sexta-feira, 8 de junho de 2018

Comparemos as informações e desinformações do RSF


Os bastidores da transposição por quem acompanhou o projeto
A transposição e o Brasil surreal dos rincões do Nordeste
Publicado em 11/03/2017, às 08h01
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·         Contra informação gerada por matéria paga pelo governo.

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As polêmicas do projeto de transposição contadas por quem estava lá  / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
As polêmicas do projeto de transposição contadas por quem estava lá
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Artigo por Angela Fernanda Belfort
A transposição, o projeto das polêmicas, me revelou um pouco desse mosaico cultural, místico e surreal que é o Brasil. Em 2005, vi um frei católico entrar em greve porque era contrário ao projeto e escolheu como cenário uma pequena igrejinha a margem do São Francisco. Lá, o ministro judeu Jacques Wagner (do governo de Lula) chegou para convencer o religioso a suspender o protesto. Foi recepcionado pelos índios que fizeram um círculo ao redor dele: rezando e dançando. Os índios eram contra a iniciativa por achar que o São Francisco ia secar.
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Ainda nessa greve de fome, entrevistei pessoas que pareciam ter saído do romance A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna. Em romaria, visitavam o frei e não aceitavam que o homem podia mudar o curso de um rio. Em 2005, o governo federal começou a divulgar o detalhamento da transposição. Com essas informações, Eu e Jamildo Melo, na época também repórter de Economia, nos debruçamos sobre o projeto. Fizemos uma viagem pelos locais em que iam passar os dois canais. Fiquei com o Eixo Leste e Jamildo, com o Eixo Norte. Nessa viagem, escutei um secretário estadual da Paraíba dizer: “sem a transposição teremos que dessalinizar a água do mar. A pouca água do subsolo do Cariri paraibano está entre as pedras”.
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Ainda na mesma viagem, cheguei ao açude Boqueirão, a 45 km de Campina Grande. O reservatório estava numa situação tão crítica que os pequenos agricultores que retirassem água para irrigação poderiam ser presos. Eles captavam a água clandestinamente. O Nordeste passava por outra grande seca. A proibição era para garantir o abastecimento humano em Campina Grande e cidades vizinhas. 
PELO CAMINHO
Nos caminhos do Eixo Leste, andei por rios intermitentes completamente secos. Senti o brilho dos olhos de sertanejos, que não acreditavam que seria construído um pequeno reservatório de água próximo às suas casas. Essa cobertura (a da greve de fome do frei) e a matéria (dos caminhos dos canais) me fizeram ver o quanto os rincões do Nordeste vivem em séculos passados. (A.F.B.)

  O mesmo Homem cria A Mentira e a VERDADE; qual predomina? 

Introdução.
O Homem é o único ser vivo que evolui, não por instinto de defesa e preservação da espécie, como os outros animais, porém como “Ser Psíquico” – Mente e Espírito com PODER para alterar o MEIO, condicionando-o ao seu interesse, que pode ser individual, ou coletivo; para isso, o Homem se constitui de 3 Fontes de Energias – do corpo, da mente e do Espírito, independentes e antagônicas, mas que harmonicamente englobam todas as formas de energia que constituem e regem o Universo. O interesse individual e o interesse coletivo são incompatíveis entre si;iadora no interesse individual é destrutiva; TUDO o que o Homem cria visando o BEM de todos se perpetua, e seus promotores alcançam a imortalidade, já que a vida inteligente universal se estabelece em um corpo de matéria perecível da Terra com o objetivo de CRIAR o Homem NOVO (Homo Sapiens Sapiens – Sabe que sabe) indestrutível, cidadão do Universo; enquanto terráqueo tudo na Terra é comum a todas as formas de vida ( e não somente ao Homem); A VIDA NA Terra É UMA QUESTÃO DE EQUILÍBRIO – tudo de mais, ou de menos é prejudicial á vida, e somente o Homem, Ser Psíquico,  intuitivo tem PODER intelectual para saber a MEDIDA do equilíbrio  nos 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas - a Isso chamamos de Educação Ambiental Científica. Tudo o que o Homem moderno chama de “progresso”, “desenvolvimento” é envolvimento INSUSTENTÁVEL, o que mostra INVOLUÇÃO, estagnação evolutiva, ou retrocesso, sobejamente comprovado na concepção da seca no território BRASILEIRO com ¼ de toda água doce no estado líquido da Terra, onde o volume de água  das chuvas que cai, por ano, dar para abastecer a Humanidade (20m³ de água doce, potável, por pessoa, ao ano) durante 83 anos. Admitir, conceber uma seca por falta de água, escassez de chuvas no território brasileiro é tão extraordinário, excepcional, extravagante quanto algumas das potencias nucleares da Terra supor, hoje, que pode empreender uma guerra nuclear (a 3ª e última) destruindo de imediato seus inimigos humanos, sem a extinção TOTAL de o Homo Sapiens.
Continua: Tirar a ideia da seca BR, com (revelando, informando “de VERDADE”) água doce, potável, abundante, deve ser mais convincente (e acessível) do neutralizar a corrida armamentista atômica/nuclear em voga.

