A cerca que separa o lixão no buraco, à céu aberto, e a pequena propriedade do Sr Estevão, aonde se cria gado foi enterrada, criando assim uma rampa de terra para que o gado tenha acesso fácil ao buraco do lixo INSANO; o lixão de Riachuelo-RN na BR 304, a cerca de 1 km da cidade só trazia mais danos quando era queimado, com a fumaça tóxica, cancerígena se espalhando em cima da área urbana, mas agora nessa área é uma crime ambiental completo, em todos os aspectos.
Dando continuidade a dissertação sobre a OBRA que no Nordeste é cultural e intelectualmente classificada como aterro sanitário, vemos que grande parte do material dessa massa é areia, terra, e madeira; os outros materiais, inorgânicos: pneus, ferros, porcelana, alumínios, vários tipos de plásticos, PVC, bronze, tecidos, tecidos sintéticos, calçados velhos, material hospitalar, pedaços de telhas, pisos e tijolos de cerâmicas, vidros, são todos recicláveis; há também matéria orgânica de origem animal: ossos, couro de animais, cabelos; troncos de paus, galhos, folhas, raízes, todos partes da Natureza, e como tal devem ser reintroduzidos no Meio, no Ambiente; Lixo é todo elemento que AGRIDE um ou mais dos 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; Recurso Natural é todo Elemento físico ou físico orgânico que TRAZ benefício Irrestrito a todas as formas de vida; Mas nessa massa de materiais tão diversos, armazenados nesse buraco, tem derivados de petróleo (graxa, óleo) tem ácidos tóxicos e corrosivos do manufaturamento da indústria; tem gases tóxicos estranhos, tem ferrugens, tem embalagens usadas para guardar detergentes, sabões, perfumes, desinfetantes, e ASSIM todo esse material diversificado se transforma em LIXO, incompatível com a vida animal e vegetal, mas pode e deve ser favorável à proliferação de microrganismos. Esse buraco tem todos os ingredientes que em conjunto funcionam como uma BOMBA de efeito devastador; seria, de fato, uma arma de destruição em massa, principalmente submetido a alta intensidade de luz solar no NE.
Aqui está se concretizando a terceira etapa do ritual macabro do "aterro sanitário" no Nordeste Brasileiro, fruto de uma intelectualidade, cultura de submundo; Enquanto o ritual do aterro sanitário do gatinho essa 3ª etapa é "depositar" fezes, matéria orgânica decomposta no organismo animal, e perfeitamente integrada, parte da Natureza, e portanto não é lixo, AQUI tem material inorgânico descartado nas atividades urbanas, verdadeiramente lixo, absolutamente estranho na Natureza, e que jamais se integrará à VIDA; esse buraco, à céu aberto, com essa massa de materiais tão estranhos, incompatíveis entre si, causam danos ambientais, indefinidamente, em todos os níveis, criando gases, chorume, ácidos, que se propagam no solo, na água, açudes, lençóis subterrâneos; se propaga na atmosfera; como se trata de uma área onde se cria e se faz agricultura (quando chove) a fauna, a flora, o gado, a lavoura serão agredidos; Mas há outro processo degradante em andamento: esse lixo vai ser frequentemente queimado - é cultural; A contaminação do ambiente tem um efeito maior do que se fosse lixo nuclear; é que se pode chamar de Inferno de Dante.
Nesta fotografia a segunda etapa do ritual da construção do aterro sanitário no Nordeste; diferente do gatinho, que cavou o buraco do seu aterro sanitário com as patas dianteiras, aqui o buraco foi cavado por um retroescavadeira (tecnologia, progresso) que tem uma pá mecânica na frente,para cavar, e uma lâmina atrás da máquina para espalhar a terra, o que representa duas patas.
Perguntar não ofende: a obra para armazenar o lixo doméstico, em pauta, é solução, ou problema?
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