Os maiores
desertos do mundo
GEOGRAFIA
Os maiores desertos do mundo
estão, em grande parte, localizados na África e na Ásia.
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Os desertos apresentam condições
desfavoráveis à manutenção da vida
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Os desertos são
regiões que apresentam poucas condições para a manutenção da vida, sobretudo no
sentido de impedir ou dificultar a habitação humana. Trata-se de regiões áridas
(mas não necessariamente quentes), com baixos índices pluviométricos e que
contam com poucos recursos alimentares imediatamente disponíveis. Mas isso não
significa que essas localidades não apresentem fauna, flora e, até mesmo,
cidades em suas paisagens.
A palavra vem do latim “desertu”,
que significa desabitado, solitário, esvaziado. Confira, a seguir, uma lista
com os cinco principais desertos do mundo, com algumas de suas principais
características.
5º – Deserto do Kalahari (930.000 km²)
Paisagem do Deserto do Kalahari
O Deserto do Kalahari é o segundo maior
da África, está localizado no sul desse continente e compreende os territórios
de Botsuana, África do Sul, Angola, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue. Sua extensão de
930 mil km² envolve a sua área fixa e a sua zona de transição, onde há uma
maior presença de vida animal e vegetal. Se considerarmos somente a sua zona
central, sua área passa a ser de “apenas” 580 mil km².
O Kalahari é considerado um deserto
“traiçoeiro”, pois, durante um curto período do ano, ocorrem algumas chuvas que
ajudam a florescer e transformar o ambiente. O lugar, anteriormente seco e sem
condições de vida, enche-se de vegetação e recursos para alimentação,
adquirindo uma paisagem que em nada se assemelha a de qualquer outro deserto. O
problema é que, logo depois, a seca e o ambiente inóspito retornam e, caso
alguém tenha ficado perdido por lá, poderá não sobreviver em virtude do
esgotamento súbito de água e alimento.
Apesar dessas condições, o Kalahari
abriga alguns grupos tribais africanos que desenvolveram formas de sobreviver
no local, alguns deles sequer tiveram contato com o ser humano.
4º Deserto de Gobi (1.125.000 km²)
Pôr do sol no Deserto de Gobi
O Deserto de Gobi encontra-se na Ásia,
mais precisamente na região norte da China e na porção sul da Mongólia. A
palavra “Gobi” vem do idioma mongol e significa “lugar sem água”, possuindo um
relevo marcado pelas dunas e por algumas montanhas rochosas.
Ao contrário do Kalahari, que apresenta
fauna e flora relativamente diversificadas, em Gobi, os seres vivos são raros e
de poucos tipos diferentes. Também nesse deserto é possível encontrar algumas
populações humanas, todas nômades.
3º Deserto da Arábia (1.300.000 km²)
Também situado na Ásia, o Deserto da
Arábia situa-se na região do Oriente Médio, envolvendo os territórios da Arábia
Saudita, Síria, Jordânia, Iraque, Omã, Kuwait e Iêmen. Trata-se de uma das
áreas com a menor biodiversidade do planeta.
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No entanto, esse deserto apresenta
muitos recursos minerais, com destaque para o Petróleo, que, nessa região do
Oriente Médio, apresenta-se nas maiores quantidades do planeta. Em termos de
populações, existem povos – alguns deles nômades – sírios, curdos, turcos,
armênios e assírios.
A característica mais marcante desse
deserto é, sem dúvida, as construções nele realizadas. O destaque vai para a
supercidade de King Abdullah (em referência ao nome do rei saudita), que tem a
conclusão prevista para 2020 e deverá abrigar inicialmente cerca de dois
milhões de habitantes.