O texto acima foi criado para a abertura de uma página no Facebook para Educação Ambiental e Social, com exclusividade no BR. Aproveitamos, do Texto, a parte": Tudo o que o Homem moderno chama de "progresso", "desenvolvimento"  é ENVOLVIMENTO INSUSTENTÁVEL, para apresentar essas 3 imagens, que para a grande maioria do Mundo seria progresso, desenvolvimento: 1) um automóvel furgão, mais enfeitado do que burro de cigano (quem conhece, sabe), cheio de frases de efeito, timbres de órgãos federais, é distribuído pelo governo federal nos municípios do semiárido NE, e provavelmente em todo BR; a frase "ALIMENTAqui" para o caso do RN, é o que há de mais "enganoso", falso; nos cerca de 53.000 km² do RN produz-se menos de 5% da massa de alimentos da população(cerca de 3,6 milhões); em 2.017 choveu em média 400 milhões de litros de água por km², mas 360 dos 400 reservatórios com mais de 5.000.000m³ estão secos, ou devem secar até Dez/17; ALIMENTAqui não tem um pão para dar, ou vender;
Aqui uma máquina "de lavar roupas", também no semiárido NE, que para nós, FEMeA - Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste, é uma BOMBA de destruição: para lavar 10 kg de roupas gasta-se consome-se, destrói-se + ou - 600  litros de água, escassa, cara, do abastecimento urbano (na área rural do RN o abastecimento em carro-pipa, ou canalizado da rua(cidade); o consumo de energia elétrica (RSF está seco, não gera energia) para lavar 10kg de roupas é 2 vezes o  consumo, por semana, de 3 lâmpadas na casa humilde da zona rural do NE.
O que mais nos surpreende nesse enfoque de ciência ambiental e social é a indiferença com que a população, inclusive a comunidade acadêmica (que se põe) BR vê essa informação: vê como se fosse exagero, ou coisa de malucos; quer dizer: morre na TUIA, ou à deriva feito bosta n`água, mas não "esquenta" a cabeça(para encher de....).
 09/03/2017 11h53 - Atualizado em 09/03/2017 11h53
Água da transposição deve levar até 6 dias para encher 1ª açude na Paraíba
Açude Poções, em Monteiro, é o primeiro a ser abastecido, diz Dnocs.
Águas da transposição chegaram à Paraíba na noite da quarta-feira (8).
Do G1 PB



As águas da transposição do Rio São Francisco, que chegaram em solo paraibano na noite de quarta-feira (8) no município de Monteiro, no Cariri da Paraíba, devem levar até seis dias para encher o primeiro reservatório da Paraíba, o açude Poções, que também fica em Monteiro. De acordo com Alberto Gomes, coordenador estadual do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) a água das comportas do canal da transposição vão ser liberadas na sexta-feira (10) em solenidade com o presidente Michel Temer.
NB 1)Após a liberação na sexta-feira, a água vai levar entre três a cinco dias para chegar no açude Poções e mais um dia para conseguir atingir a capacidade máxima do reservatório, passar pelo sangradouro e seguir com destino à Camalaú pelo Rio Paraíba. As águas do São Francisco, parte da transposição do eixo leste, chegaram à Paraíba 18h20. A informação foi confirmada pelo secretário nacional de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Antônio de Pádua de Deus, durante uma reunião em Sertânia, em Pernambuco.
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Na quarta-feira (8), uma reunião entre vários órgãos, incluindo Ministério Público Federal (MPF), definiu que não há mais impedimento jurídico para o andamento do cronograma da transposição. Na reunião, o MPF na Paraíba firmou uma agenda de compromissos voluntários com vários órgãos envolvidos na transposição do rio São Francisco no estado, com o objetivo central de garantir a segurança das obras e a qualidade da água. O acordo foi firmado na sede da Justiça Federal em Monteiro.

