COMO RESSUSCITAR OS RIOS DO SEMIÁRIDO NE.
(MULTIPLICAR A ÁGUA DOCE É MULTIPLICAR A VIDA)
INTRODUÇÃO: o semiárido
natural do NE é a caatinga com 250.000km², inserida no sertão nordestino que
tem 500.000km² nos Estados PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA. A caatinga, palavra
indígena (local) significa “clareira”, onde as plantas estão muito dispersas, e não passam de 3m de altura,
quando adultas; é SEMIÁRIDO por que não tem solo de sedimentação para armazenar
água das chuvas e para manter as plantas de massa vegetal superior a 0,2m³/m².
O terreno da caatinga é forrado com lajedos, com uma fina camada de terra sobre
o lajedo, limitando a penetração de Raízes no terreno, como é o caso das
árvores. A única árvore da caatinga é a favela que tem raízes horizontais, sem
pivô.
A algaroba, que não é
nordestina, só nasce onde tem solo, fora da caatinga. Por conta da
impermeabilidade e deficiência (ou escassez) de solo de sedimentação as maiores
plantas da caatinga são arbustos. Na caatinga nasce o cacto xiquexique, mas os
cactos cardeiro e facheiro, de porte médio, só nascem onde houver solo com
espessura superior a 30 cm, normalmente no cerrado, e nas várzeas dos rios e
riachos da caatinga.
Considerando que o reino
vegetal é “produtor de alimentos”, os animais da caatinga são proporcionais à
modesta flora.
O sertão NE é caatingas,
cerrados, vales, várzeas dos rios e modestas serras. Fora da caatinga a massa
vegetal (nativa) do sertão NE pode chegar a 0,80m³/m², sendo o mesmo índice de
chuvas da caatinga; consequentemente a fauna (nativa) dessas áreas do sertão é
diferente da fauna da caatinga. No sertão nordestino existiu fauna de porte
médio como a suçuarana (onça vermelha), onça pintada, anta, veados, animais que
durante seu deslocamento evitavam cruzar as caatingas, não só pela escassez de
seu alimento nessas “clareiras”, mas também pela vulnerabilidade aos predadores,
no caso, os índios.
Nenhum outro semiárido da
Terra recebe mais de 500 litros de água das chuvas por metro quadrado ao
ano(durante a estação chuvosa), mas o
sertão nordestino recebe de 200L/m² no tempo de El ñino, a 1.000L/m² de água
das chuvas no tempo de La ñina. É comum a sequência de 3 a 5 anos com oferta de
chuvas de 400L/m² a 600L/m² de água das
chuvas. A média de chuvas seria: em período de 10 anos - 200+400+500+600+800+300+1.000+500+600+1.000=5.900:10=590Litros
de água das chuvas precipitados por metro quadrado, ao ano; 5.900m³/hectare,
590.000m³/km². Se o território do sertão é de 500.000km², isto significa
2,95x10¹¹= 295.000.000.000= duzentos e noventa e cinco bilhões de metros
cúbicos de água das chuvas precipitados no sertão nordestino, por ano, ou seja,
mais de 5 vezes o volume de água que dizem existir no aqüífero Guarani, dentro
do Brasil, sabendo-se que esse Aqüífero ocupa uma área de 800.000km² nas
regiões Sul, Sudeste Centro-Oeste, com outras diferenças: no aqüífero Guarani a
água é subterrânea com minerais, matéria orgânica, lixo, e para se chegar a ela
deve-se perfurar o chão para ter acesso ao lençol de água subterrânea, mas no
sertão a água H2O vem todos os anos, de cima, das nuvens; basta
aparar adequadamente, inteligentemente essa água.
Devido à impermeabilidade do
terreno da caatinga do NE, a infiltração de água no chão é de 3L/m², mas nas outras
áreas do sertão, que têm solo, a infiltração de água da chuva pode chegar a 10%
de 500mm. O volume de água da chuva que fica nos corpos de animais e vegetais
na caatinga é proporcional à massa orgânica animal e vegetal. Calcula-se que
90% da água das chuvas precipitadas na caatinga escorrem nos rios do sertão, de
modo que com qualquer chuvinha e 40mm/24 horas o “barreiro” enche, e até
arromba a parede de terra. Por escassez de vegetação, e de solo, a evaporação
de água na caatinga é 4 a 6 vezes maior do que no restante do sertão.
