ASSASSINATO,
SEM RAZÃO, DE UM RIO.
O Rio Piranhas/Açu (nas fotos anexas) em JUCURUTU-RN, a 124
km da foz, em Macau-RN e a 65km da parede do Açude Armando Ribeiro Gonçalves em
Itajá - RN. Por conta de duas chuvas com mais de 100mm na bacia do AÇU (no
Seridó RN) em 2.016, teve água corrente no leito do rio durante 30 dias,
suficiente para aumentar em poucos centímetros a lâmina de água do Açude
ARG; O rio Piranhas/Açu com 400km de
extensão nasce no sertão da PB; em todo
seu percurso recebe menos de 1.000mm de chuvas por ano, o que o tornaria
TEMPORÁRIO durante milhares de anos; temporário significa que todos os anos
tinha água corrente no seu leito, no tempo das chuvas que vai de janeiro a
junho, e no restante do ano, seco, mas com água armazenada (lençol freático) na
densa (10 a 20m) camada de areia do leito do rio; ainda no Século 21 o rio
recebeu grande oferta de chuvas nos anos 2.000, 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011,
porém nos anos de 2.012, 13 e 14 recebeu poucas chuvas, e assim não teve água
corrente no seu leito. Ainda se vê nas fotos alguns poços na areia,
consequência das 2 pequenas enchentes de 2.016; à medida que o lençol vai
secando, a água vai ficando salobra, e deve ficar salgada nas cacimbas até
dezembro/16; Lembrando que a água das chuvas é DOCE, e que o SAL – cloreto e
nitrato de sódio é do chão; a água é solvente e substrato da Natureza; água
mole em pedra dura tanto bate até que fura – quando a chuva (água mole) se
precipita no chão (pedra dura) se incorporam à molécula mais de 70 elementos
químicos/orgânicos – minerais, matéria orgânica, ácidos estranhos à água. A
água das chuvas no semiárido NE é mais pura do que na Amazônia, já que não há
madeira verde para se queimar (derivados de carbono – fuligem, fumaça) e tem,
se comparado a outras áreas, menos motores (queimando combustível fóssil), ou
queimando matéria orgânica – álcool, biodiesel; Aqui a água das chuvas tem pH
6,4; a água de se beber deve ter pH acima e 7.
Até o ano 2.020 a oferta de chuvas na bacia do Açu será menor
que 500mm, e se nesse volume de chuvas não houver pelo menos uma chuva de 100mm
NÃO terá água corrente no leito do rio; assim não chega água no Açude Armando
Ribeiro Gonçalves e 2/3 do RN não
terá água de “se beber”; Em
2.000, 2.004, 2.008, 2.009 e 2.0011 a represa do açude ARG cobria toda essa
área das fotografias, a 65km da parede do açude.
Mas há tecnologia para contornar o problema da seca no açude
ARG: na época das chuvas (janeiro a junho) forra-se, com lona plástica
apropriada, o leito do rio Açu, entre Jucurutu e Itajá -RN, de modo que toda
chuva precipitada na lona (mesmo que de 5mm)
escorre água para o açude – 300m
de largura e 60km de extensão= 18.000.000 m² de lona; com 5mm de chuvas, ou 5
litros por m², o volume de água DOCE, limpa que chega ao açude ARG é de 90
milhões e litros.
A seca NE é incompatível com a tecnologia.
Fotos 1,2,3 e 4 - fruto da seca intelectual - analfabetismo científico ao cubo; Texto - assassinato, sem razão, de um rio; o rio Açu nasce na PB como rio Piranhas e como esse nome vai até Seridó RN; daí por diante é rio Açu até sua foz no Mar, em Macau-RN; pesquisas realizadas e sua bacia hidrográfica mostram que há 2 mil anos era perene - água corrente no seu leito todo tempo; antes da colonização do BR é provável que sua foz tenha sido visitada por espanhóis, que foram até Touros-RN, onde aportaram; na colonização do (Natal- 1.599) RN o rio Açu já era temporário, o que significa dizer que tinha água corrente em seu leito durante o período das chuvas; sabe-se inclusive por intermédio dos índios Tapuias que o rio Açu tinha um filete de água permanente correndo no centro do seu leito(leito com mais de 400m de largura) até mesmo nos anos com oferta de chuvas menor que 400mm, como foi o caso de 1.877, 78 e 79, quando os Tapuias que ocupavam a Bacia hidrográfica da divisa PB/RN até a foz em Macau-RN não precisaram imigrar para a zona da mata RN, habitada pelos índios potiguares, desde Touros-RN ao atual Estado PB, onde jamais choveu menos de 1.000mm ao ano.
ResponderExcluir