas que tem acesso a essa informação, mas estão longe do desse palco, não têm qualquer reação (pimenta no ..... dos outros é tempero; cada um por si e o diabo por todos, Etc); é provável que as pessoas não se sensibilizem com a questão da falta de água DOCE, que leva o Seridó à desertificação, por ignorar que existe solução para o caso, com 100mm de chuvas por ano; assim também pensam os dirigentes  dos ministérios da integração nacional, do meio-ambiente, da agricultura e abastecimento; o governo do RN, os prefeitos dessa área do Seridó-RN, e TODOS. Quando esse pequeno açude foi feito há dezenas de anos, nas cabeceiras de um riacho temporário da caatinga, a situação climática era outra; a oferta de chuvas nunca era menor que 200mm/ano, no tempo de El ñino que acontecia de 8 em 8 anos; na época das chuvas a caatinga se revestia de plantas rasteiras, gramíneas, e havia mais arbustos; o Homem foi extraindo madeira dos arbustos (e poucas árvores) para estacas de cercas; a criação intensiva do gado comia as plantas (pasto) antes que botassem sementes (se reproduzissem); a infiltração de água das chuvas e que se retém no subsolo, HOJE,   na caatinga é 5L/m², mas no tempo que a caatinga era vestida de uma cobertura vegetal a retenção de água  era o DOBRO. Junto à represa do pequeno açude havia pereiros, juremas, marmeleiros, velames que se beneficiavam da água, MAS também detinham o ventos secos no verão, mantinham a umidade do solo, reduziam a incidência de luz solar, reduzindo o calor, o que significa redução na evaporação da água da represa; Esta explicação sobre a mudança do clima que redundou na desertificação do Seridó é lógica, mas ainda permanece estranha para a maioria das pessoas; imagina-se como seria  indigesta para o governo e comunidade científica BR a informação de que é  possível  reverter essa situação degradante, caótica, criada ao longo de 300 anos, por essa mesma comunidade cientifica versus governo;
Olhando-se para a elevação, morro da caatinga, onde nasce o riacho temporário desse açude, dar para concluir que se trata de uma área (na aba do morro) com 4 a 6 hectares, digamos  50.000m²;. as chuvas em 2.013 foram de 100mm, 100L/m², que nessa área da aba do morro seria de 5.000.000 litros, ou 5.000 m³ de água, muito maior do que a capacidade volumétrica do pequeno açude; acontece que as chuvas de baixa precipitações são muito distanciadas entre si, de modo que quando chega a segunda chuvas a água da primeira já desapareceu; a água das chuvas que se armazenou nesse açude em 2.013 é 1:1.000 da água das chuvas que caíram, e mesmo assim a água evaporou do açude, 11 L/m²/dia;  Seria possível captar TODA água das chuvas precipitada nas abas do morro, impermeabilizando-se com uma lona plástica no tempo das chuvas; é possível armazenar essa água sem perda, sem fuga, sem contaminação, dividindo-se a área do açude com paredes de alvenaria, como se fosse várias cisternas, que serão forradas com lonas plásticas, impermeabilizando-as, e cobrindo-as (coberta com estrutura) com uma tela de náilon (para  evitar a entrada de sujeira) e sobre a tela de náilon uma lona plástica.
Conscientização e Democratização da Ciência Ambiental.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Viagem de pesquisa ambiental científica ao Seridó-RN, tempo XI. nesta fotografia se vê algumas moitas de plantas com mais de 3m de altura, o que descaracterizaria a caatinga, mas por outro lado caatinga significa  "clareira", com plantas dispersas, com área de até 500m² sem plantas, o que está perfeitamente definido nesta imagem; mas também fica claro outra definição de caatinga: Não tem solo orgânico mineral, solo vivo; o que se vê nesta imagem é o subsolo constituído de pedras miúdas, irregulares, cortantes (afloradas), e cavando-se esse terreno encontram-se as mesmas pedras envoltas por terra, areia solta, que representam cerca de 70% da massa e volume do subsolo; o subsolo está assentado na rocha matriz, e não passa de 2m de espessura.  A caatinga é o semiárido natural do Nordeste, e é semiárido por que não tem solo para armazenar água das chuvas e para o desenvolvimento de raízes (maiores) de árvores; como se pode vê, a caatinga é muito ondulada, e mesmo que o subsolo armazene água das chuvas, imediatamente a água escapa, foge, por gravidade, na direção das depressões do terreno, no caso, os riachos e rios. O subsolo da caatinga retém menos de 5 litros de água por área de 1m², durante o período das chuvas, lembrado que matematicamente 5 L/m² = 5mm de chuvas, lembrando também que o verão, sem chuvas no semiárido pode durar 10 meses, e a seca pode chegar a 13 meses; assim não tem vida que aguente; Mas tem solução.

Educação ambiental.

Um comentário:

  1. Qual seria outra forma,para o NE d+a certo, ter jeito, se não a Informação AMBIENTAL científica que mostra o problema e mostra a solução- o que estaria errado nessa nossa forma de disseminar a informação? esta indagação tem lógica_ recentemente transcrevemos uma postagem deste BLOG, datada de 2.013, sobre o Monte chamado de Cabuji, serra do Cabugi no centro do sertão RN, quando tivemos duas pessoas curtindo a postagem no FACEBOOK, e 8 visitadores dessa postagem em DESEMEBRASIL.BLOGSPOT.COM, mas, quando a mesmo postagem foi transcrita em outro BLOG amigo, teve mais de 2.000 visitaçõees.

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