A evaporação de água nas
barragens do rio São Francisco, no NE, passa de 2m de perda de lâmina de água
ao ano; deve-se considerar também nesse tipo de armazenamento de água, a perda de
água sugada da represa pela terra seca em torno da represa e pelo vento seco; pode-se
dizer que a perda média de água dos açudes do semiárido ao ano não é menor que
60%.
Considerando-se que a
caatinga ocupa 50% do sertão nordestino,
e que diferente das outras áreas do sertão não se pode fazer agropecuária,
devido à escassez de solo, a melhor destinação da caatinga seria o
armazenamento de água das chuvas, retendo-se mais de a 5% da água das chuvas precipitadas por ANO
na caatinga, sem perda por evaporação ou infiltração no solo; como o terreno da
caatinga está em um nível mais alto do que as áreas agricultáveis dos cerrados,
e das várzeas dos rios, pode-se facilmente transpor, por gravidade, essa água
para se fazer agropecuária nas áreas mais baixas, citadas.
Até final do Século XIX os
rios do sertão NE seriam classificados como rios temporários, o que significa dizer
que todo ano corria água das chuvas no seu leito durante a estação chuvosa. Com
a construção desenfreada da açudagem nos rios e riachos do sertão, e com o
desmatamento bestial, na área, há rios do sertão que passam até 5 anos sem ter
água corrente no seu leito, o que significa dizer “rio seco, ou morto”.
Contrariando as previsões
científicas, tivemos oferta de chuvas
acima de 800L/m² (800mm/ano) nos anos 2.000, 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011, mais
de 45% do período com anos bons de inverno. Embora a comunidade científica
ainda não saiba, a cobertura vegetal do Planeta Terra tem tudo a ver com o
“condicionamento do clima”, principalmente com a oferta de chuvas e armazenamento
de água das chuvas na litosfera.
A cobertura vegetal controla
a umidade do ar, umidade do chão, controla a temperatura, controla a direção e
intensidade dos ventos; CRIA, RESTAURA E MANTÉM O SOLO ORGÂNICO MINERAL QUE
GERA VIDA; interfere na pressão atmosférica; a oferta de chuvas no semiárido
tem a ver com a cobertura vegetal no NE e na Amazônia.
O desmatamento no NE vem
diminuindo com o abandono da agropecuária, porém na Amazônia o desmatamento
está aumentando, podendo secar o NE.
As nuvens são massa de água
condensada na atmosfera, um corpo físico que obedece a uma lei física natural:
um corpo atrai outro corpo na razão direta das massas e na razão inversa da
distância entre os corpos. A Massa vegetal da litosfera também é um corpo;
quanto maior o volume de massa vegetal,
por área, maior a força de atração entre a massa vegetal e a massa de água das
nuvens.
Mais de 80% do território nordestino foram
desmatados do Século XVII ao Século XIX, o que reduziu a oferta de chuvas e
mudou substancialmente os elementos do clima.
A industrialização no Brasil
acompanhou a industrialização do mundo, de modo que o homem do campo fugiu para
as cidades em busca de emprego, ao invés de trabalhar no campo, ou está no
sertão sobrevivendo com a bolsa esmola do
governo FEDEral e outros paternalismos nojentos de nossa cultura; sem
agricultura e sem pecuária no semiárido NE, a própria Natureza restaurou parcialmente
a cobertura vegetal.
Outro benefício para a
Natureza é que a agropecuária nordestina é feita com “fogo”, um verdadeiro
estupro, e como se sabe o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo
tempo, embora na sua bestialidade a comunidade científica brasileira continue
acreditando que o fogo é um dos 4 elementos da Natureza.
