As principais bacias do Estado, a do Piranhas-Açu e a do Apodi-Mossoró, atravessam o recorte semi-árido e devido à escassez e irregularidade das chuvas associada à alta evaporação, que, provoca a perda de grande parte da água acumulada, apresentam rios intermitentes. O registro de rios perenes verifica-se apenas na faixa sedimentar costeira do litoral norte, que em função da existência de fontes, apresenta filetes d’água nos baixos cursos dos rios, e na faixa do litoral leste, onde a influência do clima úmido, responde pela perenização dos baixos cursos dos rios (IDEMA, 2004, p. 15).
Na Bacia Piranhas-Açu foram cadastrados 1.112 açudes, ou seja, 49,3% dos reservatórios existentes no Rio Grande do Norte. O volume de acumulação destes açudes corresponde a 3.503.853.300 m³ o que torna esta bacia responsável por 79,6% do volume acumulado no Estado (RIO GRANDE DO NORTE, [199-], p.21). Ocupa o 1º lugar em número de açudes e em volume acumulado. Somente a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves apresenta uma capacidade de acumulação de 2.400.000.000 m³ de água, constituindo-se o maior reservatório norte-rio-grandense, tendo sido fator primordial à expansão da fruticultura irrigada no Vale do Açu.
A Bacia Hidrográfica Apodi-Mossoró coloca-se na 2ª posição em extensão no Estado (14.276 km²) e ocupa o 1º lugar quanto ao número de municípios que abrange (52). Em termos de açudagem, o Inventário do Espelho D’água Superficial do Estado do Rio Grande do Norte (IDEC, 1993, p. 24-68), registrando dados relativos aos reservatórios acima de 100.000 m³ em 1992, contabilizou 615 reservatórios que correspondiam a 27,4% dos açudes potiguares e totalizavam um volume de acumulação de 443.727.000 m³ de água, ou seja, 11,13% do volume acumulado no Estado. Dados da SERHID[9] sobre açudes com capacidade superior a 5.000.000 m³ informam que mais 04 reservatórios foram construídos - Passagem (Rodolfo Fernandes), Rodeador (Umarizal), Santa Cruz do Apodi (Apodi) e Umari (Upanema). No conjunto, estes novos reservatórios apresentam uma capacidade de acumulação de 921.155.650 m³ de água. Desta forma, é possível considerar que o volume de acumulação no recorte da bacia foi ampliado, passando para 1.364.882.650 m³ de água, sendo a Barragem de Santa Cruz do Apodi, com seus 599.712.000 m³, responsável por 43,93% desse total, e a de Umari, com 292.813.650 m³, por 21,45%.
A geologia do Rio Grande do Norte é basicamente formada pelo embasamento cristalino e estruturas sedimentares. O embasamento cristalino corresponde a formações geológicas que datam da Era Pré-Cambriana; conformam terrenos antigos, formados por rochas resistentes como granitos, quartzitos, gnaisses e micaxistos, onde estão presentes minerais como scheelita, berilo, cassiterita, tantalita, ferro, micas, ouro, águas marinhas (turmalina), entre outros. Ocupa grande parte do sul e o centro-oeste do Estado, representando a sua formação geológica dominante. Caracteriza-se por apresentar baixa capacidade de infiltração/retenção de água que aliada à elevada evapotranspiração potencial e aos períodos de estiagem, são responsáveis pela intermitência dos cursos d’água. Os solos derivados dessas rochas são predominantemente rasos, com baixa capacidade de infiltração, alto escoamento superficial e baixa drenagem natural.
Seu doutô os
nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que
pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos
Tentamos montar um sistema
ResponderExcluirAbordemos em forma de ping pong tópicos do texto sobre a desertificação no RN que aponta a existência de milhares de açudes maior que 100.000 m3, comparando-se o texto cientifico sobre os açudes, e a música "vozes da seca" com o VÍDEO de nossa propriedade intelectual. No Vídeo um dos 2 milhões de unidades de barreiros (menor que 100.000m³) no semiárido, que no agreste e sertão do RN chega a 2 "reservatórios" por km2, nos 50.000 km²; no texto acima levou-se em consideração os reservatórios das grandes bacias (SECAS) hidrográfica, ou GRÁFICA - hídricas; foram considerados açudes com mais de 100.000m³ de capacidade de armazenamento (PORÉM,secos na maior parte do tempo; letra da música: "dê serviço a nosso povo, encha o rio de barrage"; no relatório científico fala-se muito em "volume acumulado"; de quê? Nessa primeira década do Século XXI todos os reservatórios do RN encheram nos anos (2.000) 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011; entre 2.005,2.006, 2.007 nenhum reservatório com mais de 100.000m³ encheu, e 80% deles secaram; em 2.010 também não encheram; de 2.012 a 2.017 nenhum açude encheu, e mais de 90% deles secaram; em 2.018 os grandes reservatórios não encheram; significa dizer que em 2.001, 2.002, 2.003, 2.005, 2.006, 2.007,2.010, 2.012 2.013, 2.014, 2.015, 2.016, 2.017, 13 anos SEM reserva, SEM água estocada para o abastecimento urbano, e/ou para se produzir alimentos, mas choveu no mínimo, por ano, 300 milhões de litros de água por km²; letra da música: "dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage"; a danação de açudes e barragens atingiu o clímax no chamado governo militar, quando foram construídos os grandes açudes, grandes reservatórios, incluindo o açude Armando Ribeiro Gonçalves, que foi planejado para abastecer seguramente (sem faltar água) 60% do RN durante 2.000 anos; como se pode observar no texto científico, na música "vozes da seca" SE NÃO EXISTE RESERVA DE ÁGUA, NÃO EXISTE RESERVATÓRIO; a açudagem foi a primeira FALSA ideia do governo e comunidade acadêmica BR para suprir a necessidade de água doce no verão seco, sem chuvas, e no ano de El niño quando a oferta de chuvas é, por conta da ação desse fenômeno natural, reduzida nessa área do NE, que já tem a menor oferta de chuvas do BR; é como se alguém estivesse doente, e ao invés de medicação, antídoto, o doente recebesse VENENO; Todos os anos chove, enquanto o primeiro El niño que permaneceu atuando, reduzindo a oferta de chuvas foi em 1.887,88, e 89; no Século XX o El niño além de ser mais frequente, periodicamente, se alonga por 3 ou mais anos em 1.971,72,73; 1.977,78,79; 1.991, 92,93, 95, 96, 97, 978, 99, inviabilizando qualquer ideia em voga para se captar água durante as chuvas e reservar água para o período seco; o mais grave é que com a redução na oferta de chuvas, com o aumento do período sem chuvas, outros vetores de redução de chuvas, e fuga da água da litosfera e hidrosfera foram gerados, concorrendo para o que o OME NE chama de seca, e/ou chama de desertificação; fica Claro que El niño que consiste do aquecimento de 1 a 5ºC em parte da superfície da água do Oceano Pacífico, junto à América do Sul,teve seu comportamento alterado, com a a periodicidade alterada(era de 5, ou de 8 anos), e ao invés de atuar durante 4 a 6 meses de um ano, permanece, hoje, por até 40 meses; há muita controvérsia sobre o El nino e até o apelido "o menino" que se referia a sua atuação a partir de dezembro (se prolongando por 4 meses do ano seguinte), data do nascimento de Jesus, já não obedece a essa regra.; dizia-se que o aquecimento periódico dessa parte da água do O. Pacífico se devia aos ventos soprados nessa direção pelos desertos secos e quentes da África; sabe-se, hoje, que esse aquecimento periódico se deve as atividades vulcânicas no leito Oceano.
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