King Abdullah, uma cidade em construção no meio do deserto ¹
2º Deserto do Saara (9.000.000 km²)
O Deserto do Saara é o mais conhecido
dentre os desertos do mundo, uma vez que é o maior entre os “desertos quentes”,
apesar de, como todos os outros do mesmo tipo, as noites serem bastante frias,
com temperaturas próximas a 0ºC. A sua extensão envolve áreas de Argélia,
Chade, Egito, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Tunísia e Sudão, sendo
um marco natural para a regionalização do continente africano em África
do Norte e África Subsaariana.
Caravana no Deserto do Saara
Em alguns pontos, a paisagem do Saara é
formada por corpos rochosos e camadas de sedimentos compostos por pequenas
rochas, enquanto a maior parte é constituída por dunas móveis. Apesar de ser
uma das regiões mais inóspitas do planeta, ele também apresenta um dos pontos
mais férteis para a agricultura, ao longo das margens do Rio Nilo.
Ao todo, em áreas envolvendo as
proximidades desse rio e os inúmeros oásis existentes, o Saara abriga mais de
2,5 milhões de pessoas.
1º Antártida (14.000.000 km²)
A Antártida é a maior região que
apresenta condições inapropriadas para a vida e habitação, com temperaturas
baixíssimas e altitudes elevadas. Os termômetros medem, em média, cerca de
-30ºC, sendo que já houve casos em que alguns pontos apresentaram temperaturas
abaixo dos -80ºC. Em termos de altitude, as médias alcançam os 2.000 metros. Em
geral, as moradas humanas nesse continente gelado, localizado no Polo Sul do
Planeta, estão relacionadas com pesquisas científicas. A vegetação é escassa e
os animais existentes compreendem grupos de baleias, focas, pinguins,
albatrozes, gaivotas e outras espécies.
Sertão (da internet é FALSO).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
1)O sertão,
também conhecido como sertão nordestino, é uma das quatro
sub-regiões da Região Nordeste do Brasil,
sendo a maior delas em área territorial. Estende-se pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Pi-auí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
2)Ao
contrário dos demais semidesertos do mundo, o sertão não margeia um grande
deserto, mas sim zonas úmidas. Isso explica suas peculiaridades biomáticas e
sua atipicidade demográfica. Compreende as áreas dominadas pelo clima
tropicalsemiárido (quente e
seco) apresentando temperaturas médias elevadas, entre 25 ºC e
30 °C (ultrapassando os 42 ºC nos dias mais quentes somente no Raso
da Catarina na Bahia e
no centro-sul do Piauí) e duas estações bem definidas: uma chuvosa e
outra seca. 3)As chuvas
concentram-se em apenas três ou quatro meses do ano, e pluviosidade no Sertão
atinge a média de 750 milímetros anuais, sendo que em algumas áreas chove
menos de 500 milímetros ao ano.
História
4)Há
duas versões para explicar a origem da palavra Sertão durante a colonização do Brasil pelos
portugueses. A primeira sustenta que ao saírem do litoral brasileiro e se
interiorizarem, perceberam uma grande diferença climática nessa região semiárida.
Por isso, a chamavam de "desertão", ocasionado pelo clima quente e
seco. Logo, essa denominação foi sendo entendida como "de sertão",
ficando apenas a palavra Sertão. A segunda versão, mais confiável, descreve a
palavra como sendo derivada da palavra latina "sertanus", que
significa área deserta ou desabitada, que por sua vez deriva de
"sertum", que significa bosque.
5)O
primeiro processo do país de interiorização ocorreu nessa região, entre os
séculos XVI e XVII, com o deslocamento da criação de gado do
litoral, devido à pressão exercida pela expansão da lavoura de cana-de-açúcar,
que era o principal produto de exportação da economia
colonial. A área foi conquistada por povoadores de origem
europeia com escassos recursos e o desenvolvimento da pecuária possibilitou
o desbravamento nos sertões. Os caminhos de boiadas assim criados permitiram a
articulação e o intercâmbio entre o litoral nordestino e
o interior, dando origem a diversas cidades. O rio São Francisco constituiu
uma via natural de entrada para o Sertão, ampliando a extensão da área
envolvida nessas trocas.