O governo brasileiro vem a
mais de 400 anos insistindo em idéias de “jericos” para o NE, tais como
“açudagem”, poços artesianos, dessalinizadores, transposição da água do Velho
Chico, cisternas para armazenar o lixo do telhado das casas; mas isto tem uma
explicação: o Brasil não tem vontade própria; a literatura ambiental brasileira
foi coPIADA da literatura ambiental dos USA em 1.992 (Eco92), resultando em um
festival de bobagens traduzida na letra do samba do crioulo doido.
É preciso evoluir
cientificamente; é preciso parar de copiar tecnologia fajuta de outros povos,
porque os elementos da Natureza no Brasil são exclusivos, sui gêneris. Independência,
ou morte! Precisamos ter uma literatura ambiental “PRÓPRIA”. Agora esta frase
“independência ou morte” é responsável e séria.
SUGESTÃO para ressuscitar os
rios mortos do semiárido NE:
Sabemos que as calhas dos
rios do semiárido são as maiores depressões do terreno, para onde escorre a
maior parte da água das chuvas, e mesmo após o período chuvoso a água dos
lençóis subterrâneos (criados nas várzeas dos rios e riachos) permanece
escorrendo para a calha dos rios.
O leito dos rios normalmente
é uma camada de areia grossa, lavada, em cima de lajedos, rocha matriz. Essa
camada de areia tem até 20m de espessura, que acumula parte da água das
enxurradas.
As várzeas dos rios do
sertão têm salitre em 30% do terreno das várzeas; o reduzido volume de água na
camada de areia do leito do rio evapora pouco para o AR, porém seca nas 2
várzeas argilosas que margeiam o leito do rio. O fato é que no leito dos rios
do sertão a água salobra armazenada na areia dar cacimbas com água para o gado
beber.
Nas várzeas dos rios, a
partir de 10m de profundidade, até 100m de profundidade, tem um lençol
subterrâneo de água salobra.
O salitre é nitrato de sódio
formado por ácido nítrico NHO3 e sódio; o ácido nítrico é formado na
atmosfera pela poluição, de modo que o Ar e a chuva da atmosfera trazem o
nitrato para o chão; ao chegar ao chão a água corrente da chuva precipitada
arrasta das partes altas, para as várzeas, a cinza, a fuligem e o carvão da
madeira queimada nas coivaras, e na abertura de campos de lavoura e pastagem,
onde se soma ao sódio natural do terreno criando o salitre, ou seja, Sal; com as chuvas esse salitre é lixiviado
para baixo do chão da várzea, até 30cm de profundidade, mas na areia do rio,
que tem boa drenagem , o salitre atinge toda camada de areia do leito do rio.
Quanto maior a concentração de salitre no
solo, mais salgada fica a água. Para se diminuir a porcentagem de sal no
terreno e no lençol de água subterrânea injeta-se água doce das chuvas. Se o
leito do rio recebesse água corrente durante, pelo menos, 30 dias por ano, a
areia de fácil drenagem não tinha salitre e a água do lençol freático seria de
água boa, ou pelo menos tolerável pelas plantas da agricultura e para se beber.
Nas várzeas dos rios a água
doce da chuva deveria ser injetada em poços até alcançar o lajedo impermeável,
onde fica o lençol de água, e que está numa profundidade a partir de 10 metros;
essa água seria injetada em poços tipo
cacimbões, escavados nas várzeas, até saturar o lençol, o que deveria ser feito
permanentemente com água doce armazenada durante o período chuvoso, que como já
frisamos seria água das chuvas captada e armazenada nas caatingas, que chegaria
às várzeas do rio por gravidade.
A saturação do lençol
subterrâneo das várzeas vai forçar a saída da água para a calha do rio, o
leito, por gravidade natural.
Uma segunda técnica para se acumular
água junto dos rios secos do sertão é criar “charcos” nas várzeas; exemplo: 1)escava-se,
com máquina apropriada, o terreno das várzeas, digamos, uma camada de 3 metros
de espessura, em retângulos de 20m x100m, e coloca-se um camisão (revestimento)
de lona plástica no buraco; 2)tiram-se
areia lavada do leito do rio, misturam-se com 5% de estrume de gado e com esse material (areia+ estrume)
preenche-se 30% do buraco, que servirá para armazenar água, ou seja, um tanque
subterrâneo com água que se infiltra a partir da superfície do terreno; 3) ou
completando-se o restante do buraco com o material argiloso escavado na várzea
tem-se um charco para agricultura específica.
