Desertificação no Brasil
A ocorrência da desertificação no Brasil concentra-se nas regiões Nordeste e Sul do país.
A desertificação transforma as paisagens, a natureza e as práticas humanas
Entende-se por desertificação o fenômeno de empobrecimento e diminuição da umidade em solos arenosos, localizados em regiões de clima subúmido, árido e semiárido. Ela pode ser causada tanto por ações da natureza, como mudanças periódicas de climas, quanto pela ação humana.
No Brasil, esse processo ocorre, majoritariamente, nas regiões Nordeste e Sul (porém, nessa última, o fenômeno é chamado de arenização, como veremos mais adiante). Ele atinge uma área total de 1,3 milhão de km², cerca de 15% do território, e envolve localidades já desertificadas e áreas com elevado risco e suscetibilidade.
Além de fenômenos naturais, a ação humana é decisiva para provocar ou acelerar a desertificação. Entre as ações danosas, destacam-se as queimadas e os desmatamentos, bem como a prática da monocultura (sem a rotação de culturas nos solos), entre outros fatores.
Na região Nordeste do Brasil, estima-se que cerca de 230 mil km² já estejam desertificados, uma área superior à do estado do Ceará, para se ter uma ideia. Essas áreas encontram-se, portanto, fortemente degradadas e inférteis, tornando o plantio impossível. Dentre os estados nordestinos que mais sofrem com a desertificação, destaca-se o Piauí, que já possui 71% do seu espaço agrário tomado pela infertilidade de seus solos.
Na região Sul, esse processo também é grave, porém, como ocorre em uma região de clima úmido, com precipitações anuais em torno de 1400mm, dá-se o nome de Arenização. Isso porque, sobretudo na região da campanha gaúcha, localizada no Rio Grande do Sul, os solos são extremamente arenosos, naturalmente pobres em nutrientes e com partículas com baixa coesão. Apesar dessas características desfavoráveis, esses solos foram muito utilizados por uma agricultura intensiva durante praticamente todo o século XX, o que contribuiu para ampliar as áreas improdutivas.
É importante destacar que, em geral, as populações que mais sofrem – tanto direta quanto indiretamente – as consequências disso são as mais pobres, uma vez que não irão dispor de renda ou alimentos a baixo preço para satisfazer suas necessidades alimentares. Então, podemos avaliar que uma das consequências da desertificação dos solos é a redução das práticas agrícolas e da produção de alimentos.
Além dos danos sociais e econômicos, a desertificação e a arenização também se constituem como um agravante para inúmeros problemas ambientais, como a destruição das camadas de vegetações superficiais, além da morte de animais, da diminuição na oferta de recursos hídricos e na perda dos solos.
No caso das populações que habitam a região Sul do Brasil, praticamente todas tiveram de se mudar para outras regiões do país em busca de melhores solos ou de condições de vida favoráveis nos grandes centros urbanos. Os produtores mais ricos se deslocaram, em maior parte, para a região do Centro-oeste brasileiro, contribuindo para a expansão da fronteira agrícola ao longo da segunda metade do século XX.
Já as populações nordestinas que, além do empobrecimento dos solos, sofrem com as rigorosas secas, também migraram em massa, só que para a região Sudeste, principalmente as zonas densamente urbanizadas, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Transcrevemos aqui nesta página parte de um amontoado de falsas informações em pesquisa no Google sobre desertificação no BR; já sabemos (FEMeA) na prática e na teoria que não existe uma literatura ambiental que mereça credibilidade no BR, e a única que nos foi imposta durante a ECO/92, mais parece a letra do samba do crioulo doido; na Constituição de 88, a mais recente, em retalhos, no artigo 225 há uma definição do que seria 'meio ambiente' que mais parece a "carta de ABC" que nos ensinava as primeiras letras há 100 anos;ridícula, infantil, COpiada da literatura ambiental USA (em 88, antes da ECO/92); sabe-se que a língua portuguesa, a exemplo do espanhol, o francês vem do Latim, uma língua morta da Roma Antiga, enquanto o idioma inglês vem do idioma grego; existem milhares de palavras em cada um do 2 citados idiomas que não existe tradução no outro, principalmente quanto á informações técnicas, que hoje o inglês impõe no português falado em vários países, incluindo o BR; a tradução de "meio ambiente" no artigo 225 da Constituição BR/88: um bem do povo para o uso do povo; já mostramos em outras postagens, neste BLOG, que essa frase é definitivamente vazia, distorcida, e por isso no BR o MEIO AMBIENTAL é cada vez mais "palavrão, palavrões", putaria; essa colocação é para que possamos prosseguir explicando cientificamente o que realmente é desertificação, diferente do que o texto acima transcrito trata, e que por falta de uma literatura ambiental verdadeira o problema da desertificação só aumenta no BR,desde que instituições internacionais - ONU, Banco Mundial investiram dinheiro (e falsa tecnologia) na suposta reversão da desertificação no NEBR, a partir de 1.999.
ResponderExcluirO Primeiro choque entre as informações da FEMeA e nos GIBIS mundiais é que a desertificação no BR é artificial, enquanto todos os desertos do restante da Terra são Naturais, e até hoje nenhuma tecnologia humana conseguiu inverter o processo natural de desertificação - pelo contrário - qualquer tentativa nesse sentido só agravou a aridez, inclusive aumentando a área desértica em Israel(Palestina), EEUU, África, Ásia, Chile, Peru, Argentina; nas duas postagens anteriores transcrevemos textos atuais publicados por instituições internacionais sobre o aumento do consumo de água na agricultura, o que é absolutamente falso: não é a agricultura, a planta que existe mais água, mas sim o desequilíbrio ambiental da ação nefasta do OME que aumentou a temperatura ambiental, reduziu a umidade do ar, aumentou a evaporação de água do solo, aumentou a evaporação de água nos corpos das plantas (lavoura) e dos animais(pecuária).
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