Cabaceiras, no sertão da
Paraíba, possui o menor índice pluviométrico do Brasil, com apenas 350
milímetros de chuva por ano.
A savana estépica,
chamada no Brasil de caatinga, é a vegetação predominante do sertão - 50% do
sertão de 500.000 km2.
6)O
Sertão é a sub-região que apresenta o menor índice pluviométrico de
todo o país. A escassez e a distribuição irregular das chuvas nessa área
devem-se, sobretudo, à dinâmica das massas
de ar e, também à influência do relevo.
As chuvas geralmente ocorrem entre os meses de dezembro e abril. Porém em
certos anos, não ocorrem precipitações nesse
período e a estiagem pode se
prolongar dando origem às secas.
7)Os
mecanismos indutores de pluviosidade na região são a umidade da Amazônia,
a Zona de
Convergência Intertropical e as frentes
frias que organizam instabilidades sobre o Sertão.
Entretanto, observa-se a irregularidade na atuação desses sistemas
meteorológicos devido a inúmeros fatores. Seu período chuvoso depende
crucialmente da temperatura no Oceano Atlântico e
da ocorrência dos fenômenos El
Niño e La
Niña. As áreas que apresentam menor pluviosidade estão
localizadas no Vale do São Francisco,
entre a Bahia e Pernambuco,
e nas escarpas do planalto da Borborema,
no estado da Paraíba.
8)A
ocorrência das secas está diretamente relacionada ao fenômeno do aquecimento
das águas do Oceano Pacífico,
nas proximidades da costa oeste da América
do Sul, denominado El
Niño. Esse aquecimento do Pacífico ocorre
em períodos irregulares de três a sete anos, interferindo na circulação
dos ventos em escala global, e consequentemente, na distribuição das chuvas no
Sertão nordestino. Elas acarretam grandes prejuízos aos proprietários rurais,
que perdem suas lavouras e
criações, e à população em geral, que sofre com a falta de alimentos e água
potável nessa sub-região do Nordeste.
A área atingida pela seca equivale a três vezes o estado de São
Paulo.
9)As
chuvas esporádicas e o auxílio emergencial não podem fazer esquecer a
necessidade de se criarem alternativas eficazes para combater o problema. Uma
alternativa para garantir água durante a seca na zona
rural são as cisternas,
com capacidade para 15 mil litros custa cerca de R$ 1,8 mil e podem abastecer
uma família de cinco pessoas por sete a oito meses de estiagem.
10)Mapa dos municípios que
compõem o clima semiárido brasileiro
conforme delimitação feita pelo Ministério da
Integração Nacional em 2005.
Polígono das Secas
Com
o propósito de facilitar ações para combater as secas e amenizar os seus
efeitos sobre a população sertaneja, o governo
federal delimitou em 1951, o chamado Polígono
das Secas.
11)Inicialmente,
o Polígono abrangia cerca de 950 000 quilômetros
quadrados, estendendo-se pelas áreas de clima semiárido.
Entretanto, após a ocorrência de grandes secas, a área do Polígono foi
ampliada, alcançando parte do estado de Minas
Gerais, também atingido pelas estiagens.
12)Diversos
órgãos do governo são responsáveis pelo combate às secas, especialmente o DNOCS
(Departamento
Nacional de Obras Contra as Secas), que coordena
programas de irrigação, construção de poços
artesianos e açudes,
bem como outras funções, visando amenizar os problemas da população.
13)Caatinga
A Estepe,
chamada de Caatinga no Brasil,
é a vegetação predominante em todo Sertão e em parte do Agreste.
Ela ocupa as áreas de clima semiárido, resistindo às secas através de
adaptações naturais, é um tipo de vegetação xerófila de
semidesertos.