O restante do barro retirado
do buraco da várzea vai para o leito do rio, substituir a areia que foi
retirada, condição para criar um lençol de água subterrânea, com pouca fuga de
água; durante a estação das chuvas a água vai se infiltrar nesse terreno,
atingindo a camada de areia e estrume no fundo do buraco, (tanque subterrâneo)
água armazenada que evapora pouco e não foge (impermeável), mantendo o
“charco”pormuitos meses após a última chuva do ano, e no restante do verão mantem-se o solo úmido por causa da água acumulada
no fundo do tanque subterrâneo; isto permite o cultivo, no verão de 8 meses,
inicialmente de arroz, e após a colheita
de arroz, com 90 dias, pode-se plantar milho, feijão, Etc. no solo úmido.
Embora a água desse tanque subterrâneo não vá chegar ao leito do rio por causa
do plástico impermeável, a evaporação externa(6L/m² ao dia) da superfície vai
contribuir para aumentar a umidade do Ar, e consequentemente melhorar o clima
na área.
Outra medida é construir
barragens de pedras/cimento no leito ( a
parede assentada no lajedo abaixo da camada de areia) do rio, até a altura da
barreira da várzea, fazendo com que o leito, a calha do rio seja, após cada
enxurrada, uma lâmina d`água em grande
extensão do rio( digamos, 50% da extensão). Isto vai forçar a
infiltração de água nos lençóis subterrâneos e a água evaporada vai trazer
benefício ao clima.
Desta forma o sertão NE
disporá de água abundante para a irrigação (ou aguação) de lavoura ou do pasto
do gado (capim, cana-de-açúcar) nas várzeas dos rios durante o verão de até 11
meses.
Nas caatingas que margeiam
as várzeas dos rios, digamos até 100m da várzea, capta-se e armazena-se água das chuvas,
captada em lona plástica e armazenada em lona plástica(cisternas); essa água é armazenada
nas cisternas e será canalizada em valetas impermeabilizadas com o mesmo plástico
para suprir os cacimbões escavados na várzea do rio, saturando-os permanentemente
com água.
Essa forma de transposição
de água das cisternas da caatinga para o cacimbão das várzeas do rio não deve
provocar assoreamento do cacimbão. A
água do cacimbão pode e deve ser utilizada, também, para a “aguação” de lavoura
no verão. A água do cacimbão, portanto, vai sair por 3 processos: evaporação
para o ar, infiltração no lençol; e para
a produção (aguação) de alimentos nas várzeas do rio; sugerimos 3 cacimbões, ou poços por hectare, com um
suprimento de água das cisternas das caatingas de acordo com a saída da água do
cacimbão, mantendo-o sempre cheio para que a coluna d’água force, por pressão,
a água no lençol subterrâneo.
Se no verão de 8 meses, ou
240 dias, cada cacimbão vai receber 5m³ de água por dia, as cisternas de
suprimento de água deve armazenar 240x5= 1.200m³ de água, para isso.
Nas várzeas do rio, terreno
de argila/terra, a escavação de buracos é muito fácil, mas nas caatingas,
terreno forrado de pedras e lajedos, não há como escavar as cisternas. As
cisternas serão feitas com paredes de alvenaria, com se fossem uma barragem nas
dobras do terreno, mas forradas com lona plástica; a área de captação de água
para suprir a cisterna é forrada com plástico, somente, no período das chuvas.
A área de captação e armazenamento de água na caatinga, próximo ao rio, deve
ser cercada para evitar o acesso de gado, mas pode ter matéria orgânica
dissolvida na água. Não pode haver terra, barro, areia nessa água que vai para
o cacimbão, o que provocaria o assoreamento.
