Semiárido crescendo.
Relatório propõe inclusão
de novos municípios do CE na Delimitação do Semiárido Brasileiro
De acordo com o estudo, a inclusão
permitirá que mais recursos sejam liberados para atenuar os efeitos da seca,
falta ou escassez de chuvas, que o OMENE FAZ e mantém, por ignorância
12:37 · 27.04.2017
Mesmo com as chuvas dos últimos
meses, grande parte do Ceará ainda sofre com a estiagem ( Foto: Alex Pimentel )
Um estudo apresentado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos
Hídricos (Funceme), em parceria com o Banco do Nordeste (BNB) aponta a
necessidade de incluir novos municípios na Delimitação do Semiárido
Brasileiro. Com a modificação, mais recursos poderão ser
disponibilizados para as áreas afetadas pela seca.
De acordo com o último último relatório apresentado em 2005, 34
municípios cearenses estão fora da Delimitação do Semiárido Brasileiro. Para
ser incluído como parte do semiárido, a cidade precisa atender aos seguintes
aspectos:
1- Precipitação pluviométrica: média anual inferior a 800mm;
2- Índice de aridez de até 0,5;
3- Risco de seca maior que 60%.
Conforme a Funceme, o relatório usou dados de 1970 e 1990 para definir
as diretrizes da Delimitação. Já o mais recente documento tem como base uma
série histórica atualizada para o período entre 1974 a 2016. O resultado é
dessa reavaliação sugere dividir os 34 municípios cearenses fora da delimitação
do Semiárido em quatro grupos:
1- Sete municípios que já podem ser classificados como Semiárido
(Amontada, Beberibe, Bela Cruz, Marco, Morrinho, São Luís do Curu e
Uruoca);
2- Oito municípios com tendência à Semiárido (Cascavel, Fortim, Granja,
Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Senador Sá, Trairi e Viçosa do Ceará);
3- Dez municípios Subúmidos Secos (Acaraú, Barroquinha, Camocim, Chaval,
Cruz, Guaiúba, Martinópole, Moraújo, São Gonçalo do Amarante e Tururu);
4- Nove municípios Subúmidos úmidos (Aquiraz, Eusébio, Fortaleza,
Itaitinga, Maracanaú, Pacatuba, Paracuru, Paraipaba e Pindoretama).
Hoje, 150 municípios cearenses estão da delimitação, o que corresponde a
uma área de 126 mil km². O estudo propõe a ampliação dessa área para 148 mil
km², chegando a 181 municípios. Pela proposta da Funceme, somente Pacoti,
Mulungu e Guaramiranga estariam fora de uma nova delimitação.
Urgência
De acordo com Margareth Carvalho, supervisora do Núcleo de Recursos
Ambientais da Funceme, a revisão dessa delimitação é urgente, pois o Semiárido
é uma delimitação natural que não obedece aos limites municipais e,
independentemente de séries históricas, a realidade está posta no campo e o
sofrimento da população é evidente. “Esses municípios estão sob o impacto da
maior seca registrada nos últimos 100 anos no Estado, com graves consequências
em relação à escassez de água, à produção agropecuárias e outras necessidades
básica para sobrevivência”.
Segundo o argumento do estudo da Funceme, os 34 municípios fora da
delimitação do Semiárido são locais de alta vulnerabilidade ambiental e
socioeconômica – que sofrem as mesmas necessidades dos municípios vizinhos
considerados semiáridos – mas sem direito às políticas fiscais – tais como o
Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) que é direcionado
apenas para municípios do semiárido – e outros benefícios que poderiam
minimizar os graves problemas econômicos e sociais da população.
Mobilização
No último dia 25 de abril, os deputados cearenses Sérgio Aguiar e Manoel
Duca participaram de reunião com o ministro da Integração Nacional, Helder
Barbalho, para apresentar o estudo da Funceme de atualização da delimitação do
Semiárido no Ceará. No dia anterior, a Funceme apresentou o estudo em audiência
pública na Assembleia Legislativa do Estado, numa tentativa de mobilizar os
parlamentares para a necessidade dessa alteração.
Segundo o deputado Sérgio Aguiar, quando reconhecidos, os municípios
terão condições de receber melhor tratamento do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE). “Com o apoio técnico desse estudo, poderemos
avançar e discutir esses parâmetros, além de tentar fazer essa atualização”,
disse o parlamentar.
Ilustríssimo
Senhor Jackson Dantas, Prefeito do Município de São José do SERIDÓ-RN.
Sou Neto do Joaquim Manoel
do Nascimento, o Joaquim Loló, filho de Severino Cassimiro de Medeiros; meu
Genitor juntamente com 18 irmãos e irmãs nasceram na Fazenda da Bonita de cujas
terras originou-se o povoado de São José
da Bonita, hoje cidade/município de São José do Seridó – RN.
Sou pesquisador de ciência ambiental com
trabalhos divulgados no Brasil e no Exterior desde 1.994, criador do Blog “ dsoriedem.blogspot.com” que tem 333 dias de vida, mais de 8.000
postagens de Educação ambiental científica, mais de 24.500 visitações de
dezenas de países.