Demografia
Centros urbanos
O
seu maior polo geopolítico e civilizacional fica na sua parte mais setentrional
e costeira, ou seja, Fortaleza,
que também é uma das nove capitais da região.
O
sertão também conta com importantes centros urbanos que exercem significativa
influência na região, tais como: Picos, Pedro II, Oeiras e São Raimundo Nonato no Piauí; Juazeiro
do Norte, Sobral, Icó e Crato no Ceará; Mossoró, Caicó, Assu e Currais
Novos no Rio Grande do Norte; Patos, Sousa, Cajazeiras e Pombal na Paraíba; Petrolina, Serra
Talhada, Araripina e Arcoverde em Pernambuco; Delmiro
Gouveia, Santana do Ipanema, São José da Tapera e Pão de Açúcar em Alagoas;
e Vitória da Conquista, Juazeiro, Jequié e Barreiras na Bahia.
16)Regiões metropolitanas
O
sertão possui seis regiões metropolitanas oficiais, sendo a mais importante
a Região
Metropolitana de Fortaleza. Segue abaixo a
população de cada uma. Os dados são de 2010.
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NOTA: Fortaleza não é sertão –
é litoral e brejos de baixadas.
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No dicionário da língua
portuguesa sertão é um lugar longe do mar, ou afastado do litoral.
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Na colonização do NE os colonizadores,
feito caranguejos, ficaram no litoral; Macaíba, RN que está a menos de 10 km
do Mar seria sertão, ou seja, lugar longe do Mar.
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Na prática, e pelas
características físicas e biológicas o sertão estar a 90km do Mar; No RN, PB
PE AL SE BA existem o agreste e zona
da mata entre o litoral e o sertão de caatingas; no CE e PI existem os brejos
de baixadas e brejos de altitudes entre o sertão de caatingas e o Mar.
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Aproveitamos o texto da
Wikipédia (na internet) e fizemos cortes e emendas para torná-lo real,
confiável.
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Abaixo, o termo cultura
(agrícola), citando a competição entre a zona da mata e o sertão pelo cultivo
de cana-de-açúcar, o que é uma inverdade: 1) no sertão o cultivo de cana de
açúcar só nos brejos de baixadas e de altitude, como é o caso do CE e PI que
não tem zona da mata. 2) no agreste RNPBPEALSEBA se cultivou cana de açúcar
nos BREJOS; CE e PI não tem agreste.
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No MA não tem sertão de
caatingas, porém tem brejos de altitudes e de baixadas.
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Cultura
17)O
sertão compete com a Zona
da Mata pelos melhores carnavais da
região (FALSO). O mesmo ocorre com o São
João, já que o Agreste possui os maiores, porém o
sertão compete com muitos dos melhores festivais, dentre os quais se destacam o
de Patos e Mossoró.
No litoral semiárido, também existe a cultura do jangadeiro setentrional, tido
como o arquétipo do cearense,
mas que não reflete tanto o sertanejo meridional, sem litoral. O principal
ritmo nativo do Sertão é o forró.
Muito
embora não seja divulgado na grande mídia, a região do sertão é farta no
tocante à cultura da poesia popular. É imensa a quantidade de pessoas com
habilidade na arte da rima e no improvisar de versos. Através desses
repentista, algumas canções tornaram-se conhecidas nacionalmente: como exemplo,
a música "Mulher nova bonita e carinhosa", conhecida na interpretação
da cearense Amelinha e do
paraibano Zé Ramalho é
de autoria do cantador repentista pernambucano, Otacílio Batista. Outro exemplo
é a música "A volta da asa branca", de autoria de Zé
Dantas, outro sertanejo pernambucano, da cidade de Carnaíba.