A escavação das várzeas para
os tanques subterrâneos, o charco destinado a agricultura, deve ocupar 30% das
várzeas dos rios, que com os 3 cacimbões
por hectare, a área ocupada por esses dois processos de armazenamento de água
deve ocupar 40% da várzea, restando 60% da várzea para o cultivo-fim.
Durante as enxurradas é
provável que a água corrente no rio
atinja, com uma pequena lâmina d água, os cacimbões e os charcos da várzea; o
único inconveniente é que o cacimbão pode receber
massa orgânica e areia trazidas pela enxurrada.
Quanto aos charcos, só há benefício, já que a plantação nessas áreas
é feita somente no verão, quando não há enxurradas.
As barragens no leito do
rio, feitas de pedras e cimento, assentadas no lajedo do leito do rio, têm
paredes em altura igual ou inferior a altura da barreira do rio com a várzea, o
que vai forçar a água corrente do leito
do rio a chegar às várzeas com uma pequena lâmina d água. A construção dessas
barragens visa criar uma lâmina de água no leito do rio, que deve permanecer,
apesar das perdas por evaporação e infiltração, durante o verão.
Essa água vai suprir os lençóis de água
subterrânea do leito do rio e das várzeas, mas também vai evaporar para o AR,
melhorando o clima do ambiente.
A idéia é que os 4 processos
de armazenamento de água, junto ao rio – cisternas, cacimbões, tanques
subterrâneos e barragens sejam capazes de manter, permanentemente, um fluxo de
água corrente no rio, o que significa RESSUSCITAR o rio, ou melhor, CRIAR,
GERAR UM RIO PERENE no semiárido NE, já que os rios do sertão nordestino jamais
foram perenes, ou pelo menos não o foram nos últimos 10 mil anos.
Essa condição de perenização
do rio vai se consolidar em curto prazo, de até 3 estações chuvosas, ou 3 anos,
mesmo que a oferta de chuvas seja inferior a 500L/m² ao ano; A água corrente da
perenização do rio vai empurrar os poluentes para o Mar. Com água doce
abundante na área, em torno das várzeas do rio, a vida animal e vegetal será
renovada com grande impulso, inclusive nos cerrados e nas caatingas, próximos, o
que servirá de modelo para outras áreas da Terra.
ESTUDO COMPARATIVO.
Um rio com 90 km de extensão tem uma bacia hidrográfica
de 240 km² no semiárido. Durante a estação chuvosa recebeu 600L de água por m²,
ou 6.000m³/hectare, ou ainda 600.000m³/km², ou seja, 144.000.000 m³ de água das
chuvas na bacia. Precisamos guardar nos 4 processos de armazenamento de água
propostos neste texto – cisternas nas caatingas próximas ao rio, cacimbões, tanques subterrâneos nas várzeas
do rio, e barragens no leito do rio 10% 14.400.000m³(10%).
Vamos propor fazer esse
armazenamento de água em 50% da extensão do rio, na área mais densamente povoada
de modo a trazer benefício à população. Esse armazenamento de água estaria numa
área de 300m de largura no leito e nas 2 margens do rio, ou em 45km de extensão,
ao longo do rio, uma área de cerca de 12km², com 14.400.000m³, que numa área de
12km² significa 1.200.000m³ de água por km², ou 1.200 litros de água armazenada
por m² dessa área, como se fosse uma lâmina de água de 120 cm de espessura.
Durante o verão de 8 meses a água evaporada
das cisternas das caatingas, dos cacimbões e das barragens no leito do rio é de
até 40%; a água evaporada do tanque subterrâneo é menor que 10%; a água sugada
pela terra seca das cisternas e dos tanques subterrâneos, impermeabilizados com
plástico, é ZERO.
O volume de água das
barragens do leito do rio que se infiltra no leito do rio impermeabilizado
pelos lajedos é apenas nas fendas da pedra, já saturadas com água. A
infiltração de água das barragens nos lençóis laterais subterrâneos das várzeas
é praticamente ZERO, já que estarão saturados com água dos 3 cacimbões por
hectare.
O plantio de culturas
permanentes (fruticultura, extrativos) junto às várzeas do rio diminui a
evaporação de água do solo.