NB 3) contrainformação. O último prazo divulgado pelo Ministério da Integração Nacional era de que a água chegasse à Paraíba até o próximo sábado (11), mas ela está chegando três dias antes. Entretanto, no início deste ano, o Ministério da Integração chegou a divulgar que a água iria chegar em 28 de fevereiro.
Na sexta-feira (3), a população paraibana foi pega de surpresa, quando o Ministério da Integração Nacional confirmou um vazamento na barragem Barreiro, ( NB 4) entre as duas últimas estações elevatórias de água. O medo era que o problema atrasasse a chegada da água em Monteiro, em longo prazo.
Estudada desde a época do império no Brasil, a obra foi iniciada em 2007 com previsão de conclusão para 2012. A água do 'Velho Chico' chega à Paraíba no momento da maior crise hídrica da história do estado, que já dura cinco anos. Por causa da falta de chuvas significantes, a maior parte das cidades do Sertão, Cariri e Agreste estão enfrentando racionamento no abastecimento de água encanada e algumas são abastecidas por carros-pipa.
Chegada do túnel da transposição, eixo leste,
em Monteiro, na Paraíba (Foto: Artur Lira/G1)
Para onde a água vai?
Depois de chegar em Monteiro, a água agora vai seguir pelo (NB 5)Rio Paraíba e passando pelos açudes de Poções, Camalaú, Epitácio Pessoa, conhecido como Boqueirão, depois segue para Acauã, Aracagi, chegando até um perímetro irrigado que está sendo criando na cidade de Sapé. Para facilitar a passagem da água, os açudes de Poções e Camalaú estão passando por obras para abrir espaço nas barragens. Assim, não será necessário aguardar que estes açudes encham para que a água siga seu caminho natural.
A viagem da água que leva esperança para os paraibanos do Cariri e Agreste começa na cidade pernambucana de ( NB 6)Petrolândia, a 429 quilômetros de Recife. A água é captada na barragem de Itaparica (NB 7) e segue por 208 quilômetros até a cidade de Monteiro, no Cariri paraibano.
Água é captada na barragem de Itaparica, em
Petroância, Pernambuco (Foto: Artur Lira/G1)
De onde a água vem?
Na viagem entre Petrolândia e Monteiro, a água passa por seis (NB 8)estações elevatórias de água, cinco aquedutos, 23 segmentos de canais e ainda 12 reservatórios.
A intenção da criação dos reservatórios é beneficiar as comunidades onde foram construídos e também garantir que a água não pare de correr pelos canais, caso seja necessário fazer algum reparo no trecho.
(NB 9)Os 12 reservatórios são: Areais, Baraúnas (o maior deles, com capacidade para mais de 14 milhões de metros cúbicos de água), Mandantes, Salgueiro (5,2 milhões de m³), Muquem, Cacimba Nova, Bagres, Copití, Moxotó, Barreiro, Campos (o segundo maior com 8 milhões de m³) e Barro Branco.

Situação dos açudes na PB
(NB 10)O açude de Poções, em Monteiro, tem capacidade para armazenar 29,8 milhões de metros cúbicos de água, mas está com apenas 251.474 mil, o que corresponde a 0,8%. O açude de Camalaú tem capacidade para armazenar 48,1 milhões de metros cúbicos de água, mas está com apenas 2,8 milhões, o que equivale a 6% da capacidade.
Açude de Boqueirão, está com apenas 3,6% da
capacidade (Foto: Reprodulção/TV Paraíba/Arquivo)
(NB 11)Já o açude Epitácio Pessoa, conhecido como açude de Boqueirão, no Cariri paraibano, tem capacidade para 411,6 milhões de metros cúbicos de água, mas está come apenas 14,7 milhões, o que corresponde a 3,6% da capacidade total. Boqueirão abastece Campina Grande e outras 18 cidades da região do Agreste. Essas cidades estão em racionamento desde dezembro de 2014 por causa da crise hídrica.
NB 12) Ainda no caminho que as águas da transposição devem passar depois que chegarem na Paraíba, depois de Boqueirão a água segue para o açude de Acauã, em Itatuba, que pode armazenar até 253 milhões de metros cúbicos de água, mas está com apenas 15,2 milhões, o que equivale a 6%, e depois vai para o açude de Araçagi, que tem capacidade para em 63,2 milhões de metros cúbicos de água e está com 44 milhões, que corresponde a 69,6%.

