sábado, 9 de junho de 2018

Diferença entre transposição e transfusão de água- T1



             Meio Ambiental da Região Nordeste (FEMeA).   
           O sentido da Vida no rumo da razão. 
                                                                                                                                                 ANO XVII
         Riachuelo-RN, ________/____________/_______ Avenida Getúlio Vargas, Nº. 10. Fone
          (xx84)32690096
                                                                                                                                        
     Anexo: Um Projeto de Água para Um Projeto de Vida;
                  Quadros – a seca 1,2,3,4.




Excelentíssimo Senhor Comandante do  1º Grupamento de Engenharia e Construção.


     Como acontece desde 1.994 estamos partilhando, com essa Instituição, informações ambientais, sociais, culturais do semi-árido nordestino, por saber que as Forças Armadas são a última reserva moral deste País, embora vez por outra venham sofrendo corrosões que se tornam públicas; com relação a essa OM do EB a corrosão se revelou quando o apóstolo de Exu tornou pública a ordem de empregar os Batalhões de Engenharia do EB para fazer a “sangria” do RSF, acelerando o processo de desintegração daquele que já foi chamado Rio da Unidade Nacional. Logo o Exército que  tem o dever  Constitucional de defender a ordem e a Lei, a soberania e independência do País; diante da testemunhal agonia do rio,  o Exército será  o último carrasco do São Francisco.
Para justificar esta afirmativa vamos registrar alguns tópicos que envolvem a transposição de água do RSF para o semi-árido, provavelmente estranhas para V. Exa e comandados: a idéia surgiu em 1.847 quando a vazão média de água do Rio era de 3.200m³/Seg; no Governo de Itamar Franco o Ministro dos Recursos Hídricos, Aluízio Alves,  propôs uma transposição de 200m³/Seg; no 1º governo FHC a transposição chegaria a 150m³/seg; no 2º governo FHC seriam 70m³/seg; no 1º governo Lula a transposição seria de 30m³/seg. De posse da proposta-ciro-gomes calculamos o volume de água que chegaria ao RN, considerando a perda por evaporação e infiltração dessa água que seria lançada no leito seco e salinizado dos rios Açu e Apodi e depois armazenada  no açude Armando Ribeiro Gonçalves e no açude do Apodi, concluíndo, matematicamente, que seriam 400 litros de água por km², por dia, em 1/3 do RN. Em 2.005 uma equipe da Universidade Federal de Brasília fez análise da água de açudes  no Oeste RN, para identificar a origem de câncer em pessoas e animais, da área,  concluindo-se  tratar-se  de um microorganismo endêmico gerado nesse tipo de armazenamento de água; a água do açude que abastecia o município de Lucrécia, e outros, foi condenada inclusive para irrigação.Em julho 2.006 fizeram análise da água do açude Armando Ribeiro Gonçalves constatando-se a presença do mesmo microorganismo e ainda – o volume de veneno da lavoura desenvolvida na represa do açude causou espanto até no Presidente da CAERN, companhia que vende essa água para 60% do RN; essa represa recebe diariamente milhares de metros cúbicos de resíduos minerais produzidos nos minérios circunvizinhos; há notícia, inclusive, que existe urânio sob essa água.