Quanto mais massa orgânica
vegetal, por área, mais oxigenação do Ar, mais absorção da poluição
atmosférica, mais benefícios.
A água corrente (em
movimento) significa oxigenação da água.
Os cálculos para o volume de
água das chuvas a ser captada e armazenada, compreendem a água para irrigação
de lavoura, para circular nos lençóis subterrâneos (por gravidade), para a
evaporação no verão.
Cada uma das 4 formas de
armazenamento de água tem função e
comportamento diferentes, mas que se somam na eficiência.
Admitindo-se que a
evaporação da água, para o AR, e a fuga da água nos lençóis subterrâneos,
tenha-se uma transferência de 50% da água, seriam 600L/m² em 240 dias de verão,
sem chuvas. Podemos afirmar, com certeza
científica que os 1.200 litros de água das chuvas acumulados, junto ao rio, por
metro quadrado em uma área de 12km², em 50% da extensão do percurso do rio, são
suficientes e necessários para manter um fluxo de água corrente, no verão, das
cabeceiras à foz do rio.
Já por conta da umidade permanente
do terreno, essa
circulação de água durante o período chuvoso é natural, mesmo que o volume de
chuvas, ao ano, seja inferior a 500L/m². Estamos falando de SOLUÇÃO, ou
EVOLUÇÃO?
A CONCLUSÃO é a Redenção do
Nordeste.
Somente com a aplicação,
simultânea desses 4 processos de armazenamento de água junto ao rio é POSSÍVEL
transformar rio seco, morto, em Rio VIVO, Perene no Semiárido. Qualquer outra
versão é BALELA, engodo científico.
PROJETO TÉCNICO CIENTÍFICO
PARA RESSUSCITAR OS RIOS MORTOS DO SEMIÁRIDO NORDESTINO.
Só assim o Nordeste tem
jeito e pode dá certo. Só assim a Vida tem vez no Nordeste Brasileiro.
Ressurreição dos rios mortos
do semiárido nordestino, com a utilização científica, racional dos Recursos naturais,
nos valores, nos dimensionamentos atuais dos elementos e das variáveis
atmosféricas.
Para acabar com a famigerada
seca cultural nordestina só tem este Jeito: captar e armazenar 3% dos
1.000.000.000.000 m³, um trilhão de m³ de água das chuvas precipitadas no semiárido
de 1.000.000km² em cada ano de: 2.000,
2.004, 2.008; 2.009 e 2.011, um volume de água 20 vezes maior do que o volume
de água no aqüífero Guarani (50.000.000.000 m³), no Brasil. Para a comunidade
científica brasileira esta informação científica é absolutamente estranha, mas
é VERDADE!
RNNEBR, Jan 2.011.
Damião Medeiros, Ciente e Consciente.
Despertar de consciência:
O rio Potengi deu o nome á Capitania
hereditária, à Província e ao Estado do Rio Grande do Norte. Foi um rio temporário
durante 10 milhões de anos, mas a partir de meados do Século XX foi
transformado, pelo “envolvimento insustentável”, em RIO SECO, ou Rio morto. 5%
do rio Potengi ESTÃO dentro da região metropolitana de Natal-RN, onde se GERA
99% da Degradação AMBIENTAL que o levou a Morte. Mas ainda há uma forma de
RESSUSCITÁ-LO. ACORDA RGN! Sai da inércia, do marasmo, da ignorância;
ainda há tempo.
Vídeo -a fuga extraordinária da água é uma das causas da semiaridez, seca no NESA; texto: Como ressuscitar os rios (todos foram temporários) e hoje, secos
ResponderExcluirNB (para os visitadores deste BLOG); todas as informações postadas nesse BLOG são exclusivas, inéditas, mas como estão sendo divulgadas no BR e no Exterior há dezenas de anos, podem, já, ser do domínio público; se essas informações agridem sua intelectualidade, e não lhe traz engrandecimento, ensinamentos, não gaste seu tempo nessas "visitações"; nosso objetivo é somar QUALIDADES, e não quantidade.