NB – Note Bem!
Com essa identificação de itens e parágrafos deste texto (reportagem de um Jornal  PB) vamos comentar cada questão para provar que dentro de um ano, ou seja, em 2.018, essa engenharia fantasiosa estará desmascarada:
NB1) a água no canal de cimento, aberto, leva 5 dias entre a barragem Itaparica no RSF, em PE e o açude Poção, em Monteiro PB, e mais um dia para o açude á céu aberto, no chão, encher e sangrar no rio SECO Paraíba; a evaporação de água corrente no canal aberto, de 208 km, entre RSF e Estado PB é de 8L/m² ao dia; digamos que o canal de água corrente tem 10m de largura; 208.000 m X 10 m = 280.000m² x 8L/m²/dia  = 2,8 X 105 x 8 = 2,24 X 103 m³= 224.000m³ de água evaporados, por dia no canal de 208km de extensão e 10m de largura; no açude Poção, com menos de 10% da capacidade, a  fuga de água por evaporação + é de 6L/m² ao dia da superfície da represa ( da lâmina de água) digamos que a represa  do açude sangrando cobre uma área de 2km X 1 km= 2km² , a fuga será de  2.000 x 1.000 x 6 = 2 x 106 6 L/m² = 12X103 m³, ou + 12.000 m³ de água que fogem do açude, por dia.
NB1) o açude Poção sangra no rio seco Paraíba que tem uma camada de areia, seca, com mais de 10m de espessura; a água só vai escorrer (correnteza) quando essa camada de areia estiver ensopada, saturada  de água; digamos que o rio tem 50m de largura, uma camada de areia com 10m de espessura, em 1.000m de extensão, com a camada de areia absorvendo 80% em água (até ficar saturada) ; 500 x 1.000 x 80:100= 5x105 x 80: 100= 400.000 m³ de água para saturar uma camada de areia seca de 1k do rio.
NB2) água de esgotos de centenas de povoados e cidades lançados no rio São Francisco, cerca de  400 m³ por segundo, sem falar no lixo sólido; se o RSF tem vazão de 600m³ por segundo, 400m³ por segundo são esgotos líquido; o BR não tem tecnologia, nem recursos financeiros para tratar tamanho volume de esgotos humanos.
NB3) o ministro e os técnicos estão cheios de dúvidas quanto ao funcionamento da COISA;
NB4) estações elevatórias que elevam a coluna d`água para poder ter correnteza no canal de cimento, aberto, grande dispêndio de energia elétrica, muita manutenção nas bombas, instalações  elétricas e hidráulicas; é impossível que depois de 6 meses da inauguração, e cessada a  FALSA euforia do governo, tenha água corrente nesse canal durante 86.400 segundos, por mês, ou seja, um dia, em um mês.
NB5) água corrente em rio seco? Ver NB 1.
NB 6) de Itaparica, em PE, até Monteiro na PB 208km.
NB 7) 6 estações elevatórias, 5 aquedutos, 23 bifurcações no canal, 12 reservatórios no chão(açudes) á céu aberto, isto só em um dos 3 canais do Projeto; JAMAIS FUNCIONARÁ.
NB 8) 12 reservatórios – açudes, no chão, à céu aberto, nem secando o Velho Chico eles encheriam e permaneciam cheios com a grande fuga de água, e com o consumo; é conversa pra boi dormir e morrer de sede e fome.
NB 9, 10 e 11) vejam-se a situação desses açudes – secos.
 DE FATO E CIENTIFICAMENTE FALANDO, ESTAMOS DIANTE DA TORRE DE BABEL BRASILEIRA; cabeças (dos idealizadores) vão rolar; talvez se desenterrem os primeiros malucos que tiveram essa ideia lá pelo século  XIX para ver se os mesmos estavam dopados com a mesma DROGAS dos atuais – ignorância, extravagância, analfabetismo científico.

Um comentário:

  1. Com esse título de Informações e contra informações, focalizaremos a TRANSposição do velho Chico; material de reportagem de órgãos de comunicação da iniciativa privada, e nosso - FEMeA - Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste/92. Cabe aos visitantes deste BLOG discernir a fonte de informação, e a fonte de desinformação. Começamos com a reportagem de um Jornal BR, depois nossa (FEMeA) opinião e depois outra reportagem de Jornal.

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