No ano 2.000 um integrante do Governo FHC sugeriu, publicamente, que os Batalhões de Engenharia do EB fossem empregados na transposição de água do RSF, tendo em vista que as empreiteiras costumeiramente empregadas nessas obras estavam envolvidas em falcatruas e outras técnicas criminosas de nossa cultura; políticos que dependem do dinheiro sujo dessas empreiteiras publicaram na Imprensa de Recife e da Região Sudeste a informação de que os Batalhões de Engenharia não tinham condições de realizar obra de tal envergadura. Sabe-se, entretanto, que a transposição de água de rios é do domínio público desde os primórdios da civilização humana e há, inclusive, animais que, instintivamente, desviam os cursos de água corrente.Em 2.000 essa transposição  teria recursos de um banco (ou do Governo) Espanhol, devendo começar em 2.001; acontece  que nesse ano (2.000) a região Sudeste, onde estão as nascentes do RSF e afluentes, recebeu um volume de chuvas inferior a 50%(houve inclusive racionamento de água) e consequentemente a vazão média de água do Velho Chico baixou para 600m³/seg., 1/3 do normal; o ministro Fernando Bezerra perdeu o emprego(ou cargo) e foi dispensado do seu partido (PMDB) político.
  Em 1.984 a vazão média de água do RSF era de 2.400m³/seg. em 1.990 era de 2.000m³/seg. em 1.994 era de 1.800m³/seg e hoje é de 1.600m³/seg;  dezenas de cidades e vilas ribeirinhas ao SF lançam no rio 400m³/segundo de esgoto e 3.000m³/seg de lixo sólido. A lavoura irrigada junto ás margens do SF e afluentes introduz de 9 a 70 gramas de argila por litro de água(dependendo do volume ou vazão de água).
A transposição de água do SF nos moldes propostos pela engenharia brasileira  seria,em nossos dias, a maior catástrofe ambiental da América do Sul. Ao sabermos de que essa OM havia aceitado passivamente (e provavelmente com euforia) a missão de acelerar a morte do Velho Chico(inocentemente, sem se dar conta) chegamos a conclusão que a cartilha de Recursos Naturais empregada  nos cursos de Engenharia do IME tem a mesma classificação instintiva da cartilha difundida em todas as faculdades do Brasil; é a letra do samba do crioulo doido.
Recurso Natural é todo elemento físico ou físico/orgânico que traz benefício, irrestrito, a todas as formas de vida. Portanto, petróleo é o 2º lixo mais nocivo da Terra; onde tem petróleo não tem água (H²O), não tem atmosfera, não tem vida, não tem Natureza; petróleo é produto de morte e não qualidade de vida, como está no gibi dos USA e do BR.
O rio São Francisco necessita, já, de uma TRANSfusão de Vida, o que será feito suspendendo-se todas as atividades humanas(desenvolvimento?) que vitimaram o Velho Chico, desde a nascente à foz.

   Em tempo!

    O Homem não é apenas um corpo animal instintivo feito de barro que volta ao pó(mortal); seu corpo é invólucro(ou templo) de um Espírito eterno, potencialmente intelectual, que pode ser a imagem  e semelhança de Deus ou do diabo, de acordo com os seus pensamentos, palavras e ações; isto é o que nos faz cidadãos do Universo e não apenas terráqueos.

Com meus protestos de elevada estima e distinta consideração,



Damião S. de Medeiros, Responsável, ciente e consciente.


      


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Quem conhece o problema conhece a solução.
O homem da terra - Testemunho de um dos flagelados nordestinos. Fotos: flagelados nordestinos.
Em 1.958 eu tinha 15 anos de idade. Foi um ano considerado seco - não houve produção agrícola e os açudes não sangraram. Parece-me que aquele ano foi inserido no mais longo período de estiagem no semiárido nordestino; em 1.957 a estação chuvosa foi de janeiro a junho, um bom inverno; de julho de 1.957 a novembro de 1.958, 17 meses, a chuva precipitada nessa área não deu para molhar a terra; assim não tem pasto para alimentar o gado, falta água para os animais beberem, lembrando que os grandes açudes foram construídos nas décadas 60 a 80.
Hoje, todos esses açudes têm água salobra ou salgada tolerada pelos animais (beber) e aceitável para algumas gramíneas (pasto do gado).

O açude, barragem com água salgada, são paliativos. A água para o homem beber e gastar nas atividades domésticas vinha das cacimbas de água salobra escavadas na areia dos rios temporários, ou dos açudes, chamados barreiros, que armazenam água por até 24 meses de estiagem, água suja, barrenta, porém doce. O "comer" do flagelado nordestino vinha das regiões produtoras de alimentos - Sudeste e Sul, que naquele tempo (1.958) ainda não conheciam a seca. Isto é, embora no Brasil a seca seja um problema cultural, irreal, a cultura da seca nordestina ainda não tinha "contaminado" aquelas regiões.
A seca e as enchentes no Brasil não têm nada a ver com escassez ou excesso de chuvas.
Dento da Região Nordeste há 2 sub-regiões que também não conheciam, ainda, a seca - o nordeste amazônico com 280.000km² e a zona da mata nordestina com 90.000km², terra úmida e fértil, com oferta de chuvas de 2.000mm anuais.
O flagelado de 1.958 recebia o alimento enviado pelo Governo Federal, com Sede no Rio de Janeiro.
As Regiões Norte e Centro-Oeste, grandes, úmidas e férteis ainda não tinham sido "descobertas" como produtoras de alimentos.
Para manter o flagelado ocupado (evitando o êxodo) e comendo, foram criadas a frentes de emergência para flagelados nos Estados CE-RN-PB e nas pequenas áreas secas dos Estados PI, BA, SE, AL, PE;