A
cultura norte-mineira é
uma das mais ricas do Brasil e se difere em cada região, mas se baseia em
festas religiosas e folclóricas como levantamento de mastro e os famosos
Catopês das Festas de Agosto em Montes
Claros. Tem forte influência das lendas e crenças que
rondam o Rio São Francisco nas cidades ribeirinhas como Januária, Pirapora, Manga entre
outras. Na região do Grande Sertão Veredas, existe a forte tradição da Folia
dos Três Reis Magos, que acontece todos os anos
no início do ano: os foliões passam de casa em casa e são servidos pão
de queijo feito no forno caipira, pinga e café.
Uma grande festa na casa de um dos foliões ou devoto fecha a celebração.
O vale do Jequitinhonha é
também bastante rico culturalmente.
Cronologia
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Século XVII: O
sertão é a última região a leste de Tordesilhas a ser conquistada aos nativos
(curiosamente a costa de latitude similar foi das primeiras a tal - a questão
hidro-geológica explica bastante), no entanto a pioneira na grande pecuária que
se desenvolve nas principais bacias da zona (São Francisco, Jaguaribe,
Piranhas-Açú, alto Paraíba, etc).
·
Século XVIII: Um
colono luso-nordestino radicado na estepe franciscana lidera os emboabas rumo a
vitória contra os paulistas na direção do alto São Francisco.
·
Século XIX: A
decadência da pecuária é compensada pelo boom do algodão exportado para o
noroeste inglês a exemplo de Liverpool.
·
Século XX:
Grandes levas de sertanejos pós-boom do algodão vão na direção da Amazônia onde
conquistam o Acre, mas também vão a outros biomas do próprio Nordeste nas sedes
estaduais e outras regiões (principalmente SP). Muitas personalidades e famosos
de várias zonas do país fora da estepe descendem diretamente de sertanejos em
várias gerações.
·
18)XXI: A
transposição do rio São Francisco gera novas expectativas para o retorno da
estepe a grande economia interna e externa a exemplo do que já ocorre na bacia
do Jaguaribe, Açú, São Francisco, dentre outros, onde há forte exportação de
frutas tropicais para o mercado do norte europeu e até mesmo a única zona vinícula
semi-equatorial do mundo, com duas safras por ano. Este vinho único descende de
sementes ítalo-estadunidenses, já que as trazidas da Itália para o planalto
meridional (região inicial de plantio) não se adaptaram as condições destas
longitudes americanas.
Para tornar esse texto (acima) da Wikipédia real, com
credibilidade, enumeramos cada tópico, de 1 a 18, e agora vamos á informação
científica:
1) Sertão de caatingas = sertão do NE em
8 Estados; o MA tem sertão, mas não tem caatingas;
2) A caatinga inserida no sertão é uma
infinidade de clareiras, semiárido natural do NE porque não tem solo; no sertão
há também brejos de altitudes úmidos, cerrados, várzeas férteis de rios;
3) Média de 750mm ao ano é fantasia;
nos últimos 3.000 anos a oferta de
chuvas variou de 300mm (em 1 ano) a 1.100m (em um ano) , média de 500mm ao ano,
para a qual a flora e a fauna estavam adaptadas, sofrendo com 300mm e com
1.100mm ao ano;
4) No tempo da colonização o sertão NE recebia um
volume de chuvas maior do que em 90% de Portugal; fora da caatinga a flora e a
fauna do sertão foi mais significativa do que em 80% da Europa;
5) Pressão da cana de açúcar da zona da
mata NE;
6) O índice de chuvas no sertão NE foi
maior do que nos pampas gaúchos; todos os anos chove no sertão, no mínimo 300mm
em 60 dias de estação chuvosa;
7)os indutores de pluviosidade foram
inibidos pelo desmatamento bestial
8) tem a ver também com a temperatura
da água do Oceano Atlântico;
9)O governo e a comunidade não criaram qualquer alternativa
para se disponibilizar de água no verão seco do sertão que pode durar 240 dias;
10) são 1.133 municípios em 900.000 km² do sertão, do
agreste, dos brejos e até da zona da mata; com MG chega-se a 1.200.000km².