Sempre tive vontade
de conhecer a terra dos meus avós e do meu pai, mas a informação que eu tinha
desse município era de muita prosperidade, com muitas fábricas na cidade; em
janeiro deste ano enviei um pesquisador
ambiental ao seu município, e a imagem que ele me trouxe da cidade, área
urbana, é de progresso, cidade limpa, bem cuidada, com pequenas
fábricas, empregos, todavia as informações sobre à área rural é triste, caótica, pincipalmente a mortandade
de gado bovino;
Sábado, dia 27 do corrente, me desloquei até
São José do Seridó-RN, juntamente com alguns familiares, não só para conhecer
“in loc” as condições ambientais e sociais apresentadas pelo mensageiro,
pesquisador ambiental, mas para conhecermos a terra de nossos antepassados; De
fato a cidade está em boas mãos, mas o desastre ambiental é maior do que o
mensageiro conseguiu detectar na pesquisa em janeiro de 2.013; descobri que seu
município não tem ÁGUA DOCE (e tem pouca água salgada) para o abastecimento
urbano; pelo aspecto das plantas (que restam da devastação) não recebeu mais
que 100mm de chuvas em 2.012, e menos que
150mm em 2.013, inviabilizando o
armazenamento de água em açudes, exaurindo os lençóis subterrâneos de água salgada, não havendo
produção agrícola, pecuária, Etc.
Pretendíamos contatar o Ver. Mariozan Medeiros dos Anjos (do seu partido
PMDB) que descobrimos na Internet, para o qual enviamos (p/Correios) um CD gravado com ciência ambiental
científica, há cerca de 6 meses, mas pelo desastre ambiental que testemunhamos
na propriedade rural de familiares dele, concluímos que o material científico
que lhe enviamos caiu em solo infértil e danou-se; estive também na propriedade
rural dos seus familiares, terras da Bonita, igualmente em processo avançado de
desertificação sem água e sem vida.
Por intermédio da
História que me foi contada pelo meu genitor, Severino Loló, a respeito de São
José da Bonita, sabemos que Joaquim Loló
era um entusiasta de que sua terra desse certo, e só saiu de São José
por causa de um crime de morte que aconteceu com o primeiro delegado nomeado,
seu amigo, trazendo-lhe desgostos a ponto de deixar seu torrão natal.
Como Pesquisador de
ciência ambiental científica, e afetivamente sensibilizado com a ausência de
água para que São José do Seridó continue VIVENDO, estou, por dever de ética,
moral e justiça, anexando um CD gravado
com 8 (oito) textos de ciência ambiental
- a água e a Vida; água na Região NEBR; como
ressuscitar os rios do semiárido; focalizando a Água e a Vida; Técnicas
agrícolas dos Janduís; Projeto de Captação e Armazenamento de água, diretamente
das nuvens; Requisitos sobre a água e as
chuvas em 2.013, em Riachuelo-RN; alguns
documentos recebidos, digitalizados; o áudio “a Água e a Vida”.
V. Senhoria vai descobrir que é possível, SIM, ter água
doce, pura, com pH 6,4, Para o
abastecimento urbano (e rural) de seu município com apenas 150mm, ou
150L/m²/ano, ou 150 milhões de litros de água DOCE por km²; É claro que se
trata de informações inéditas, e talvez estranhas, independentemente de sua
formação intelectual, especialidade, formação; Vai ver, pelos documentos
recebidos (digitalizados), que o Brasil e o Mundo conhecem essas informações
desde 1.994; No Brasil não funciona por que a nossa literatura, copiada dos USA
em 1.992 (Eco 92) é um festival de bobagens traduzidas na letra do samba do
crioulo doido, o que está devidamente comprovada em todas as ideias
empreendidas (e fracassadas) pelo
governo federal (e comunidade científica BR)
ao longo de 300 anos, na suposição de
enfrentar a secular seca cultural nordestina: quanto mais se mexe, mais
FEDE.
Espero que Vossa Senhoria tenha a hombridade e
sensibilidade cívica de se engajar na
ideia de se criar (transformar) ÁGUA DOCE para
que São José do Seridó-RN tenha futuro, já que a água DOCE, 4º Elemento
da Natureza – Gn 2,5, é o elemento natural
mais importante da vida, embora a respiração de 6m³/dia de oxigênio da atmosfera seja a necessidade
mais proeminente.
Em tempo! Disponho de
outros argumentos, de alcance internacional, para convencer Vossa Senhoria a se envolver com essa causa;
estou à disposição para outros esclarecimentos, inclusive para desenvolver pesquisas ambientais e participar de projetos
em seu (e outros) município, sem qualquer custo pecuniário.
Com elevada estima e distinta consideração,
Damião Medeiros
Fotos 1 - Transposição do RSF (na teoria); 2) foto de um documento(Ofício) recebido por nós, FEMeA; 3) evolução da área do NE que de 1.950 a 1.970 recebeu em 3 a 6 anos de cada década de 300 a 400mm de chuvas ao ano; 4) lagoa seca na serra de Santana. Relatório da inclusão de novos municípios do CE no peligno da seca; Carta remetida por nós, FEMeA ao Prefeito de São José do Seridó; A seca cultural nordestina está parcialmente documentada nesta postagem.
ResponderExcluirNão há como fugir de argumentos científicos desse quilate,verdadeiramente inéditos na literatura mundial.
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