quinta-feira, 7 de junho de 2018

TRANS no BR define bestialidade.

Transnordestina

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Ferrovia Nova Transnordestina
Transnordestina136435.jpg
Vermelho: Em construção; Azul tracejado: Em projeto.
EFEF-232 e EF-116
AbreviaçõesFNT
Área de operaçãoNordeste do Brasil
Bitolamista (1,00m e 1,60m)
Extensão1.728 km
OperadoraTransnordestina Logística
Ferrovia Nova Transnordestina (EF-232 e EF-116) é uma ferrovia brasileira, em bitola mista, projetada para ligar o Porto de Pecém, no Ceará, ao Porto de Suape, em Pernambuco, além do cerrado do Piauí, no município de Eliseu Martins, com extensão total de 1.728 km. No futuro se conectará com a ferrovia Norte-Sul em Porto Franco (MA).[1]
O projeto desta ferrovia intenciona elevar a competitividade da produção agrícola e mineral da região Nordeste, com uma logística eficiente que une uma ferrovia moderna de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte. A bitola mista permite a união da alta capacidade da bitola larga e a ligação com as outras ferrovias regionais com a bitola métrica.
A ferrovia pertence à Transnordestina Logística S.A., uma subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).[2] Embora seja privada, a obra recebeu majoritariamente recursos públicos.[3]

Orçamento e Financiamento[editar | editar código-fonte]

O custo total da obra estimado em R$ 5,42 bilhões deverá ser excedido em 25% e totalizará cerca de R$ 6,72 bilhões. O aumento de custo foi justificado por maiores custos com mão de obra e equipamentos. Do orçamento atual, R$ 3,1 bilhões serão financiados, sendo R$ 2,7 bilhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), R$ 225 milhões do BNDES e 180 milhões do Banco do Nordeste. Dos R$ 2,3 bilhões restantes, R$ 1,3 bilhão sai do caixa da CSN, R$ 823 milhões do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor) e R$ 164 milhões da estatal Valec. Por tratar-se de um empreendimento de controle privado, o custo da Transnordestina é de responsabilidade da TLSA (Transnordestina Logística S.A.), controladora do projeto.[4] Em dezembro de 2016, a obra estava 52% concluída, apesar de ter usado R$ 6,27 bilhões. Serão necessários mais R$ 5 bilhões para conclusão total da obra [5].

Cronologia[editar | editar código-fonte]

  • 1997: Leilão da Malha Ferroviária Nordeste
  • 1998: Início de exploração e desenvolvimento do transporte de cargas com a criação da CFN
  • 2002: Estudos para a implantação de novo traçado – projeto TRANSNORDESTINA
  • 2006: Início de implantação da FERROVIA TRANSNORDESTINA
  • 2008: CFN passa a se chamar TRANSNORDESTINA LOGÍSTICA S.A.
  • 2013: Previsão de início de operação da FERROVIA TRANSNORDESTINA
  • 2016: Obra 52% concluída, usados R$ 6,27 bilhões, necessários mais R$ 5 bilhões para conclusão total da obra

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