11) foram criados dezenas de órgãos federais e estaduais
supostamente para resolver o problema da escassez de chuvas no verão, BESTAS e
MULAS que oficializaram a indústria da seca;
12) só existe caatingas no sertão;
13) Fortaleza não tem qualquer característica de sertão – nem
geográfica, nem ecológica, nem ambiental, nem atmosférica;
14)Vitória da Conquista - BA é agreste e não tem caatingas;
15) a única região metropolitana no sertão é Teresina-PI, mas
não tem caatinga;
16) – Falso;
17)transposição do rio São Francisco? Jamais funcionará como
preconizado;
18) A seca nordestina não tem nada a ver com
escassez de chuvas – é criada e mantida pela ignorância e extravagância, ou
melhor, analfabetismo científico BR; o texto da Wikipédia deu prova cabal desta
afir
Diante da vontade INOCENTE de se fazer um deserto seco no NE, depois de se ter criado uma seca artificial e um semiárido artificial, nós, FEMeA que fazemos Educação Ambiental Científica, e em sendo parte dessa sociedade estúpida BR, temos o DEVER de justiça de continuar a desenvolver esse TRABALHO como forma de convencer, pelo menos, os visitadores desse BLOG de que criar um deserto seco no BR é mais complicado do que foi multiplicar o semiárido natural do NE para 1.200.000 km² no NE MG. Mas temos de concordar que os brasileiros podem ter sucesso nesse intento ao copiar literatura ambiental dos USA e de Israel, desertos secos onde chove, no máximo 100mm ao ano; o primeiro texto de 4 desertos secos e um deserto úmido; segundo texto sobre o "Falso sertão da Internet", com nossa opinião abalizada; e ainda comentários sobre 3 fotografias que mostram como o governo e a comunidade acadêmica transformaram terras úmidas e férteis do Agreste em semiárido.
ResponderExcluirNa foto 1 no agreste RN grandes árvores verdes, dispersas, que representam o que seria a mata nativa de cerrado de 0,60m3 por m2, graças a uma oferta média de chuvas de 700mm ao ano, ou 700 litros de água por m2 ao ano, vendo-se nessa imagem o que resta da vegetação não chega a 0,07m3 por m2; se considerarmos que a cobertura vegetal é o quinto Elemento da Natureza, isto significa que os elementos do clima sofreram um revés extraordinário; o que se vê são campos de pastagem, sem pastagem por causa do desmatamento de dezenas de anos; mas o que mais se agravou nessa mudança nos elementos do clima é quanto á chuva 2: olhando-se essas nuvens escuras, densas, a primeira impressão é de que se trata de nuvens tupo nimbos de temporal, porém observamos que a precipitação não passa de 10mm, ou que é uma condição nova (comum nos desertos secos) nessa área (agreste). na foto 3 gado bovino morto noa agreste, e o que chama a atenção é que na área coberta pela foto há relva seca, que seria o pasto para o gado comer e arbustos verdes; com o desmatamento incondicional do agreste NE, cerca de 50.000 km2 do RN a BA, a oferta de chuvas não só diminuiu de volume, quanto de duração; isto significa dizer que as plantas tipo relva e gramíneas que são de ciclo de 180 dias, tiveram o ciclo de vida reduzido, secando morrendo com até 120 dias, mas também algumas das plantas nativas, pasto do gado, não mais se reproduzem, diminuindo a probabilidade de se criar gado, e hoje são 20 hectares de terras para cada cabeça de gado bovino; Toda planta tem alimentos para os animais herbívoros, e tudo o que a gente comem vem, ou veio do Reino Vegetal, e consequentemente de um regime de chuvas estabelecido há milhares de anos. Não há como reduzir a cobertura vegetal de 0,60m³ por m2 para 0,06m3/m², numa área de 50.000 km², sem as consequências exemplificadas, com propriedade neste comentário.
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