O Maranhão, então Eldorado do Nordeste, não conhecia a seca; trabalhava¬-se os 5 dias úteis da semana para receber 6kg de gêneros de primeira necessidade; nossa missão era construir uma estrada de terra ligando duas cidades do sertão do RN, que de tão necessária não foi concluída até hoje; as mercadorias básicas eram feijão, farinha de mandioca, arroz e charque (jabá); quando vinha açúcar e óleo comestível tirava-se a farinha e o arroz da "feira". O feijão, velho, não cozinhava; pela primeira vez vi arroz com gorgulhos; a carne de charque, velha e mofada, tinha de ser escaldada em água fervendo antes de ser consumida assada, ou cozinhada com o feijão, pois do contrário tinha-se uma disenteria.
A água de "beber", salgada e barrenta vinha em um carro-pipa, a 30km de distância; o caminhão saía às 7 horas da manhã e quando voltava 5 horas depois a água do tanque parecia ferver e assim era depositada em tambores de ferro de 200 litros distribuídos no trecho da estrada em construção, quase sempre embaixo de árvores desfolhadas que serviam, apenas, de ponto de referência. A sede nos obrigava a beber essa água com temperatura acima de 50°C. e 4 meses depois do início dessa frente de emergência metade do efetivo humano havia contraído pneumonia e até tuberculose. O banho, com essa água, só era permitido no final da sexta-feira quando largávamos o serviço para levarmos, para casa, o que sobrava da "comida" para os familiares; muitas vezes deixávamos de comer no serviço para ter o que levar para casa, onde 4 e até 10 pessoas dependiam do alimento distribuído na frente de emergência para uma pessoa.
Hoje, na condição de estudioso dos problemas socioambientais do Nordeste, sei que a seca nordestina é fictícia, criada e alimentada pelos industriais da seca, dirigentes políticos, demônios que se mantem no poder em cargos vitalícios ou hereditários, graças à miséria, ignorância do “operário” da seca.
95% dos brasileiros acreditam que há, de fato, uma seca causada por escassez de água doce, escassez de chuvas, porque a literatura ambiental brasileira, cópia dos USA, é um festival de bobagens traduzida na letra do samba do crioulo doido.
Em nenhum livro de geografia consta que 6 rios caudalosos ou perenes desperdiçam, em média, no Mar do Nordeste, 400.000.000m³ de água doce por dia.
Já se fala em seca nas regiões Norte, Sudeste e Sul; que maldição!
Hoje, como única Fonte de Educação Ambiental Científica ( FEMeA), pesquisando os problemas ambientais e sociais do NE, desde 1.992; divulgando o material maciçamente com praticamente todos os órgãos governamentais, desde 1.994; distribuindo parcialmente esse material pelo mundo; e a partir de 2012 com os Blog dsoriedem.blogspot.com e desemebrasil.blogspot.com, afirmamos com convicção científica de que
A seca nordestina á fruto do analfabetismo científico BR; não tem nada  a ver com escassez de chuvas, ou falta de chuvas; a seca é intelectual; os dois estados com menor IDH no Brasil são Maranhão, nordeste amazônico,9 vezes o Estado Alagoas, onde jamais faltou água doce das chuvas para o abastecimento urbano e agropecuária, é o mais miserável; tem 2 rios caudalosos (Tocantins e Parnaíba e 5 outros rios perenes. 2º AL, pequeno, porém assentado na zona da mata nordestina, Berço do Brasil que vai da BA ao RN, onde jamais faltou água doce para o abastecimento urbano e agropecuária, margeado pelo rio SF.
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2 comentários:

  1. Nesse estudo comparativo entre o Projeto governamental de transposição da água do RSF, e Um Projeto de Água para Um Projeto de Vida, de nossa (FEMeA) propriedade intelectual que sugere uma TRANSFUSÃO de água dentro da mesma região política (NE) - do excesso de água, junto ao mar,para a escassez de água em 800.000 km2 do NE + Todas as cidades e capitais de Estados com problema no abastecimento de água - tempo 1.

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  2. Uma das dezenas de Cartas remetida ao Cmt do 1º Grupamento de Engenharia e Construção, com sede em João Pessoa-PB, mostrando a incompatibilidade em todos os sentidos físicos, econômicos, sociais, funcionais da transposição de água do RSF para 1/5 do NE (300.000 km²), quando o então governo "lula" designou essa OM da engenharia do EB para a missão; relatório, argumento testemunhal de uma seca oficial no NE que participamos (Damião Medeiros) como flagelado.

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